Quem toma glifage pode beber? Entenda os riscos
- agosto 4, 2025
- 8:46 am

Quem toma Glifage pode beber? Entenda a relação entre o medicamento e o álcool
Durante o tratamento com medicamentos para diabetes tipo 2, como o Glifage (cloridrato de metformina), muitas dúvidas surgem sobre o que pode ou não ser feito no dia a dia. Uma das mais comuns é: “posso beber se estiver tomando Glifage?”
Neste post, a Dose Certa explica como o álcool pode interagir com a metformina, os riscos envolvidos e o que os especialistas recomendam para que o tratamento seja eficaz e seguro.
O que é o Glifage?
O Glifage é um medicamento à base de metformina, indicado principalmente para o tratamento do diabetes tipo 2. Ele age reduzindo a produção de glicose pelo fígado, diminuindo a absorção intestinal de açúcar e melhorando a sensibilidade à insulina no organismo. Isso ajuda a manter os níveis de glicose no sangue dentro da faixa saudável.
Álcool e Glifage: o que pode acontecer?
Misturar álcool com Glifage pode ser perigoso. O principal risco dessa combinação é o desenvolvimento de acidose láctica, uma condição rara, mas grave, que ocorre quando há acúmulo de ácido lático no sangue. O álcool potencializa esse risco, especialmente em pessoas com problemas no fígado ou nos rins.
Além disso, tanto o álcool quanto a metformina podem reduzir os níveis de açúcar no sangue. Isso pode causar hipoglicemia, com sintomas como tontura, fraqueza, confusão mental, suor excessivo e até desmaios.
A longo prazo, o álcool pode prejudicar o tratamento?
Sim. O consumo frequente de bebidas alcoólicas pode prejudicar o controle da glicemia, dificultando a ação do Glifage e aumentando o risco de complicações do diabetes. O álcool também pode causar sobrecarga no fígado e nos rins, afetando a metabolização e eliminação do medicamento.
Para quem já tem histórico de doenças hepáticas, insuficiência renal ou consome grandes quantidades de álcool regularmente, o risco de efeitos adversos é ainda maior.
É proibido beber tomando Glifage?
Não há uma proibição absoluta, mas o consumo de álcool deve ser evitado ou, no mínimo, feito com muita cautela — e sempre com orientação médica. Cada pessoa responde de forma diferente ao medicamento, e a segurança do tratamento deve vir sempre em primeiro lugar.
Em geral, recomenda-se não consumir álcool em jejum ou em grandes quantidades. Também é importante ficar atento a qualquer sintoma estranho após a ingestão de bebida alcoólica durante o uso do Glifage.
Quantas horas depois de beber posso tomar Glifage?
O tempo de espera pode variar conforme a quantidade de álcool consumida, o estado de saúde do paciente e o horário habitual da medicação.
De forma geral, para quem consumiu uma quantidade moderada de álcool (por exemplo, uma taça de vinho ou uma lata de cerveja), é indicado aguardar de 12 a 24 horas antes de tomar o Glifage, especialmente se houver sinais de intoxicação alcoólica ou queda de glicose.
Se o consumo foi mais intenso ou frequente, o ideal é evitar completamente a combinação e conversar com o médico responsável.
Conclusão
Se você faz uso contínuo de Glifage, o mais seguro é evitar o consumo de álcool ou conversar com seu médico antes de beber. O risco de acidose láctica e hipoglicemia existe, e cada organismo reage de forma diferente. Por isso, manter um tratamento estável, seguro e bem orientado é fundamental para o controle do diabetes e sua saúde geral.
Leia também: Quem toma remédio controlado pode beber? Descubra aqui!

