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Compreendendo o diabetes: tipos, sintomas, fatores de risco e prevenção

Compreendendo o diabetes: tipos, sintomas, fatores de risco e prevenção

O diabetes é uma condição de saúde cada vez mais comum no Brasil, afetando milhões de pessoas. Trata-se de uma doença crônica que ocorre quando o corpo não consegue produzir insulina suficiente ou não consegue utilizá-la adequadamente, levando ao aumento dos níveis de glicose no sangue. Esse desequilíbrio pode resultar em sérias complicações de saúde, como problemas no coração, nos rins, nos nervos e na visão. A boa notícia é que a doença pode ser controlada com a mudança de hábitos e o tratamento adequado.

O que é o diabetes?

A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas e é responsável por regular a glicose no sangue, transformando-a em energia para as células do corpo. Quando esse processo não ocorre corretamente, a glicose se acumula no sangue, causando uma série de complicações ao longo do tempo. O diabetes pode se manifestar de diferentes formas, e a seguir, falaremos sobre os tipos mais comuns da doença.

Tipos de Diabetes

1. Diabetes tipo 1

O diabetes tipo 1 é uma doença autoimune e crônica, em que o sistema imunológico ataca as células do pâncreas responsáveis pela produção de insulina. Esse tipo de diabetes é mais comum em crianças e jovens, mas também pode ser diagnosticado em adultos. Ele representa cerca de 5% a 10% dos casos de diabetes no Brasil.

Sintomas comuns do diabetes tipo 1:

  • Fome frequente

  • Sede constante

  • Vontade de urinar várias vezes ao dia

  • Perda de peso

  • Fraqueza

  • Fadiga

  • Mudanças de humor

  • Náusea e vômito

O tratamento para o diabetes tipo 1 exige o uso diário de insulina, junto a outros medicamentos, para manter o controle da glicose no sangue.

2. Diabetes tipo 2

O diabetes tipo 2 ocorre quando o corpo não consegue utilizar adequadamente a insulina produzida, levando ao aumento da glicose no sangue. Esse tipo de diabetes está associado a fatores de estilo de vida, como sobrepeso, sedentarismo, alimentação inadequada e doenças como hipertensão e triglicerídeos elevados. Cerca de 90% dos pacientes diabéticos no Brasil têm o tipo 2.

Sintomas comuns do diabetes tipo 2:

  • Fome frequente

  • Sede constante

  • Formigamento nas mãos e pés

  • Vontade de urinar diversas vezes

  • Infecções frequentes

  • Feridas que demoram para cicatrizar

  • Visão embaçada

O tratamento envolve mudanças no estilo de vida, medicamentos e, em alguns casos, insulina.

3. Pré-diabetes

O pré-diabetes é uma condição em que os níveis de glicose estão elevados, mas ainda não são altos o suficiente para um diagnóstico de diabetes. Essa fase é um alerta importante para quem corre risco de desenvolver a doença. A boa notícia é que, com a adoção de hábitos saudáveis, o pré-diabetes pode ser revertido.

Fatores de risco do pré-diabetes incluem:

  • Obesidade

  • Hipertensão

  • Níveis elevados de triglicerídeos

  • Alterações no colesterol

A prática regular de exercícios físicos e uma alimentação saudável são fundamentais para controlar a glicose e prevenir a evolução para o diabetes.

4. Diabetes Gestacional

Este tipo de diabetes ocorre durante a gravidez e afeta entre 2% a 4% das gestantes. A glicose no sangue sobe acima do normal, mas não o suficiente para ser classificado como diabetes tipo 2. As mulheres que desenvolvem diabetes gestacional têm maior risco de complicações durante a gravidez e o parto, além de estarem mais propensas a desenvolver diabetes tipo 2 no futuro.

Fatores de risco para diabetes gestacional:

  • Idade avançada

  • Obesidade

  • Histórico familiar de diabetes

Durante o pré-natal, é importante que todas as gestantes façam exames para detectar possíveis alterações nos níveis de glicose.

5. Diabetes Latente Autoimune do Adulto (LADA)

O LADA é uma condição que afeta adultos e é caracterizada pela destruição das células pancreáticas por meio de um processo autoimune. Ela pode ser confundida com o diabetes tipo 2, mas o tratamento e o acompanhamento são diferentes.

