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Quem toma memantina pode beber? Entenda os riscos

Quem toma memantina pode beber? Entenda a relação entre o medicamento e o álcool

Durante o uso de medicamentos neurológicos, como a memantina, é comum surgirem dúvidas sobre o que pode ou não ser feito no dia a dia. Uma das perguntas mais frequentes é: “quem está tomando memantina pode beber?”

Neste post, a Dose Certa explica como o álcool interage com a memantina, quais os riscos envolvidos e o que dizem os especialistas sobre essa combinação.

O que é a memantina?

A memantina é um medicamento indicado principalmente no tratamento da doença de Alzheimer em estágio moderado a grave. Ela atua no sistema nervoso central como um antagonista dos receptores NMDA (N-metil-D-aspartato), ajudando a regular a atividade do glutamato, uma substância envolvida em funções cognitivas como memória, aprendizado e atenção.

Seu uso visa reduzir os sintomas cognitivos e comportamentais, melhorando a qualidade de vida dos pacientes e ajudando no controle da progressão da doença.

Álcool e memantina: o que pode acontecer?

O álcool também atua no sistema nervoso central, e seu uso combinado com a memantina pode provocar efeitos adversos como:

  • Sonolência excessiva

  • Tontura

  • Confusão mental

  • Queda da pressão arterial

  • Alterações no equilíbrio e na coordenação

  • Risco aumentado de quedas, especialmente em idosos

Além disso, o álcool pode potencializar os efeitos sedativos da memantina, interferindo na capacidade de concentração e julgamento, o que é especialmente preocupante em pacientes com comprometimento cognitivo.

O álcool pode prejudicar o tratamento com memantina?

Sim. O uso frequente de bebidas alcoólicas pode atrapalhar os efeitos terapêuticos da memantina, reduzindo sua eficácia e até agravando os sintomas da demência.

Outro ponto importante é que o álcool também pode afetar o fígado, que é responsável por metabolizar muitos medicamentos, podendo alterar a forma como a memantina age no organismo, ainda que sua metabolização principal seja renal.

Além disso, pacientes com Alzheimer podem ter mais sensibilidade aos efeitos do álcool, tornando a combinação ainda mais arriscada.

É proibido beber tomando memantina?

Embora não haja uma proibição expressa nas bulas, a maioria dos profissionais de saúde desaconselha o uso de álcool durante o tratamento com memantina, especialmente em pacientes idosos e com algum grau de comprometimento cognitivo.

O ideal é conversar com o médico responsável para entender se há alguma flexibilidade no seu caso, considerando o quadro clínico, o estágio da doença e outros medicamentos em uso.

Quantas horas depois de beber posso tomar memantina?

Não existe um intervalo padrão definido. O tempo necessário para o álcool ser eliminado do organismo depende de fatores como:

  • A quantidade ingerida

  • A velocidade do metabolismo

  • A função renal do paciente (fator importante para quem usa memantina)

Em geral, para um consumo leve e ocasional, pode-se considerar um intervalo de 12 a 24 horas entre o uso do álcool e a medicação. No entanto, essa estimativa é apenas um parâmetro genérico. A recomendação sempre deve vir do médico assistente.

Conclusão

Se você ou alguém próximo está em tratamento com memantina, o mais seguro é evitar o consumo de álcool. Essa combinação pode reduzir a eficácia do tratamento, aumentar os riscos de efeitos colaterais e comprometer a saúde, especialmente em idosos.

Quando o assunto é saúde cognitiva, todo cuidado conta. Em caso de dúvidas, converse sempre com seu médico ou farmacêutico.

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Estratégias para reduzir o consumo de sódio sem perder o sabor
Reduzir o sódio não significa perder o sabor. Descubra estratégias práticas para temperar melhor suas refeições e proteger sua saúde.

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O consumo excessivo de sódio está diretamente ligado ao aumento da pressão arterial e ao risco de doenças cardiovasculares. No entanto, reduzir o sal da alimentação não precisa significar abrir mão do sabor. Existem diversas estratégias para preparar refeições equilibradas, nutritivas e saborosas sem exagerar no sódio.

Por que reduzir o sódio é importante?

O sódio, presente principalmente no sal de cozinha e em alimentos ultraprocessados, é necessário para o funcionamento do organismo, mas em excesso pode causar:

  • Hipertensão arterial

  • Maior risco de infarto e AVC

  • Retenção de líquidos

  • Sobrecarga dos rins

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que adultos consumam no máximo 2 gramas de sódio por dia (equivalente a cerca de 5 gramas de sal). No Brasil, estudos mostram que a população consome quase o dobro dessa quantidade.

