Qual a importância de doar sangue?
- junho 2, 2025
- 11:30 am

Junho Vermelho 2025: a campanha nacional que salva vidas com um gesto simples
O mês de junho marca uma das campanhas mais importantes do calendário da saúde pública brasileira: o Junho Vermelho, uma mobilização nacional que reforça a importância da doação de sangue. Criada pelo movimento Eu Dou Sangue, a campanha surgiu com o objetivo de combater a queda nos estoques dos hemocentros durante o inverno, período em que as doações costumam diminuir drasticamente.
O que é o Junho Vermelho?
O Junho Vermelho é uma campanha de conscientização que busca incentivar a doação voluntária e regular de sangue. A iniciativa ganhou força ao longo dos anos e hoje integra o calendário oficial do Ministério da Saúde. Durante todo o mês, instituições públicas e privadas promovem ações educativas, eventos e parcerias para mobilizar a população.
A campanha é especialmente relevante porque não existe substituto para o sangue humano. Ele é essencial em tratamentos de câncer, cirurgias, transplantes, acidentes graves e doenças hematológicas. Uma única doação pode salvar até quatro vidas.
Por que junho?
O mês de junho foi escolhido estrategicamente por dois motivos principais:
- É o início do inverno, quando os estoques dos bancos de sangue tendem a cair devido ao aumento de doenças respiratórias e à redução no comparecimento de doadores.
- 14 de junho é o Dia Mundial do Doador de Sangue, data instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em homenagem ao imunologista Karl Landsteiner, descobridor dos grupos sanguíneos.
Como doar sangue?
Para doar sangue, é necessário:
- Ter entre 16 e 69 anos (menores de idade com autorização dos responsáveis)
- Pesar mais de 50 kg
- Estar em boas condições de saúde
- Estar alimentado e descansado
- Apresentar documento oficial com foto
A doação é rápida, segura e indolor. O processo completo leva cerca de 40 minutos e pode ser feito em hemocentros e unidades móveis de coleta espalhadas por todo o país.
Ações em destaque no Junho Vermelho 2025
Neste ano, diversas ações estão sendo realizadas em todo o Brasil. A Fundação Hemocentro de Brasília, por exemplo, lançou a campanha Conexão Vital, com o slogan “Dar o sangue pela vida fortalece nossa corrente vital”
A programação inclui palestras, feiras de saúde, corridas solidárias e coletas externas.
Além disso, empresas estão sendo incentivadas a promover campanhas internas de doação, criando ambientes mais solidários e conscientes. A participação ativa da sociedade civil é fundamental para manter os estoques de sangue em níveis seguros.
Conclusão: doar sangue é um ato de amor
O Junho Vermelho é mais do que uma campanha: é um movimento de solidariedade que salva vidas. Em um país com mais de 200 milhões de habitantes, o número de doadores regulares ainda é baixo. Por isso, cada gesto conta.
Se você está saudável e dentro dos critérios, procure o hemocentro mais próximo e doe sangue. Você pode ser a diferença entre a vida e a morte para alguém.

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Ciclismo e saúde do coração: entenda os benefícios
- junho 30, 2025
- 8:00 am

