Compreendendo o diabetes: tipos, sintomas, fatores de risco e prevenção
- março 31, 2025
- 3:08 pm
Compreendendo o diabetes: tipos, sintomas, fatores de risco e prevenção
O diabetes é uma condição de saúde cada vez mais comum no Brasil, afetando milhões de pessoas. Trata-se de uma doença crônica que ocorre quando o corpo não consegue produzir insulina suficiente ou não consegue utilizá-la adequadamente, levando ao aumento dos níveis de glicose no sangue. Esse desequilíbrio pode resultar em sérias complicações de saúde, como problemas no coração, nos rins, nos nervos e na visão. A boa notícia é que a doença pode ser controlada com a mudança de hábitos e o tratamento adequado.
O que é o diabetes?
A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas e é responsável por regular a glicose no sangue, transformando-a em energia para as células do corpo. Quando esse processo não ocorre corretamente, a glicose se acumula no sangue, causando uma série de complicações ao longo do tempo. O diabetes pode se manifestar de diferentes formas, e a seguir, falaremos sobre os tipos mais comuns da doença.
Tipos de Diabetes
1. Diabetes tipo 1
O diabetes tipo 1 é uma doença autoimune e crônica, em que o sistema imunológico ataca as células do pâncreas responsáveis pela produção de insulina. Esse tipo de diabetes é mais comum em crianças e jovens, mas também pode ser diagnosticado em adultos. Ele representa cerca de 5% a 10% dos casos de diabetes no Brasil.
Sintomas comuns do diabetes tipo 1:
Fome frequente
Sede constante
Vontade de urinar várias vezes ao dia
Perda de peso
Fraqueza
Fadiga
Mudanças de humor
Náusea e vômito
O tratamento para o diabetes tipo 1 exige o uso diário de insulina, junto a outros medicamentos, para manter o controle da glicose no sangue.
2. Diabetes tipo 2
O diabetes tipo 2 ocorre quando o corpo não consegue utilizar adequadamente a insulina produzida, levando ao aumento da glicose no sangue. Esse tipo de diabetes está associado a fatores de estilo de vida, como sobrepeso, sedentarismo, alimentação inadequada e doenças como hipertensão e triglicerídeos elevados. Cerca de 90% dos pacientes diabéticos no Brasil têm o tipo 2.
Sintomas comuns do diabetes tipo 2:
Fome frequente
Sede constante
Formigamento nas mãos e pés
Vontade de urinar diversas vezes
Infecções frequentes
Feridas que demoram para cicatrizar
Visão embaçada
O tratamento envolve mudanças no estilo de vida, medicamentos e, em alguns casos, insulina.
3. Pré-diabetes
O pré-diabetes é uma condição em que os níveis de glicose estão elevados, mas ainda não são altos o suficiente para um diagnóstico de diabetes. Essa fase é um alerta importante para quem corre risco de desenvolver a doença. A boa notícia é que, com a adoção de hábitos saudáveis, o pré-diabetes pode ser revertido.
Fatores de risco do pré-diabetes incluem:
Obesidade
Hipertensão
Níveis elevados de triglicerídeos
Alterações no colesterol
A prática regular de exercícios físicos e uma alimentação saudável são fundamentais para controlar a glicose e prevenir a evolução para o diabetes.
4. Diabetes Gestacional
Este tipo de diabetes ocorre durante a gravidez e afeta entre 2% a 4% das gestantes. A glicose no sangue sobe acima do normal, mas não o suficiente para ser classificado como diabetes tipo 2. As mulheres que desenvolvem diabetes gestacional têm maior risco de complicações durante a gravidez e o parto, além de estarem mais propensas a desenvolver diabetes tipo 2 no futuro.
Fatores de risco para diabetes gestacional:
Idade avançada
Obesidade
Histórico familiar de diabetes
Durante o pré-natal, é importante que todas as gestantes façam exames para detectar possíveis alterações nos níveis de glicose.
5. Diabetes Latente Autoimune do Adulto (LADA)
O LADA é uma condição que afeta adultos e é caracterizada pela destruição das células pancreáticas por meio de um processo autoimune. Ela pode ser confundida com o diabetes tipo 2, mas o tratamento e o acompanhamento são diferentes.