Estratégias para reduzir o sódio sem perder o sabor

1. Aposte nas ervas e especiarias

Temperos naturais como alecrim, manjericão, orégano, açafrão, páprica e pimenta-do-reino realçam o sabor dos pratos e dispensam o uso excessivo de sal.

2. Use alho e cebola como aliados

Além de saborosos, possuem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, tornando os pratos mais saudáveis.

3. Prefira alimentos frescos

Frutas, verduras e legumes contêm pouco sódio naturalmente e ajudam a equilibrar a dieta.

4. Reduza o consumo de ultraprocessados

Enlatados, embutidos, sopas prontas, molhos industrializados e fast-foods são grandes fontes de sódio oculto.

5. Experimente o sal de ervas

Uma mistura caseira de sal com ervas secas permite reduzir a quantidade de sódio sem abrir mão do sabor.

6. Prove antes de adicionar sal

Muitas vezes, o hábito de salgar a comida antes de experimentá-la aumenta o consumo de forma desnecessária.

7. Invista em métodos de preparo que realçam o sabor

Assar, grelhar e cozinhar a vapor valorizam o gosto natural dos alimentos, exigindo menos sal no preparo.

Conclusão

Reduzir o sódio é uma estratégia essencial para proteger a saúde do coração, dos rins e prevenir diversas doenças. A boa notícia é que é possível manter uma alimentação saborosa ao substituir o excesso de sal por temperos naturais, alimentos frescos e novas formas de preparo. Pequenas mudanças na rotina alimentar já fazem grande diferença a longo prazo.

Leia também: Vitaminas e suplementos: posso tomar mais de um ao mesmo tempo?

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Por que a hidratação é fundamental no combate a infecções
Descubra por que manter-se hidratado fortalece o sistema imunológico e ajuda o corpo a combater infecções de forma eficaz.

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Manter-se hidratado é muito mais do que saciar a sede: a água desempenha um papel essencial no bom funcionamento do organismo e na proteção contra doenças. Especialmente durante episódios de infecção, a hidratação adequada pode ajudar o corpo a reagir melhor e acelerar a recuperação.

Como a água ajuda o corpo a se proteger

  1. Fortalecimento do sistema imunológico
    A água auxilia no transporte de nutrientes e células de defesa pelo corpo, garantindo que o sistema imunológico funcione de forma eficiente.

  2. Eliminação de toxinas e micro-organismos
    A urina e o suor são caminhos naturais de eliminação de substâncias indesejadas. Uma boa hidratação mantém esses mecanismos ativos, ajudando o corpo a se livrar de vírus e bactérias.

  3. Manutenção das mucosas
    Nariz, boca e garganta possuem mucosas que atuam como barreira contra agentes infecciosos. A desidratação resseca essas regiões, facilitando a entrada de patógenos.

  4. Regulação da temperatura corporal
    Durante febres ou processos infecciosos, a hidratação ajuda a controlar a temperatura, evitando sobrecarga no organismo.

Dicas práticas para se manter hidratado

  • Beba água ao longo do dia, mesmo sem sentir sede.

  • Inclua líquidos nutritivos, como sopas, chás e sucos naturais.

  • Consuma frutas e vegetais ricos em água, como melancia, pepino e laranja.

  • Evite excesso de bebidas alcoólicas e com cafeína, que podem aumentar a perda de líquidos.

A hidratação, quando aliada a hábitos saudáveis como alimentação equilibrada, sono adequado e vacinação em dia, torna-se uma poderosa aliada na prevenção e no combate a infecções.

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Implanon no plano de saúde: saiba como funciona
O Implanon passa a ser coberto pelos planos de saúde a partir de setembro de 2025. Veja preço, benefícios, desvantagens e dúvidas frequentes sobre o método.

Implanon no plano de saúde: saiba como funciona

Implanon passa a ser oferecido pelos planos de saúde

A partir de 1º de setembro de 2025, o Implanon NXT, implante contraceptivo subdérmico, passa a ser de cobertura obrigatória pelos planos de saúde no Brasil. A decisão faz parte da atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da ANS.

O que é o Implanon?

O Implanon NXT é um anticoncepcional em forma de bastonete pequeno e flexível, colocado sob a pele do braço da mulher. Ele libera o hormônio etonogestrel de forma contínua, prevenindo a gravidez por até 3 anos.

Quanto custa o Implanon?

Atualmente, o implante custa entre R$ 3,5 mil e R$ 4 mil na rede privada, incluindo o procedimento de inserção. A inclusão no rol da ANS representa um avanço no acesso, já que muitas mulheres deixavam de usar a opção devido ao alto valor.

Como funciona a cobertura pelos planos de saúde?