Fatores de risco

Alguns fatores aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver diabetes, especialmente o tipo 2. São eles:

  • Histórico familiar de diabetes

  • Sobrepeso ou obesidade

  • Pressão alta

  • Colesterol alto ou alteração nos triglicerídeos

  • Sedentarismo

  • Idade avançada

  • Síndrome de ovários policísticos

  • Uso de medicamentos como glicocorticoides

Sintomas gerais do diabetes

A vigilância sobre os sintomas é essencial para um diagnóstico precoce e controle eficaz da doença. Os principais sinais incluem:

  • Fome excessiva

  • Sede constante

  • Urinação frequente

  • Perda de peso inexplicada

  • Cansaço extremo

  • Infecções frequentes

  • Feridas que demoram para cicatrizar

  • Visão embaçada

Prevenção e controle do diabetes

A boa notícia é que o diabetes pode ser prevenido ou controlado com mudanças no estilo de vida. Aqui estão algumas dicas fundamentais:

  • Pratique atividades físicas regularmente: Exercícios como caminhada, natação ou musculação ajudam a controlar o peso e melhoram a resposta do corpo à insulina.

  • Adote uma alimentação saudável: Evitar alimentos ricos em açúcar e gordura e priorizar frutas, legumes, grãos integrais e proteínas magras é essencial para manter os níveis de glicose sob controle.

  • Evite o consumo de álcool, tabaco e outras drogas: Essas substâncias podem agravar o quadro de saúde de quem já tem ou está em risco de desenvolver diabetes.

Conclusão

Com a conscientização e a mudança de hábitos, é possível prevenir e controlar o diabetes, melhorando a qualidade de vida e evitando complicações graves. Caso você identifique algum sintoma da doença ou tenha fatores de risco, não deixe de procurar um médico para avaliação e orientação adequada.

O cuidado com a saúde é fundamental, e prevenir o diabetes é um passo importante para uma vida mais saudável e plena.

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Dia Nacional do Diabetes: por que a prevenção importa
O Dia Nacional do Diabetes reforça a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do cuidado contínuo com a saúde. Entenda o que você pode fazer.

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O Dia Nacional do Diabetes, celebrado em 26 de junho, é uma data dedicada à conscientização sobre uma das condições crônicas mais comuns no Brasil: o diabetes. Além de alertar para a importância do diagnóstico precoce, a data convida à reflexão sobre hábitos de vida, prevenção e acompanhamento contínuo.

Segundo o Ministério da Saúde, mais de 16 milhões de brasileiros vivem com a doença. E esse número pode ser ainda maior, já que muitos casos não são diagnosticados. Por isso, falar sobre o tema é essencial para ampliar o acesso à informação de qualidade e incentivar o cuidado com a saúde desde cedo.

O que é o diabetes e quais os tipos mais comuns

O diabetes é caracterizado pelo aumento da glicose no sangue, causado por falhas na produção ou no uso da insulina — hormônio responsável por controlar os níveis de açúcar. Os tipos mais comuns são:

Diabetes tipo 1: geralmente diagnosticado na infância ou adolescência, ocorre quando o pâncreas para de produzir insulina.

Diabetes tipo 2: mais frequente em adultos, está associado a fatores como alimentação inadequada, sedentarismo e excesso de peso.

Diabetes gestacional: aparece durante a gravidez e exige acompanhamento médico cuidadoso para evitar riscos à mãe e ao bebê.

Em todos os casos, o controle glicêmico é essencial para evitar complicações a longo prazo, como problemas cardiovasculares, renais, oculares e neurológicos.

A importância do diagnóstico precoce

Muitas pessoas convivem com o diabetes sem saber. Os sinais iniciais podem passar despercebidos, como cansaço frequente, sede excessiva, vontade constante de urinar e perda de peso sem motivo aparente.

Quando o diagnóstico é feito logo no início, é possível controlar a doença com mais facilidade e reduzir o risco de complicações. Por isso, manter os exames em dia e estar atento aos sintomas é fundamental.

Como prevenir o diabetes tipo 2

O diabetes tipo 2 é o mais comum e, em muitos casos, pode ser prevenido com mudanças no estilo de vida. Alimentação equilibrada, prática regular de atividade física e manutenção do peso saudável são os principais aliados da prevenção.