A importância do ciclismo para a saúde cardiovascular
Manter o coração saudável é um dos pilares do bem-estar e o exercício físico é um dos caminhos mais eficazes para isso. Entre as diversas opções disponíveis, o ciclismo se destaca por ser uma atividade acessível, de baixo impacto e com efeitos positivos comprovados na saúde cardiovascular.
Mais do que um esporte ou um meio de transporte sustentável, pedalar pode ser uma estratégia poderosa de prevenção e tratamento complementar para quem busca cuidar do coração de forma ativa e prazerosa.
Por que o ciclismo é bom para o coração?
O ciclismo é uma atividade aeróbica, ou seja, movimenta grandes grupos musculares e aumenta o ritmo cardíaco de forma controlada. Isso fortalece o músculo cardíaco, melhora a circulação sanguínea e contribui para o controle da pressão arterial.
De acordo com a European Society of Cardiology (2023), a prática regular de exercícios como o ciclismo pode reduzir em até 35% o risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Outro estudo, publicado na revista científica Circulation, associou o uso da bicicleta como meio de transporte à menor incidência de infarto, AVC e hipertensão.
Além disso, o ciclismo contribui para:
Reduzir os níveis de colesterol LDL (o “ruim”) e aumentar o HDL (o “bom”)
Melhorar o controle glicêmico, especialmente em pessoas com pré-diabetes ou diabetes tipo 2
Estimular a oxigenação dos tecidos e a eficiência cardíaca
Diminuir o risco de arritmias, desde que praticado com orientação adequada
Baixo impacto, grandes resultados
Uma das vantagens do ciclismo em relação a outras atividades aeróbicas é seu impacto reduzido nas articulações. Por isso, é especialmente indicado para pessoas que não podem realizar exercícios de impacto, como corrida, mas ainda desejam manter a saúde cardiovascular em dia.
Isso torna a prática viável para diferentes faixas etárias — desde jovens adultos até idosos, com a devida adaptação e acompanhamento.
Frequência e intensidade: o que é recomendado?
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), adultos devem praticar pelo menos 150 a 300 minutos de atividade aeróbica moderada por semana. Isso pode ser distribuído em pedaladas de 30 minutos, cinco vezes por semana, por exemplo.
Para obter os benefícios cardiovasculares, o ideal é manter uma intensidade em que a respiração fique mais acelerada, mas ainda seja possível conversar. O uso de equipamentos como frequencímetros pode ajudar a manter a atividade dentro da zona ideal de esforço.
Comece com segurança
Se você está sedentário ou tem alguma condição cardíaca já diagnosticada, é fundamental fazer uma avaliação médica antes de iniciar qualquer programa de atividade física.
Outros cuidados importantes:
Use capacete e equipamentos de segurança
Respeite seu ritmo e aumente a intensidade de forma progressiva
Hidrate-se bem antes, durante e depois das pedaladas
Prefira horários com menor poluição e evite os períodos de maior calor
Opte por terrenos seguros e bem sinalizados, especialmente no início
Conclusão
O ciclismo é uma forma prazerosa e eficiente de cuidar da saúde cardiovascular. Ao integrar essa prática à rotina, você fortalece o coração, melhora a disposição e ainda contribui para o bem-estar mental e físico.
A Raia Dose Certa acredita que a prevenção começa com escolhas diárias — e pedalar é uma delas. Com informação e orientação segura, é possível ir mais longe no cuidado com a saúde.

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Dia Nacional do Diabetes: por que a prevenção importa
- junho 26, 2025
- 9:34 am

Dia Nacional do Diabetes: por que a prevenção importa
O Dia Nacional do Diabetes, celebrado em 26 de junho, é uma data dedicada à conscientização sobre uma das condições crônicas mais comuns no Brasil: o diabetes. Além de alertar para a importância do diagnóstico precoce, a data convida à reflexão sobre hábitos de vida, prevenção e acompanhamento contínuo.
Segundo o Ministério da Saúde, mais de 16 milhões de brasileiros vivem com a doença. E esse número pode ser ainda maior, já que muitos casos não são diagnosticados. Por isso, falar sobre o tema é essencial para ampliar o acesso à informação de qualidade e incentivar o cuidado com a saúde desde cedo.
O que é o diabetes e quais os tipos mais comuns
O diabetes é caracterizado pelo aumento da glicose no sangue, causado por falhas na produção ou no uso da insulina — hormônio responsável por controlar os níveis de açúcar. Os tipos mais comuns são:
Diabetes tipo 1: geralmente diagnosticado na infância ou adolescência, ocorre quando o pâncreas para de produzir insulina.
Diabetes tipo 2: mais frequente em adultos, está associado a fatores como alimentação inadequada, sedentarismo e excesso de peso.
Diabetes gestacional: aparece durante a gravidez e exige acompanhamento médico cuidadoso para evitar riscos à mãe e ao bebê.
Em todos os casos, o controle glicêmico é essencial para evitar complicações a longo prazo, como problemas cardiovasculares, renais, oculares e neurológicos.
A importância do diagnóstico precoce
Muitas pessoas convivem com o diabetes sem saber. Os sinais iniciais podem passar despercebidos, como cansaço frequente, sede excessiva, vontade constante de urinar e perda de peso sem motivo aparente.
Quando o diagnóstico é feito logo no início, é possível controlar a doença com mais facilidade e reduzir o risco de complicações. Por isso, manter os exames em dia e estar atento aos sintomas é fundamental.
Como prevenir o diabetes tipo 2
O diabetes tipo 2 é o mais comum e, em muitos casos, pode ser prevenido com mudanças no estilo de vida. Alimentação equilibrada, prática regular de atividade física e manutenção do peso saudável são os principais aliados da prevenção.
Outros cuidados importantes incluem controlar a pressão arterial, evitar o consumo excessivo de açúcar e gordura, parar de fumar e reduzir o consumo de bebidas alcoólicas.
Além disso, o acompanhamento médico regular e a realização de exames laboratoriais são essenciais para quem tem histórico familiar ou fatores de risco.
O tratamento vai além do medicamento
Para quem já recebeu o diagnóstico, o tratamento pode envolver o uso de medicamentos orais ou insulina, além de mudanças no estilo de vida. Seguir as orientações médicas e manter uma rotina de cuidados é o que garante qualidade de vida.
Organizar os horários dos remédios, entender como cada dose age no corpo e manter a regularidade no uso são pontos-chave para o sucesso do tratamento. A falta de adesão pode comprometer os resultados e levar a descompensações.
Nesse sentido, o serviço oferecido pela Dose Certa é um apoio importante. Com os medicamentos organizados por dia e horário, o paciente ganha praticidade, segurança e tranquilidade no dia a dia.
Conclusão
O Dia Nacional do Diabetes é mais do que uma data no calendário. É um momento de conscientização e ação, que reforça a importância do diagnóstico precoce, da prevenção e do cuidado contínuo.
Com o apoio certo, é possível conviver com o diabetes de forma equilibrada, sem abrir mão da qualidade de vida. E a Dose Certa está ao seu lado para tornar esse cuidado mais simples, organizado e seguro.
Leia também: Deficiência de vitaminas pode indicar diabetes?
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Doença de Crohn: o que é, sintomas e cuidados
- junho 26, 2025
- 8:00 am

