Morango do amor para diabéticos: pode ou não pode? Veja como consumir com segurança
- agosto 4, 2025
- 4:21 pm

Morango do amor é para todos? Como pessoas com diabetes podem aproveitar doces com moderação
O morango do amor voltou com tudo nas festas, feiras e redes sociais e não é à toa. A combinação do morango fresco com uma cobertura crocante e brilhante de açúcar desperta lembranças e desejos. Mas quem tem diabetes pode comer esse doce? A resposta é: sim, com planejamento e orientação nutricional.
Neste post, a Dose Certa mostra como é possível incluir o morango do amor (e outras guloseimas) com responsabilidade na rotina de quem vive com diabetes.
O que é o morango do amor?
Tradicional em festas juninas e feiras, o morango do amor é um doce feito com a fruta in natura coberta por uma calda de açúcar endurecida. Visualmente atrativo, ele costuma conter grandes quantidades de açúcar refinado e, por isso, pode representar um pico glicêmico para quem tem diabetes.
Açúcar e diabetes: atenção aos picos
Pessoas com diabetes precisam controlar os níveis de açúcar no sangue para evitar picos de glicemia, que, quando frequentes, podem trazer complicações a longo prazo. Alimentos como o morango do amor, que contêm alto índice glicêmico, devem ser consumidos com cautela mas não precisam ser proibidos.
Dá para incluir o morango do amor na dieta?
Sim! Com algumas estratégias, é possível consumir doces como o morango do amor com mais segurança. Veja algumas orientações que os nutricionistas costumam dar:
Planeje seu dia alimentar: se quiser comer um doce à tarde, tente equilibrar as outras refeições com alimentos de baixo índice glicêmico.
Prefira comer após uma refeição equilibrada: isso reduz o impacto do açúcar no sangue.
Acompanhe os níveis de glicemia: monitore sua resposta após consumir doces, principalmente se não estiver habituado.
Consuma com moderação: um morango do amor, de vez em quando, não compromete o tratamento quando há equilíbrio.
Há alternativas mais saudáveis?
Sim. É possível adaptar a receita do morango do amor com:
- Adoçantes culinários no lugar do açúcar refinado (como eritritol ou xilitol)
- Chocolate amargo derretido, que tem menos açúcar e mais antioxidantes
- Calda de frutas com baixo índice glicêmico, como framboesa ou amora
Essas versões podem ser boas alternativas para quem quer aproveitar o sabor com menos impacto glicêmico.
A importância da orientação profissional
Cada organismo reage de forma diferente. Por isso, pessoas com diabetes devem consultar um nutricionista ou endocrinologista antes de incluir doces na dieta. A orientação profissional garante um plano alimentar personalizado e mais liberdade com segurança.
Conclusão
O morango do amor pode, sim, fazer parte da vida de quem tem diabetes desde que consumido com responsabilidade e dentro de um contexto alimentar equilibrado. O segredo está no acompanhamento, no planejamento e no cuidado contínuo com a saúde.
Leia também: Como a organização de medicamentos pode melhorar a adesão ao tratamento

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Implanon no plano de saúde: saiba como funciona
- setembro 1, 2025
- 8:55 am