Com a atualização, os planos de saúde terão de custear:

  • O fornecimento do implante

  • O procedimento de inserção

  • A retirada do dispositivo ao final do uso

Essa cobertura vale para beneficiárias em idade fértil, mediante prescrição médica.

Benefícios do Implanon

  • Alta eficácia contraceptiva (superior a 99%)

  • Duração de até 3 anos sem necessidade de troca

  • Discrição e praticidade no uso

  • Retorno rápido da fertilidade após a retirada

O que muda com a nova regra?

Antes, apenas métodos como DIU de cobre e DIU hormonal tinham cobertura obrigatória. Agora, com o Implanon, as mulheres têm mais opções de planejamento familiar oferecidas pelos planos de saúde, sem custo adicional além da mensalidade.

Perguntas frequentes sobre o Implanon

O que é o Implanon e qual o valor?

O Implanon é um implante anticoncepcional que libera o hormônio etonogestrel para evitar a ovulação. Ele dura até 3 anos e custa entre R$ 3,5 mil e R$ 4 mil no setor privado.

Quais são as desvantagens do Implanon?

Apesar da eficácia, algumas mulheres relatam efeitos adversos, como:

  • Irregularidade menstrual (ciclos mais longos, curtos ou ausência de menstruação)

  • Cefaleia, dor abdominal ou sensibilidade mamária

  • Alterações de humor

  • Acne e ganho de peso em alguns casos

O que o Implanon faz no corpo?

O implante libera continuamente o hormônio etonogestrel, que age inibindo a ovulação e tornando o muco cervical mais espesso, dificultando a passagem dos espermatozoides.

Quem usa Implanon menstrua?

A menstruação pode mudar com o uso. Algumas mulheres têm ciclos irregulares, outras apresentam sangramentos mais prolongados ou ausentes. Isso varia de acordo com cada organismo.

Conclusão

A inclusão do Implanon no rol da ANS representa um avanço importante no acesso a métodos contraceptivos de longa duração e alta eficácia. A medida amplia a autonomia das mulheres sobre sua saúde reprodutiva e garante mais equidade no cuidado.

Fontes utilizadas

  • Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) – Atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, em vigor a partir de 1º de setembro de 2025.
    https://www.gov.br/ans

  • MSD Brasil – Página oficial do Implanon NXT (fabricante).
    https://www.msd.com.br

  • Biblioteca Virtual em Saúde (BVS / Ministério da Saúde) – Informações sobre métodos contraceptivos e planejamento reprodutivo.
    https://bvsms.saude.gov.br

  • Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) – Diretrizes sobre contracepção.
    https://www.febrasgo.org.br

  • Reportagens de referência:

    • Folha de S. Paulo – “Contraceptivo de até R$ 4 mil, Implanon passa a ser oferecido pelos planos de saúde” (01/09/2025).

    • G1 – “Implanon passa a ser coberto pelos planos de saúde a partir desta segunda-feira” (01/09/2025)

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Descubra se é seguro tomar mais de um suplemento ou vitamina ao mesmo tempo e saiba como combiná-los sem prejudicar sua saúde.

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O que você precisa saber antes de combinar suplementos

Muitas pessoas recorrem a vitaminas e suplementos para suprir carências nutricionais, melhorar a energia ou fortalecer a imunidade. Mas será que tomar mais de um produto ao mesmo tempo é seguro?

A resposta depende de vários fatores, como idade, estado de saúde, dieta, dosagem e interação entre os nutrientes.

Possíveis riscos da combinação inadequada

Tomar múltiplos suplementos sem orientação pode causar:

  • Excesso de vitaminas e minerais – como ferro, vitamina A ou vitamina D, que podem sobrecarregar o organismo.

  • Interações medicamentosas – alguns suplementos podem reduzir ou potencializar o efeito de remédios.

  • Problemas digestivos – náuseas, diarreia ou desconforto abdominal.

Como tomar suplementos de forma segura

  1. Consulte um profissional de saúde antes de começar qualquer suplementação.

  2. Cheque os rótulos para evitar doses duplicadas do mesmo nutriente.

  3. Distribua a ingestão ao longo do dia se necessário, respeitando horários indicados.

  4. Priorize a alimentação equilibrada – suplementos são complementares, não substitutos.

A importância da orientação profissional

Um nutricionista ou médico pode avaliar suas necessidades reais, indicar os suplementos corretos e definir a melhor forma de tomá-los juntos, garantindo eficácia e segurança.

Conclusão

Tomar mais de um suplemento ao mesmo tempo só é seguro quando feito com acompanhamento profissional. O cuidado na escolha e na combinação garante benefícios à saúde sem riscos desnecessários.

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