Outros cuidados importantes incluem controlar a pressão arterial, evitar o consumo excessivo de açúcar e gordura, parar de fumar e reduzir o consumo de bebidas alcoólicas.

Além disso, o acompanhamento médico regular e a realização de exames laboratoriais são essenciais para quem tem histórico familiar ou fatores de risco.

O tratamento vai além do medicamento

Para quem já recebeu o diagnóstico, o tratamento pode envolver o uso de medicamentos orais ou insulina, além de mudanças no estilo de vida. Seguir as orientações médicas e manter uma rotina de cuidados é o que garante qualidade de vida.

Organizar os horários dos remédios, entender como cada dose age no corpo e manter a regularidade no uso são pontos-chave para o sucesso do tratamento. A falta de adesão pode comprometer os resultados e levar a descompensações.

Nesse sentido, o serviço oferecido pela Dose Certa é um apoio importante. Com os medicamentos organizados por dia e horário, o paciente ganha praticidade, segurança e tranquilidade no dia a dia.

Conclusão

O Dia Nacional do Diabetes é mais do que uma data no calendário. É um momento de conscientização e ação, que reforça a importância do diagnóstico precoce, da prevenção e do cuidado contínuo.

Com o apoio certo, é possível conviver com o diabetes de forma equilibrada, sem abrir mão da qualidade de vida. E a Dose Certa está ao seu lado para tornar esse cuidado mais simples, organizado e seguro.

Leia também: Deficiência de vitaminas pode indicar diabetes?

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Doença de Crohn: o que é, sintomas e cuidados
A Doença de Crohn é uma inflamação crônica do intestino. Saiba como ela se manifesta, quais os sintomas e o que pode ajudar no controle da condição.

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Com temperaturas mais baixas, Saúde alerta para cuidados contra os vírus respiratórios

A chegada dos meses mais frios traz consigo um aumento significativo nos casos de infecções respiratórias. Gripes, resfriados, rinovírus, bronquiolite e até complicações por influenza e Covid-19 tendem a se intensificar nesse período. Com ambientes mais fechados e o ar seco, a transmissão desses vírus se torna mais fácil e rápida.

Por isso, o Ministério da Saúde e profissionais da área reforçam a importância de medidas preventivas que protejam principalmente grupos mais vulneráveis, como idosos, crianças, gestantes e pessoas com doenças crônicas.

Por que os vírus respiratórios se espalham mais no frio?

Durante o outono e o inverno, há algumas condições que favorecem a circulação dos vírus:

  • Ambientes fechados e com pouca ventilação: o frio faz com que as pessoas permaneçam mais tempo em locais fechados, facilitando a transmissão por gotículas no ar.

  • Ar mais seco: vias aéreas ressecadas ficam mais suscetíveis a infecções.

  • Queda na imunidade: o organismo pode ficar mais vulnerável às infecções virais, especialmente se houver alimentação inadequada, estresse ou sono irregular.

Além disso, estudos como os publicados pelo Journal of Virology apontam que vírus como o influenza e o SARS-CoV-2 sobrevivem por mais tempo em temperaturas mais baixas, o que aumenta o risco de contágio.

Principais sintomas a observar

Embora os sintomas variem de acordo com o vírus, os sinais mais comuns das infecções respiratórias incluem:

  • Congestão e coriza

  • Tosse (seca ou com catarro)

  • Dor de garganta

  • Febre

  • Cansaço e dores no corpo

  • Em casos mais graves, dificuldade para respirar

Em crianças e idosos, os sintomas podem evoluir mais rapidamente. Por isso, é importante ficar atento e buscar atendimento médico ao primeiro sinal de agravamento.

Como se proteger no outono e no inverno?

A boa notícia é que, com algumas medidas simples, é possível reduzir significativamente o risco de infecção:

  • Mantenha ambientes bem ventilados, mesmo nos dias frios.

  • Lave as mãos com frequência, especialmente após tossir, espirrar ou sair de locais públicos.

  • Evite aglomerações, especialmente em ambientes fechados.

  • Use máscara em caso de sintomas respiratórios ou em locais de risco.

  • Hidrate-se bem e evite exposição prolongada ao ar seco.