Implanon passa a ser oferecido pelos planos de saúde
A partir de 1º de setembro de 2025, o Implanon NXT, implante contraceptivo subdérmico, passa a ser de cobertura obrigatória pelos planos de saúde no Brasil. A decisão faz parte da atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da ANS.
O que é o Implanon?
O Implanon NXT é um anticoncepcional em forma de bastonete pequeno e flexível, colocado sob a pele do braço da mulher. Ele libera o hormônio etonogestrel de forma contínua, prevenindo a gravidez por até 3 anos.
Quanto custa o Implanon?
Atualmente, o implante custa entre R$ 3,5 mil e R$ 4 mil na rede privada, incluindo o procedimento de inserção. A inclusão no rol da ANS representa um avanço no acesso, já que muitas mulheres deixavam de usar a opção devido ao alto valor.
Como funciona a cobertura pelos planos de saúde?
Com a atualização, os planos de saúde terão de custear:
O fornecimento do implante
O procedimento de inserção
A retirada do dispositivo ao final do uso
Essa cobertura vale para beneficiárias em idade fértil, mediante prescrição médica.
Benefícios do Implanon
Alta eficácia contraceptiva (superior a 99%)
Duração de até 3 anos sem necessidade de troca
Discrição e praticidade no uso
Retorno rápido da fertilidade após a retirada
O que muda com a nova regra?
Antes, apenas métodos como DIU de cobre e DIU hormonal tinham cobertura obrigatória. Agora, com o Implanon, as mulheres têm mais opções de planejamento familiar oferecidas pelos planos de saúde, sem custo adicional além da mensalidade.
Perguntas frequentes sobre o Implanon
O que é o Implanon e qual o valor?
O Implanon é um implante anticoncepcional que libera o hormônio etonogestrel para evitar a ovulação. Ele dura até 3 anos e custa entre R$ 3,5 mil e R$ 4 mil no setor privado.
Quais são as desvantagens do Implanon?
Apesar da eficácia, algumas mulheres relatam efeitos adversos, como:
Irregularidade menstrual (ciclos mais longos, curtos ou ausência de menstruação)
Cefaleia, dor abdominal ou sensibilidade mamária
Alterações de humor
Acne e ganho de peso em alguns casos
O que o Implanon faz no corpo?
O implante libera continuamente o hormônio etonogestrel, que age inibindo a ovulação e tornando o muco cervical mais espesso, dificultando a passagem dos espermatozoides.
Quem usa Implanon menstrua?
A menstruação pode mudar com o uso. Algumas mulheres têm ciclos irregulares, outras apresentam sangramentos mais prolongados ou ausentes. Isso varia de acordo com cada organismo.
Conclusão
A inclusão do Implanon no rol da ANS representa um avanço importante no acesso a métodos contraceptivos de longa duração e alta eficácia. A medida amplia a autonomia das mulheres sobre sua saúde reprodutiva e garante mais equidade no cuidado.
Fontes utilizadas
Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) – Atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, em vigor a partir de 1º de setembro de 2025.
https://www.gov.br/ansMSD Brasil – Página oficial do Implanon NXT (fabricante).
https://www.msd.com.brBiblioteca Virtual em Saúde (BVS / Ministério da Saúde) – Informações sobre métodos contraceptivos e planejamento reprodutivo.
https://bvsms.saude.gov.brFederação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) – Diretrizes sobre contracepção.
https://www.febrasgo.org.brReportagens de referência:
Folha de S. Paulo – “Contraceptivo de até R$ 4 mil, Implanon passa a ser oferecido pelos planos de saúde” (01/09/2025).
G1 – “Implanon passa a ser coberto pelos planos de saúde a partir desta segunda-feira” (01/09/2025)
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Vitaminas e suplementos: posso tomar mais de um ao mesmo tempo?
- agosto 31, 2025
- 8:00 am

Vitaminas e suplementos: posso tomar mais de um ao mesmo tempo?
O que você precisa saber antes de combinar suplementos
Muitas pessoas recorrem a vitaminas e suplementos para suprir carências nutricionais, melhorar a energia ou fortalecer a imunidade. Mas será que tomar mais de um produto ao mesmo tempo é seguro?
A resposta depende de vários fatores, como idade, estado de saúde, dieta, dosagem e interação entre os nutrientes.
Possíveis riscos da combinação inadequada
Tomar múltiplos suplementos sem orientação pode causar:
Excesso de vitaminas e minerais – como ferro, vitamina A ou vitamina D, que podem sobrecarregar o organismo.
Interações medicamentosas – alguns suplementos podem reduzir ou potencializar o efeito de remédios.
Problemas digestivos – náuseas, diarreia ou desconforto abdominal.
Como tomar suplementos de forma segura
Consulte um profissional de saúde antes de começar qualquer suplementação.
Cheque os rótulos para evitar doses duplicadas do mesmo nutriente.
Distribua a ingestão ao longo do dia se necessário, respeitando horários indicados.
Priorize a alimentação equilibrada – suplementos são complementares, não substitutos.
A importância da orientação profissional
Um nutricionista ou médico pode avaliar suas necessidades reais, indicar os suplementos corretos e definir a melhor forma de tomá-los juntos, garantindo eficácia e segurança.
Conclusão
Tomar mais de um suplemento ao mesmo tempo só é seguro quando feito com acompanhamento profissional. O cuidado na escolha e na combinação garante benefícios à saúde sem riscos desnecessários.
Leia mais: Você conhece o arroz negro? Descubra benefícios e como incluir na sua alimentação
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Escitalopram e álcool: pode beber tomando o medicamento?
- agosto 27, 2025
- 11:16 am