Fatores de risco
Alguns fatores aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver diabetes, especialmente o tipo 2. São eles:
Histórico familiar de diabetes
Sobrepeso ou obesidade
Pressão alta
Colesterol alto ou alteração nos triglicerídeos
Sedentarismo
Idade avançada
Síndrome de ovários policísticos
Uso de medicamentos como glicocorticoides
Sintomas gerais do diabetes
A vigilância sobre os sintomas é essencial para um diagnóstico precoce e controle eficaz da doença. Os principais sinais incluem:
Fome excessiva
Sede constante
Urinação frequente
Perda de peso inexplicada
Cansaço extremo
Infecções frequentes
Feridas que demoram para cicatrizar
Visão embaçada
Prevenção e controle do diabetes
A boa notícia é que o diabetes pode ser prevenido ou controlado com mudanças no estilo de vida. Aqui estão algumas dicas fundamentais:
Pratique atividades físicas regularmente: Exercícios como caminhada, natação ou musculação ajudam a controlar o peso e melhoram a resposta do corpo à insulina.
Adote uma alimentação saudável: Evitar alimentos ricos em açúcar e gordura e priorizar frutas, legumes, grãos integrais e proteínas magras é essencial para manter os níveis de glicose sob controle.
Evite o consumo de álcool, tabaco e outras drogas: Essas substâncias podem agravar o quadro de saúde de quem já tem ou está em risco de desenvolver diabetes.
Conclusão
Com a conscientização e a mudança de hábitos, é possível prevenir e controlar o diabetes, melhorando a qualidade de vida e evitando complicações graves. Caso você identifique algum sintoma da doença ou tenha fatores de risco, não deixe de procurar um médico para avaliação e orientação adequada.
O cuidado com a saúde é fundamental, e prevenir o diabetes é um passo importante para uma vida mais saudável e plena.
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Como ler e entender a bula de forma simples
- dezembro 19, 2025
- 8:00 am
Introdução: a bula como sua aliada
A bula de um medicamento é muito mais do que um papel dobrado dentro da caixa. Ela é um documento oficial, validado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que contém todas as informações necessárias para garantir que você use o medicamento de forma segura e eficaz. Muitas vezes, o texto técnico e a linguagem formal podem intimidar, fazendo com que o paciente a ignore. No entanto, dedicar alguns minutos para entender a bula é o ato mais importante que você pode fazer pela sua segurança. Este guia vai te ajudar a desvendar as seções mais importantes.
1. Identificação: o que você está tomando?
A primeira parte da bula é a seção de identificação e deve ser a mais fácil de entender:
Nome do Medicamento (Comercial): É o nome fantasia (ex: Tylenol).
Nome da Substância Ativa (Genérico): É o princípio ativo que realmente trata a doença (ex: Paracetamol). É sempre recomendado que você conheça o nome genérico.
Forma Farmacêutica e Concentração: Como o remédio se apresenta (comprimido, cápsula, xarope) e a quantidade do princípio ativo por dose (ex: 500 mg, 20 mg/ml). Confirme se a concentração da bula é exatamente a mesma que a prescrita pelo seu médico.
2. Indicações: para que ele serve?
Esta seção é direta: ela lista as doenças ou condições para as quais o medicamento foi aprovado.
Verifique a correspondência: Certifique-se de que a indicação listada corresponde ao motivo pelo qual o médico o prescreveu. Se um medicamento tem múltiplas indicações, você deve entender qual delas se aplica ao seu caso.
3. Como usar: a dosagem correta
Esta é a parte mais crítica para a eficácia do tratamento.
Posologia (Horário e Duração): Qual a dose (em comprimidos, gotas ou ml), a frequência (de 8 em 8 horas, uma vez ao dia) e a duração total do tratamento. Nunca altere a dose ou interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Administração: Se deve ser tomado com ou sem alimentos, se o comprimido pode ser mastigado, partido ou deve ser engolido inteiro. Atenção: Medicamentos tomados com estômago vazio são geralmente melhor absorvidos, mas podem causar mais irritação gástrica.
4. Contraindicações e advertências: quando não usar
Esta seção é crucial para a segurança e lista as situações em que o medicamento não deve ser usado, pois pode ser perigoso.