Com temperaturas mais baixas, Saúde alerta para cuidados contra os vírus respiratórios
A chegada dos meses mais frios traz consigo um aumento significativo nos casos de infecções respiratórias. Gripes, resfriados, rinovírus, bronquiolite e até complicações por influenza e Covid-19 tendem a se intensificar nesse período. Com ambientes mais fechados e o ar seco, a transmissão desses vírus se torna mais fácil e rápida.
Por isso, o Ministério da Saúde e profissionais da área reforçam a importância de medidas preventivas que protejam principalmente grupos mais vulneráveis, como idosos, crianças, gestantes e pessoas com doenças crônicas.
Por que os vírus respiratórios se espalham mais no frio?
Durante o outono e o inverno, há algumas condições que favorecem a circulação dos vírus:
Ambientes fechados e com pouca ventilação: o frio faz com que as pessoas permaneçam mais tempo em locais fechados, facilitando a transmissão por gotículas no ar.
Ar mais seco: vias aéreas ressecadas ficam mais suscetíveis a infecções.
Queda na imunidade: o organismo pode ficar mais vulnerável às infecções virais, especialmente se houver alimentação inadequada, estresse ou sono irregular.
Além disso, estudos como os publicados pelo Journal of Virology apontam que vírus como o influenza e o SARS-CoV-2 sobrevivem por mais tempo em temperaturas mais baixas, o que aumenta o risco de contágio.
Principais sintomas a observar
Embora os sintomas variem de acordo com o vírus, os sinais mais comuns das infecções respiratórias incluem:
Congestão e coriza
Tosse (seca ou com catarro)
Dor de garganta
Febre
Cansaço e dores no corpo
Em casos mais graves, dificuldade para respirar
Em crianças e idosos, os sintomas podem evoluir mais rapidamente. Por isso, é importante ficar atento e buscar atendimento médico ao primeiro sinal de agravamento.
Como se proteger no outono e no inverno?
A boa notícia é que, com algumas medidas simples, é possível reduzir significativamente o risco de infecção:
Mantenha ambientes bem ventilados, mesmo nos dias frios.
Lave as mãos com frequência, especialmente após tossir, espirrar ou sair de locais públicos.
Evite aglomerações, especialmente em ambientes fechados.
Use máscara em caso de sintomas respiratórios ou em locais de risco.
Hidrate-se bem e evite exposição prolongada ao ar seco.
Mantenha a vacinação em dia, incluindo gripe e Covid-19.
Segundo o Ministério da Saúde (2024), a vacinação é uma das estratégias mais eficazes na prevenção de complicações respiratórias — e as campanhas de imunização ganham reforço durante o outono.
Alimentação, suplementação e autocuidado
Cuidar da imunidade é essencial para enfrentar o frio com mais segurança. A alimentação equilibrada, rica em frutas, verduras e fontes de vitamina C, D e zinco, fortalece o sistema imunológico.
Em alguns casos, a suplementação pode ser recomendada, especialmente para pessoas com deficiência nutricional ou baixa exposição ao sol. Sempre com orientação profissional.
Além disso, manter uma rotina de sono adequada, controlar o estresse e praticar atividade física também contribuem para a proteção natural do corpo.
Conclusão
O frio pode até ser inevitável, mas as infecções não precisam ser. Com atitudes simples e cuidados consistentes, é possível passar pelos dias mais gelados com mais saúde e menos riscos.
A Raia Dose Certa está ao seu lado com informação confiável, suporte para vacinação e orientação sobre o uso consciente de medicamentos. Em todas as estações, cuidar da saúde é sempre a melhor escolha.