  • Mantenha a vacinação em dia, incluindo gripe e Covid-19.

Segundo o Ministério da Saúde (2024), a vacinação é uma das estratégias mais eficazes na prevenção de complicações respiratórias — e as campanhas de imunização ganham reforço durante o outono.

Alimentação, suplementação e autocuidado

Cuidar da imunidade é essencial para enfrentar o frio com mais segurança. A alimentação equilibrada, rica em frutas, verduras e fontes de vitamina C, D e zinco, fortalece o sistema imunológico.

Em alguns casos, a suplementação pode ser recomendada, especialmente para pessoas com deficiência nutricional ou baixa exposição ao sol. Sempre com orientação profissional.

Além disso, manter uma rotina de sono adequada, controlar o estresse e praticar atividade física também contribuem para a proteção natural do corpo.

Conclusão

O frio pode até ser inevitável, mas as infecções não precisam ser. Com atitudes simples e cuidados consistentes, é possível passar pelos dias mais gelados com mais saúde e menos riscos.

A Raia Dose Certa está ao seu lado com informação confiável, suporte para vacinação e orientação sobre o uso consciente de medicamentos. Em todas as estações, cuidar da saúde é sempre a melhor escolha.

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Quem toma losartana pode beber? Entenda os riscos
Losartana e álcool podem interagir no organismo. Saiba se quem faz uso do medicamento pode consumir bebidas alcoólicas com segurança.

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Quem toma losartana pode beber? Entenda a relação entre o medicamento e o álcool

Durante o tratamento com medicamentos para pressão arterial, como a losartana, é comum surgirem dúvidas sobre o que pode ou não ser feito. Uma das mais frequentes é: “posso beber se estiver tomando losartana?”

Neste post, a Dose Certa esclarece como o álcool interage com esse medicamento, quais os riscos envolvidos e o que os especialistas recomendam para manter o tratamento eficaz e seguro.

O que é a losartana?

A losartana é um medicamento indicado principalmente para o tratamento da hipertensão arterial (pressão alta). Também pode ser utilizada em casos de insuficiência cardíaca e proteção renal em pacientes com diabetes. Seu objetivo é relaxar os vasos sanguíneos, facilitando a circulação do sangue e ajudando a manter a pressão sob controle.

Álcool e losartana: o que pode acontecer?

O álcool também tem a capacidade de reduzir a pressão arterial de forma temporária. Quando combinado à losartana, que possui o mesmo efeito, essa ação pode ser intensificada, o que aumenta o risco de queda de pressão, tontura, fraqueza, desmaios e alterações na frequência cardíaca.

Ou seja, a combinação entre losartana e álcool pode potencializar os efeitos do medicamento de forma imprevisível, comprometendo a estabilidade do tratamento e colocando o paciente em risco.

A longo prazo, o álcool pode prejudicar o tratamento?

Sim. O consumo frequente de álcool pode interferir na eficácia da losartana, dificultando o controle da pressão. Também pode sobrecarregar o fígado e os rins, órgãos que participam do metabolismo e da eliminação do medicamento. Além disso, o álcool pode aumentar o risco de complicações cardiovasculares, principalmente em pessoas com histórico de pressão alta, arritmias ou outros problemas cardíacos.

É proibido beber tomando losartana?

Não há uma regra universal que proíba completamente o consumo de álcool durante o uso de losartana. No entanto, o consumo deve ser feito com muita moderação e apenas com a autorização do médico responsável.

Para algumas pessoas, mesmo pequenas quantidades de álcool podem interferir no tratamento. Por isso, é fundamental avisar o médico sobre o consumo de bebidas alcoólicas, evitar o álcool nas primeiras semanas de uso ou durante ajustes de dose, e observar possíveis reações ao combinar os dois. Nunca beba em excesso enquanto estiver em tratamento contínuo.

Quantas horas depois de beber posso tomar losartana?

O tempo de espera ideal pode variar de acordo com a quantidade de álcool consumida, a condição de saúde da pessoa e o horário habitual da medicação.

De forma geral, para consumo leve de álcool, recomenda-se aguardar pelo menos 12 a 24 horas antes de tomar a losartana. Em casos de consumo maior ou frequente, o ideal é evitar completamente a combinação e discutir a situação com o médico.