Contraindicações: Condições específicas (ex: gravidez, alergia ao princípio ativo, insuficiência renal grave) que impedem o uso. Se alguma delas se aplicar a você, pare imediatamente e consulte o seu médico.
Advertências e Precauções: Situações que exigem cautela ou monitoramento (ex: “Usar com cautela em pacientes com glaucoma”). Esta seção também lista interações medicamentosas importantes com outros remédios, álcool ou alimentos.
5. Reações adversas: o que pode acontecer
As reações adversas são os efeitos colaterais. Elas são listadas por frequência para que você entenda o risco:
Muito Comuns e Comuns: Podem afetar 1 em 10 ou 1 em 100 pacientes (ex: dor de cabeça, náuseas leves).
Raras ou Muito Raras: Afetam pouquíssimos pacientes, mas são frequentemente as mais graves.
É importante saber quais são as reações adversas mais comuns para que você não se assuste. No entanto, se você experimentar uma reação grave ou alérgica (inchaço, dificuldade para respirar), procure ajuda médica imediatamente.
6. Armazenamento e validade
Condições de Armazenamento: Verifique se o medicamento precisa ser guardado na geladeira, protegido da luz ou da umidade. Armazenar um medicamento de forma incorreta pode fazê-lo perder a eficácia.
Data de Validade: Nunca tome um medicamento vencido.
Conclusão: o farmacêutico como seu mentor
Lembre-se: o farmacêutico da Drogasil está sempre à disposição para esclarecer qualquer ponto da bula que você não tenha entendido. Não hesite em perguntar sobre posologia, contraindicações ou interações medicamentosas. Ler a bula não é um fardo; é o seu ato de responsabilidade para garantir que o seu tratamento seja o mais seguro e eficaz possível.
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O efeito da mudança de estação no organismo
- dezembro 16, 2025
- 8:38 am
Introdução: o nosso relógio biológico
O corpo humano é uma máquina extraordinariamente adaptável, mas é profundamente influenciado pelas mudanças ambientais que ocorrem ao longo do ano. Somos regidos pelo Ritmo Circadiano, nosso relógio biológico interno que responde primariamente à luz solar e regula funções essenciais como o sono, a produção hormonal e o metabolismo. Quando as estações mudam, com variações na temperatura, umidade e, crucialmente, no tempo de exposição solar, nosso organismo é forçado a se reajustar. Essas transições podem afetar tudo, desde o nosso humor até a nossa imunidade.
O impacto da luz e da melatonina
A mudança na duração dos dias é o fator que mais diretamente afeta o nosso corpo:
Menos Luz (Outono/Inverno): A redução da exposição solar, especialmente nos meses mais frios, leva à produção prolongada de melatonina (o hormônio do sono). Isso pode resultar em sonolência durante o dia, fadiga e, em alguns indivíduos, no Transtorno Afetivo Sazonal (TAS) – uma forma de depressão ligada à falta de luz. A falta de sol também diminui a produção de Vitamina D, crucial para a saúde óssea e o sistema imunológico.
Mais Luz (Primavera/Verão): O aumento das horas de luz inibe a melatonina, resultando em uma maior sensação de energia e vigília. Embora isso seja geralmente positivo, pode perturbar o sono de quem tem horários noturnos tardios. A maior exposição solar, por sua vez, aumenta a produção de Vitamina D, melhorando o humor e a função imunológica.
Imunidade e alergias: a transição sazonal
A mudança de estação é frequentemente associada a picos de doenças respiratórias e alergias.
Inverno: O frio e o tempo seco facilitam a permanência dos vírus no ar e nos obrigam a passar mais tempo em ambientes fechados com pouca ventilação, aumentando a exposição a patógenos. O estresse imunológico é maior.
Primavera: Esta estação é o palco principal das alergias. A mudança de temperatura e o aumento da polinização liberam grandes quantidades de alérgenos (pólen) no ar. O corpo reage com rinite alérgica, conjuntivite e asma, sobrecarregando o sistema imunológico com uma resposta de hipersensibilidade.
Metabolismo e hidratação
As necessidades metabólicas do nosso corpo mudam drasticamente entre as estações:
Inverno: O corpo trabalha mais para manter a temperatura interna (termogênese), o que pode aumentar a necessidade calórica. Há uma tendência natural a procurar alimentos mais densos e gordurosos.