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Quem toma losartana pode beber? Entenda os riscos
- junho 23, 2025
- 5:24 pm

Quem toma losartana pode beber? Entenda a relação entre o medicamento e o álcool
Durante o tratamento com medicamentos para pressão arterial, como a losartana, é comum surgirem dúvidas sobre o que pode ou não ser feito. Uma das mais frequentes é: “posso beber se estiver tomando losartana?”
Neste post, a Dose Certa esclarece como o álcool interage com esse medicamento, quais os riscos envolvidos e o que os especialistas recomendam para manter o tratamento eficaz e seguro.
O que é a losartana?
A losartana é um medicamento indicado principalmente para o tratamento da hipertensão arterial (pressão alta). Também pode ser utilizada em casos de insuficiência cardíaca e proteção renal em pacientes com diabetes. Seu objetivo é relaxar os vasos sanguíneos, facilitando a circulação do sangue e ajudando a manter a pressão sob controle.
Álcool e losartana: o que pode acontecer?
O álcool também tem a capacidade de reduzir a pressão arterial de forma temporária. Quando combinado à losartana, que possui o mesmo efeito, essa ação pode ser intensificada, o que aumenta o risco de queda de pressão, tontura, fraqueza, desmaios e alterações na frequência cardíaca.
Ou seja, a combinação entre losartana e álcool pode potencializar os efeitos do medicamento de forma imprevisível, comprometendo a estabilidade do tratamento e colocando o paciente em risco.
A longo prazo, o álcool pode prejudicar o tratamento?
Sim. O consumo frequente de álcool pode interferir na eficácia da losartana, dificultando o controle da pressão. Também pode sobrecarregar o fígado e os rins, órgãos que participam do metabolismo e da eliminação do medicamento. Além disso, o álcool pode aumentar o risco de complicações cardiovasculares, principalmente em pessoas com histórico de pressão alta, arritmias ou outros problemas cardíacos.
É proibido beber tomando losartana?
Não há uma regra universal que proíba completamente o consumo de álcool durante o uso de losartana. No entanto, o consumo deve ser feito com muita moderação e apenas com a autorização do médico responsável.
Para algumas pessoas, mesmo pequenas quantidades de álcool podem interferir no tratamento. Por isso, é fundamental avisar o médico sobre o consumo de bebidas alcoólicas, evitar o álcool nas primeiras semanas de uso ou durante ajustes de dose, e observar possíveis reações ao combinar os dois. Nunca beba em excesso enquanto estiver em tratamento contínuo.
Quantas horas depois de beber posso tomar losartana?
O tempo de espera ideal pode variar de acordo com a quantidade de álcool consumida, a condição de saúde da pessoa e o horário habitual da medicação.
De forma geral, para consumo leve de álcool, recomenda-se aguardar pelo menos 12 a 24 horas antes de tomar a losartana. Em casos de consumo maior ou frequente, o ideal é evitar completamente a combinação e discutir a situação com o médico.
Como a losartana é um medicamento de uso contínuo, manter o ritmo do tratamento é essencial para controlar a pressão arterial com eficácia.
Leia também: Quem toma remédio controlado pode beber? Descubra aqui!
Conclusão
Se você toma losartana, o ideal é evitar o consumo de álcool ou conversar com seu médico antes de beber. Cada organismo responde de maneira diferente, e o mais importante é garantir que o tratamento seja feito com segurança, sem interferências que comprometam sua saúde.

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