Escitalopram e álcool: pode beber tomando o medicamento?
O escitalopram é um antidepressivo bastante prescrito para o tratamento de ansiedade, depressão e outros transtornos relacionados ao humor. Mas uma dúvida muito comum entre os pacientes é: quem toma escitalopram pode beber álcool?
Neste artigo, vamos explicar os riscos dessa combinação e também esclarecer outras dúvidas frequentes sobre o medicamento.
Posso beber tomando escitalopram?
Não é recomendado misturar escitalopram com bebidas alcoólicas.
O álcool pode:
Aumentar os efeitos colaterais, como sonolência, tontura e falta de coordenação.
Potencializar a ação do remédio no sistema nervoso central, causando maior sedação.
Prejudicar o tratamento, já que o álcool pode agravar sintomas de depressão e ansiedade.
👉 Ou seja, beber durante o tratamento pode diminuir a eficácia do escitalopram e aumentar os riscos para a saúde.
Escitalopram 10mg, 20mg e outras dosagens
O escitalopram pode ser encontrado em comprimidos de 5mg, 10mg e 20mg.
Escitalopram 10mg: geralmente é a dose inicial recomendada em muitos casos.
Escitalopram 20mg: pode ser indicada pelo médico em situações de maior necessidade terapêutica.
A dose deve sempre ser ajustada por um médico, de acordo com a resposta de cada paciente.
Nunca aumente ou reduza a dose por conta própria.
Escitalopram dá sono?
Sim, um dos efeitos colaterais mais relatados do escitalopram é a sonolência. Por isso, alguns médicos recomendam tomá-lo à noite.
Escitalopram engorda?
O ganho de peso pode acontecer durante o uso do escitalopram, mas não é regra.
Em alguns pacientes, o medicamento pode aumentar o apetite.
Outros podem até perder peso, devido à melhora dos sintomas de ansiedade e depressão.
O acompanhamento médico e nutricional é importante para monitorar mudanças no peso durante o tratamento.
Escitalopram: efeitos colaterais
Alguns efeitos adversos comuns incluem:
Náusea
Sonolência ou insônia
Alterações no apetite
Boca seca
Tontura
Efeitos mais graves, como arritmias e convulsões, são raros, mas exigem atenção médica imediata.
Escitalopram: bula e preço
A bula do escitalopram traz todas as informações oficiais sobre posologia, efeitos colaterais e interações. É fundamental ler e seguir as orientações médicas.
O preço do escitalopram varia bastante conforme a dosagem, a marca (de referência ou genérico) e a farmácia. Em média, pode custar entre R$ 30 e R$ 100 por caixa.
Conclusão
Misturar escitalopram e álcool não é seguro, pois pode potencializar efeitos colaterais e comprometer o tratamento. Além disso, é importante conhecer as principais informações sobre o medicamento, como dosagem (10mg, 20mg), efeitos colaterais, preço e bula, para garantir um uso consciente e seguro.
Sempre converse com seu médico antes de fazer qualquer ajuste no tratamento ou consumir bebidas alcoólicas.
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Quem toma remédio controlado pode beber? Descubra aqui!
Fontes
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Check-up cardiovascular ganha mais importância no inverno
- agosto 27, 2025
- 8:00 am

Check-up cardiovascular ganha ainda mais importância no inverno
Por que o inverno afeta o coração
Durante os meses mais frios, o corpo sofre mudanças naturais para se manter aquecido. A constrição dos vasos sanguíneos aumenta a pressão arterial e exige mais esforço do coração. Além disso, a tendência a praticar menos atividades físicas e a consumir alimentos mais calóricos pode elevar os riscos cardiovasculares.
Sintomas que não devem ser ignorados
Fique atento a sinais como:
Falta de ar ao realizar atividades simples
Dor ou pressão no peito
Inchaço nas pernas ou tornozelos
Palpitações frequentes
Detectar alterações precocemente é fundamental para prevenir complicações.
A importância do check-up cardiovascular
Um check-up completo pode identificar fatores de risco silenciosos, como:
Hipertensão
Colesterol elevado
Diabetes
Problemas de circulação
Com base nos resultados, é possível ajustar hábitos, iniciar tratamentos ou reforçar a medicação, se necessário.
Cuidados extras no inverno
Além do check-up, algumas medidas ajudam a proteger o coração nesta estação:
Manter-se ativo, mesmo em ambientes internos
Evitar mudanças bruscas de temperatura
Alimentar-se de forma equilibrada e rica em frutas e vegetais
Manter a rotina de medicação corretamente
Conclusão
O inverno exige atenção redobrada com a saúde cardiovascular. Consultar regularmente um cardiologista e realizar check-ups preventivos pode fazer toda a diferença para manter o coração saudável durante o ano todo.
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