Verão: A regulação da temperatura passa a focar-se no resfriamento através da transpiração. O risco de desidratação aumenta exponencialmente, e a necessidade de repor eletrólitos torna-se vital. O metabolismo basal pode ser ligeiramente mais lento, mas a atividade física, se praticada, costuma ser mais intensa.
Saúde mental e adaptação
Além do TAS, a transição entre estações exige um esforço mental e social. Há quem experimente a chamada “fadiga primaveril”, um cansaço inexplicável ligado à desregulação hormonal.
Dicas de Adaptação: Para mitigar os efeitos negativos, é essencial manter a higiene do sono (ir para a cama e acordar nos mesmos horários), garantir uma exposição solar diária segura (para otimizar a Vitamina D), aumentar a hidratação no calor e reforçar a dieta com frutas e vegetais da época. Em caso de mudanças severas de humor, a consulta médica é fundamental.
Conclusão: sintonize-se com a natureza
Nosso corpo está intrinsecamente ligado aos ciclos da natureza. Estar ciente das mudanças hormonais, imunológicas e metabólicas que a mudança de estação desencadeia permite-nos fazer ajustes preventivos no estilo de vida. Ao respeitar o ritmo da natureza e do nosso próprio corpo, garantimos uma transição mais suave e um estado de saúde mais robusto ao longo de todo o ano.
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O efeito do stress crônico no coração
- dezembro 12, 2025
- 8:00 am
Introdução: o stress moderno e o seu preço
O stress não é apenas uma sensação; é uma resposta fisiológica poderosa e primitiva que, historicamente, ajudava os humanos a lutar ou a fugir do perigo. No entanto, no mundo moderno, o “perigo” é frequentemente substituído por prazos, problemas financeiros ou conflitos interpessoais. Quando esta resposta é acionada repetidamente, tornando-se stress crónico, o nosso corpo nunca tem tempo para relaxar. O coração, o órgão mais sensível a esta tensão constante, paga um preço elevado. Entender a ligação entre a mente stressada e o coração sobrecarregado é crucial para a prevenção cardiovascular.
A fisiologia do stress: a cascata de hormonas
Quando o stress agudo ocorre, o corpo liberta uma cascata de hormonas que preparam o corpo para a ação. Este mecanismo, essencial para a sobrevivência, é mediado principalmente por duas hormonas:
Adrenalina (Epinefrina): Causa um aumento imediato na frequência cardíaca e na força das contrações do músculo cardíaco, além de elevar a pressão arterial.
Cortisol: Conhecido como a “hormona do stress”, o cortisol aumenta o açúcar no sangue (glicose) para fornecer energia rápida. Quando libertado cronicamente, ele mantém o corpo num estado de alerta e inflamação constante.
No stress crónico, estes níveis hormonais permanecem elevados. O coração e os vasos sanguíneos são forçados a trabalhar continuamente sob pressão excessiva.
O impacto direto no sistema cardiovascular
O stress crónico não afeta o coração apenas indiretamente (por maus hábitos); ele causa danos fisiológicos diretos ao longo do tempo:
Hipertensão (Pressão Alta): A adrenalina e o cortisol causam a vasoconstrição (estreitamento dos vasos sanguíneos) e aumentam o volume de sangue a ser bombeado. Com o tempo, esta pressão constante enfraquece as artérias, levando à hipertensão arterial crónica, um dos principais fatores de risco para enfarte e AVC.
Inflamação Crónica: O cortisol elevado sustenta a inflamação sistémica. Esta inflamação pode levar à formação e instabilidade de placas de ateroma (depósitos de gordura) nas paredes das artérias, acelerando o processo de aterosclerose (endurecimento das artérias).
Arritmias: O coração, constantemente estimulado por níveis altos de adrenalina, pode desenvolver distúrbios do ritmo cardíaco, como a fibrilação auricular, aumentando o risco de coágulos e AVC.
Cardiomiopatia de Takotsubo (Síndrome do Coração Partido): Em casos de stress emocional intenso e repentino, pode ocorrer uma condição rara, mas grave, onde o stress causa o enfraquecimento repentino e temporário do músculo cardíaco.
