Quem toma sertralina pode beber? Entenda os riscos
- julho 7, 2025
- 3:21 pm

Quem toma sertralina pode beber? Entenda a relação entre o medicamento e o álcool
Durante o tratamento com antidepressivos, como a sertralina, é comum surgirem dúvidas sobre o que pode ou não ser feito. Uma das mais frequentes é: “posso beber se estiver tomando sertralina?”
Neste post, a Dose Certa explica como o álcool interage com esse tipo de medicamento, quais os riscos envolvidos e o que os especialistas recomendam para manter o tratamento eficaz e seguro.
O que é a sertralina?
A sertralina é um antidepressivo da classe dos inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS). Ela é indicada para o tratamento de depressão, transtornos de ansiedade, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), síndrome do pânico e outros quadros relacionados à regulação do humor.
Seu principal objetivo é equilibrar os níveis de serotonina no cérebro, ajudando a melhorar o humor, reduzir a ansiedade e promover o bem-estar emocional.
Álcool e sertralina: o que pode acontecer?
O álcool atua como um depressor do sistema nervoso central. Isso significa que, quando combinado com a sertralina, pode intensificar os efeitos colaterais do medicamento, como:
Tontura
Sonolência
Fadiga
Alterações na coordenação motora
Dificuldade de concentração
Risco aumentado de crises de ansiedade ou depressão
Além disso, o álcool pode diminuir a eficácia da sertralina, tornando o tratamento menos efetivo e dificultando a recuperação emocional.
A longo prazo, o álcool pode prejudicar o tratamento?
Sim. O consumo frequente de álcool pode atrapalhar significativamente o efeito da sertralina, além de aumentar o risco de recaídas de depressão, crises de ansiedade e outros transtornos de humor.
O álcool também pode sobrecarregar o fígado, órgão responsável por metabolizar a sertralina, afetando sua absorção e ação no organismo. Em alguns casos, essa interação pode até intensificar pensamentos negativos ou comportamentos impulsivos — especialmente no início do tratamento.
É proibido beber tomando sertralina?
Não existe uma regra única que proíba o consumo de álcool durante o uso de sertralina, mas os médicos costumam desaconselhar fortemente essa combinação.
Para algumas pessoas, até pequenas quantidades de álcool podem causar desconforto ou agravar os sintomas que a sertralina busca tratar. Por isso, é fundamental conversar com o médico responsável antes de consumir qualquer bebida alcoólica.
Se for autorizado, o consumo deve ser feito com moderação e de forma esporádica, sempre observando as reações do corpo.
Quantas horas depois de beber posso tomar sertralina?
O tempo ideal para tomar a sertralina após consumir álcool depende de fatores como:
A quantidade de bebida ingerida
O metabolismo da pessoa
O horário habitual do uso do medicamento
De modo geral, em casos de consumo leve, é prudente aguardar de 12 a 24 horas antes de tomar a medicação. No entanto, em caso de ingestão maior ou frequente, o melhor caminho é evitar o álcool completamente e seguir as orientações do profissional de saúde.
Lembre-se: a sertralina costuma ser de uso contínuo e, para funcionar corretamente, é essencial manter a regularidade do tratamento.
Leia também: Quem toma remédio controlado pode beber? Descubra aqui!
Conclusão
Se você toma sertralina, o mais seguro é evitar o álcool ou, no mínimo, conversar com seu médico antes de beber. Cada organismo responde de forma diferente, e o objetivo do tratamento é garantir sua saúde mental com o máximo de segurança e eficácia.

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Referências
- Ministério da Saúde. (2025). https://www.gov.br/saude
- Instituto Nacional de Câncer (INCA). https://www.inca.gov.br
- Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC). https://www.sboc.org.br
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Introdução
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O que é ansiedade?
A ansiedade é uma emoção comum, caracterizada por sentimentos de preocupação, medo ou tensão. Em níveis saudáveis, ela nos ajuda a reagir a perigos e tomar decisões. Mas quando se torna excessiva, pode causar sintomas físicos e emocionais como:
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Conclusão
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Medicamentos genéricos vs. de referência: entenda a diferença e saiba qual escolher
Na hora de comprar um remédio, é comum surgir a dúvida: devo escolher o medicamento de referência ou o genérico? Ambos tratam a mesma condição, mas têm características distintas que influenciam na escolha — especialmente em termos de preço, marca e confiança.