Como a losartana é um medicamento de uso contínuo, manter o ritmo do tratamento é essencial para controlar a pressão arterial com eficácia.

Leia também: Quem toma remédio controlado pode beber? Descubra aqui!

Conclusão

Se você toma losartana, o ideal é evitar o consumo de álcool ou conversar com seu médico antes de beber. Cada organismo responde de maneira diferente, e o mais importante é garantir que o tratamento seja feito com segurança, sem interferências que comprometam sua saúde.

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Suplementação na menopausa: o que diz a ciência
Entenda como a suplementação pode aliviar sintomas da menopausa e contribuir para saúde óssea, hormonal e emocional nessa fase da vida.

Suplementação na menopausa: o que diz a ciência

Suplementação ajuda a aliviar sintomas da menopausa e manter a saúde

A menopausa é uma fase natural da vida da mulher, marcada por transformações físicas e emocionais. As mudanças hormonais que ocorrem nesse período podem causar sintomas como ondas de calor, alterações no humor, insônia e perda de massa óssea. Nesse contexto, a suplementação tem se mostrado uma aliada importante para aliviar desconfortos e manter o equilíbrio da saúde a longo prazo.

Mas é importante entender: suplementar não é sobre “tomar qualquer coisa”. É uma decisão que deve ser orientada, baseada em evidências científicas e nas necessidades reais do organismo.

Quais suplementos podem ajudar na menopausa?

Diversos nutrientes são estudados por seus efeitos benéficos durante a menopausa. Veja os principais:

Cálcio e vitamina D
A queda na produção de estrogênio aumenta o risco de perda de densidade óssea. O consumo adequado de cálcio, aliado à vitamina D, é essencial para manter a saúde dos ossos e prevenir a osteoporose. Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), a suplementação pode ser indicada quando a ingestão pela alimentação não é suficiente.

Magnésio
Esse mineral tem papel importante na regulação do humor, na qualidade do sono e na saúde cardiovascular. Estudos mostram que o magnésio pode ajudar a reduzir episódios de insônia e ansiedade, comuns nessa fase.

Ômega-3
Com propriedades anti-inflamatórias, o ômega-3 é associado à melhora do humor e à redução de sintomas depressivos em mulheres na pós-menopausa. Uma revisão publicada no Climacteric Journal (2020) apontou que a suplementação pode ter efeito positivo sobre sintomas vasomotores (como ondas de calor) e saúde emocional.

Vitaminas do complexo B
Essenciais para o funcionamento do sistema nervoso, as vitaminas B6, B9 (ácido fólico) e B12 podem contribuir para o equilíbrio emocional e prevenção de alterações cognitivas.

Isoflavonas de soja
As isoflavonas são compostos naturais com ação semelhante ao estrogênio. Embora não sejam recomendadas para todos os casos, há estudos — como os publicados pelo Journal of Women’s Health — que apontam redução nos sintomas como fogachos e suores noturnos, especialmente em mulheres que não fazem reposição hormonal.

Suplementos são sempre necessários?

Nem sempre. A suplementação só é indicada quando há deficiência nutricional, aumento das necessidades ou dificuldades em manter uma dieta equilibrada. Um exame de sangue e uma avaliação profissional são indispensáveis antes de iniciar qualquer uso.

A automedicação, mesmo com produtos naturais ou “vitaminas”, pode mascarar sintomas, causar interações medicamentosas ou sobrecarregar o organismo.

Cuidados ao escolher suplementos

  • Prefira produtos com registro na Anvisa.

  • Avalie a dose diária recomendada e evite fórmulas com concentrações excessivas.

  • Busque orientação profissional: ginecologista, endocrinologista ou nutricionista.

  • Lembre-se de que suplementos não substituem alimentação equilibrada, sono adequado e atividade física.

Conclusão

A menopausa pode ser vivida com mais conforto e bem-estar e, nesse caminho, a suplementação nutricional pode ser uma aliada importante. Mas é fundamental que essa escolha seja consciente, segura e individualizada. A Raia Dose Certa acredita que o cuidado com a saúde começa com informação de qualidade e decisões orientadas.

Se você está passando por essa fase, procure apoio profissional e conte com a nossa equipe para cuidar do que é essencial: sua saúde em todas as etapas da vida.

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