O elo indireto: stress e hábitos de risco
O stress crónico também sabota o coração ao nos levar a adotar comportamentos pouco saudáveis como mecanismos de coping (enfrentamento):
Alimentação Emocional: Tendência a consumir alimentos ricos em gorduras saturadas, açúcares e calorias vazias (o chamado comfort food), contribuindo para o aumento do peso e dos níveis de colesterol LDL e triglicerídeos.
Sedentarismo: A fadiga e o esgotamento causados pelo stress levam à inatividade física, que é um forte fator de risco cardiovascular.
Abuso de Substâncias: O stress aumenta a probabilidade de fumar (o tabaco é um inimigo direto do coração), beber álcool em excesso ou usar substâncias, todas altamente prejudiciais à saúde cardiovascular.
Privação do Sono: O stress interfere no sono de qualidade, e a privação crónica do sono está associada à pressão alta e ao aumento da inflamação.
Conclusão: a gestão do stress como prevenção cardiovascular
O stress crónico não é apenas uma preocupação da saúde mental, mas sim um fator de risco cardiovascular concreto e mensurável. Para proteger o seu coração, a gestão do stress deve ser incorporada no seu plano de saúde:
Mindfulness e Meditação: Práticas que demonstraram reduzir os níveis de cortisol.
Exercício Regular: Atua como um potente libertador de tensão e melhora a função vascular.
Priorizar o Sono: Garantir 7 a 9 horas de sono de qualidade por noite.
Apoio Profissional: Não hesite em procurar um psicólogo ou terapeuta para desenvolver estratégias eficazes de enfrentamento do stress.
Tratar o stress não é um luxo, é uma necessidade para manter o seu sistema cardiovascular resiliente e o seu coração a bater forte e no ritmo certo.
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Dezembro aumenta a tristeza? Como lidar?
- dezembro 10, 2025
- 8:00 am
Dezembro costuma trazer luzes, reencontros e clima festivo mas também pode intensificar emoções difíceis. Sentimentos como tristeza, nostalgia, solidão, cansaço extremo e ansiedade são mais comuns do que parecem nesta época. A combinação de expectativas sociais, balanço do ano, lembranças afetivas e pressão por “estar bem” pode deixar tudo mais pesado.
A boa notícia é que existem formas saudáveis de atravessar esse período com mais suavidade e autocuidado.
Por que dezembro mexe tanto com as emoções?
Expectativas impostas
A ideia de que todos precisam estar felizes, celebrando e socializando cria um contraste doloroso para quem está passando por desafios emocionais.
Comparações sociais
As redes sociais podem reforçar um “ideal de felicidade” que não corresponde à realidade, aumentando a sensação de inadequação.
Balanço emocional do ano
O fim do ciclo naturalmente convida a revisitar perdas, mudanças e metas não cumpridas.
Sobrecarga
Compromissos, viagens, mudanças de rotina e despesas extras podem aumentar o stress.
Como atravessar dezembro com mais leveza
1. Respeite seus limites emocionais
Não precisa participar de todos os eventos. Dê espaço para descanso e silêncio quando necessário.
2. Reorganize expectativas
Nem tudo precisa ser perfeito. Reduzir a exigência interna diminui a pressão e torna a época mais autêntica.
3. Priorize pequenas rotinas de autocuidado
Caminhar ao ar livre, manter horários de sono e reservar momentos para si ajudam a estabilizar o humor.
4. Busque conexões que nutrem
Aproxime-se de pessoas com quem você realmente se sente bem. Relações genuínas fazem diferença enorme nesta época.
5. Converse sobre o que sente
Falar com amigos, familiares ou um profissional pode aliviar o peso emocional e ajudar a colocar as emoções em perspectiva.
6. Reduza o consumo de álcool
O álcool pode potencializar a tristeza e a ansiedade. Beber com moderação ajuda a proteger a saúde mental.
Como a Dose Certa pode ajudar no seu bem-estar emocional
A regularidade da medicação é especialmente importante quando o emocional está sensível. A Dose Certa mantém as doses no horário certo, com praticidade e organização para que você não interrompa seu tratamento mesmo em períodos de rotina alterada, viagens ou maior stress.
Com mais tranquilidade na gestão dos medicamentos, sobra espaço para cuidar do que importa: você.