O que é um medicamento de referência
É o medicamento original, desenvolvido por um laboratório após anos de pesquisa e testes clínicos. Ele tem nome comercial (como Tylenol®, por exemplo) e serve como modelo para os demais. Sua eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas em estudos extensos.
Vantagens: marca reconhecida, histórico de uso, confiança do público
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O que é um medicamento genérico
É uma cópia exata do medicamento de referência, com o mesmo princípio ativo, dose, forma farmacêutica e indicação. Não tem nome de marca — é identificado pelo nome da substância (por exemplo, dipirona). No Brasil, os genéricos têm tarja amarela com o “G” e são aprovados pela Anvisa após testes de bioequivalência.
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Desvantagens: pode gerar dúvida em quem não conhece seu funcionamento, mas é seguro e confiável
E os medicamentos similares?
São cópias do medicamento de referência, mas com diferenças em cor, sabor, forma ou excipientes. Desde 2014, também precisam comprovar bioequivalência para serem aprovados. São identificados por nome comercial, como os de referência.
Importante: genéricos e similares são intercambiáveis com o medicamento de referência, mas não entre si. A substituição deve ser feita com orientação médica ou farmacêutica.
Qual escolher?
Se o médico prescreveu o genérico: pode usar com segurança — é eficaz e mais acessível
Se o médico indicou o de referência: siga a recomendação, especialmente em tratamentos complexos
Se houver dúvida: converse com o farmacêutico para entender as opções disponíveis
Se o custo for um fator decisivo: o genérico é a melhor escolha, sem abrir mão da qualidade
Conclusão
Genéricos e medicamentos de referência têm a mesma função terapêutica. A escolha deve considerar a prescrição médica, o acesso financeiro e a confiança no produto. O mais importante é seguir o tratamento corretamente e buscar orientação profissional sempre que necessário.
Leia também: Como a saúde bucal influencia nas doenças cardíacas
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Check-up cardiológico antes de iniciar exercícios físicos
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Por que fazer um check-up cardiológico antes de começar uma nova atividade física
Iniciar uma nova rotina de exercícios é uma excelente decisão para a saúde mas antes de calçar o tênis e sair para correr, é fundamental garantir que o coração está preparado. O check-up cardiológico é uma etapa essencial para prevenir riscos, identificar possíveis limitações e orientar o tipo de atividade mais segura para cada perfil.
Essa avaliação é especialmente importante para pessoas acima dos 40 anos, sedentárias, com histórico familiar de doenças cardíacas ou que convivem com condições como hipertensão, diabetes ou colesterol alto.
O que é o check-up cardiológico
O check-up cardiológico é um conjunto de exames e avaliações médicas que verificam o funcionamento do coração e do sistema circulatório. Ele pode incluir:
Eletrocardiograma (ECG): avalia os batimentos cardíacos e identifica arritmias
Teste ergométrico: mede a resposta do coração ao esforço físico
Ecocardiograma: analisa a estrutura e o funcionamento do coração
Exames laboratoriais: colesterol, glicemia, triglicerídeos e marcadores inflamatórios
Avaliação clínica: histórico de saúde, sintomas e estilo de vida
Esses exames ajudam a detectar doenças silenciosas e orientar a prática segura de exercícios.
Por que o check-up é tão importante
Previne eventos cardíacos graves: como infarto, arritmias e morte súbita
Identifica limitações físicas: que exigem adaptações no treino
Personaliza o tipo de exercício: conforme a condição cardiovascular
Evita sobrecarga no coração: especialmente em atividades intensas
Gera mais segurança e confiança: tanto para o paciente quanto para o profissional que acompanha
Quem deve fazer antes de iniciar atividade física
Pessoas sedentárias há muito tempo
Idosos ou adultos acima dos 40 anos
Pacientes com hipertensão, diabetes ou colesterol alto
Pessoas com histórico familiar de doenças cardíacas
Quem sente palpitações, falta de ar ou dor no peito durante esforço
E depois do check-up?
Com os resultados em mãos, o médico pode liberar a prática de exercícios ou recomendar ajustes. Em alguns casos, é indicado começar com atividades leves, como caminhada, pilates ou hidroginástica. O acompanhamento com cardiologista e educador físico é essencial para garantir evolução segura.
Conclusão
O check-up cardiológico é um passo de cuidado e responsabilidade. Ele não impede a prática de exercícios — ao contrário, abre caminho para uma rotina saudável, segura e personalizada. Cuidar do coração antes de começar é o melhor jeito de garantir que ele acompanhe você por muito tempo.