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Cuidados com a pele madura: rotina ideal e prática
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Cuidados com a pele madura: guia completo para saúde e beleza
Com o passar dos anos, a pele muda. Ela perde firmeza, fica mais fina e sensível. Essas alterações são naturais, mas não precisam comprometer a saúde nem a autoestima. Com cuidados adequados, é possível manter conforto e beleza em todas as fases da vida. Este guia completo traz informações essenciais para pacientes, familiares e cuidadores.
Por que a pele muda com a idade?
O envelhecimento reduz a produção de colágeno e elastina, proteínas que dão sustentação à pele. Além disso, a renovação celular fica mais lenta, o que favorece o ressecamento e a perda de viço. Outro fator importante é a exposição acumulada ao sol, que pode causar manchas e rugas. Portanto, entender essas mudanças é o primeiro passo para cuidar melhor.
Além disso, fatores como alimentação, hidratação e hábitos de vida influenciam diretamente na aparência da pele. Por exemplo, dietas pobres em nutrientes aceleram a perda de elasticidade. Da mesma forma, o consumo excessivo de álcool e cigarro prejudica a circulação e a oxigenação dos tecidos.
Principais desafios da pele madura
- Ressecamento: A pele perde água com mais facilidade, causando sensação de aspereza.
- Flacidez: A falta de colágeno deixa a pele menos firme.
- Manchas: A exposição solar ao longo da vida provoca alterações de pigmentação.
- Sensibilidade: A barreira cutânea fica mais frágil, aumentando a irritação.
Esses sinais podem ser amenizados com uma rotina consistente e produtos adequados. No entanto, é importante lembrar que cada pele é única. Por isso, os cuidados devem ser personalizados.
Rotina completa para pele madura
Pela manhã
Comece com uma limpeza suave. Escolha sabonetes com pH neutro ou hidratante. Em seguida, aplique um sérum antioxidante para proteger contra os radicais livres. Logo depois, use um hidratante com ativos como ácido hialurônico e ceramidas. Por fim, finalize com protetor solar FPS 30 ou superior.
À tarde
Reaplique o protetor solar, especialmente se houver exposição ao sol. Além disso, mantenha a hidratação bebendo água ao longo do dia. Se possível, utilize uma bruma facial para refrescar e repor umidade.
À noite
Remova impurezas com um sabonete suave. Em seguida, aplique um creme nutritivo com ureia ou pantenol. Para potencializar os resultados, use produtos com retinol ou vitamina C, sempre com orientação médica.
Erros comuns que prejudicam a pele madura
- Usar sabonetes agressivos.
- Tomar banhos muito quentes.
- Esquecer o protetor solar em dias nublados.
- Aplicar produtos sem indicação para pele madura.
- Não consultar um dermatologista regularmente.
Evitar esses erros é essencial para manter a saúde da pele. Além disso, pequenas mudanças na rotina podem trazer grandes resultados.
Como escolher produtos certos
Antes de comprar, leia os rótulos. Procure ativos como ácido hialurônico, ceramidas, ureia e antioxidantes. Além disso, prefira fórmulas sem álcool e fragrâncias fortes, pois podem irritar a pele sensível.
Outro ponto importante é considerar a textura. Cremes mais densos são ideais para peles muito secas. Já os séruns são indicados para quem busca absorção rápida.
Mitos e verdades sobre pele madura
- “Não preciso usar protetor solar dentro de casa”
Errado. A luz visível e os raios UVA atravessam janelas e afetam a pele. - “Hidratante comum serve para qualquer idade”
Não. A pele madura precisa de fórmulas específicas para repor lipídios e água. - “Produtos caros são sempre melhores”
Nem sempre. O importante é escolher ativos comprovados e adequados ao tipo de pele.
Cuidados avançados e tratamentos complementares
Além da rotina básica, alguns procedimentos podem potencializar os resultados. Entre eles estão peelings leves, laser e aplicação de antioxidantes tópicos. No entanto, esses tratamentos devem ser indicados por um dermatologista.
Outra opção é a radiofrequência, que estimula a produção de colágeno. Por fim, a hidratação injetável pode ser recomendada para casos de ressecamento intenso.
Checklist diário para manter a pele saudável
- Limpeza suave pela manhã e à noite.
- Aplicação de hidratante após o banho.
- Uso diário de protetor solar.
- Alimentação rica em frutas e vegetais.
- Consumo adequado de água.
- Consulta dermatológica periódica.
Seguir esse checklist ajuda a manter a pele saudável e bonita. Além disso, reforça a importância do autocuidado.
Autocuidado e impacto emocional
Cuidar da pele vai além da estética. É um gesto de carinho que fortalece a autoestima e promove bem-estar. Incentivar momentos de autocuidado é fundamental, especialmente para pessoas idosas.
Por outro lado, negligenciar esses cuidados pode afetar a confiança e a qualidade de vida. Portanto, reserve um tempo para cuidar de si ou de quem você ama.
Conclusão
A pele madura merece atenção especial. Com hábitos simples e consistentes, é possível manter saúde, conforto e beleza natural. Lembre-se: cuidar da pele é também cuidar da qualidade de vida.
Leia mais
Como montar uma rotina de autocuidado para idosos
Referências
- Sociedade Brasileira de Dermatologia (sbd.org.br)
- Ministério da Saúde (gov.br/saude)
- Clínica Dermatológica Integrada (clinicasdermatologicas.com.br)
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Trastuzumabe Entansina no SUS: avanço no tratamento do câncer HER2+
- outubro 15, 2025
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Outubro Rosa e um marco histórico para a saúde pública
O que é o câncer de mama HER2-positivo?
Como o Trastuzumabe Entansina age no organismo?
- Reconhece e se liga à proteína HER2 nas células tumorais.
- Entrega o quimioterápico diretamente no tumor, poupando células saudáveis.
- Reduz efeitos colaterais comuns da quimioterapia tradicional.
Quem será beneficiado pelo SUS?
- Outubro de 2025 (já entregue)
- Dezembro de 2025
- Março de 2026
- Junho de 2026
Por que essa conquista é tão importante?
- Mais tempo de vida com qualidade.
- Menos internações e complicações.
- Mais esperança para pacientes e famílias.
Mitos e verdades sobre o novo tratamento
Não. Ele já é aprovado pela Anvisa e utilizado em diversos países.
Sim, desde que estejam dentro dos critérios clínicos definidos pelo SUS.
Não. Por ser uma terapia-alvo, os efeitos são mais controlados e previsíveis.
Checklist prático: como garantir o uso seguro do medicamento
Impacto emocional: esperança que transforma
Como a Dose Certa pode ajudar?
- Organiza todos os medicamentos por dia e horário.
- Evita erros humanos na administração.
- Garante segurança e praticidade para pacientes e cuidadores.
Conclusão: um passo gigante para a saúde pública
Referências
- Ministério da Saúde. (2025). https://www.gov.br/saude
- Instituto Nacional de Câncer (INCA). https://www.inca.gov.br
- Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC). https://www.sboc.org.br
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Ansiedade: como lidar com ela no dia a dia
- outubro 14, 2025
- 11:08 am

Como lidar com a ansiedade no dia a dia: estratégias simples e eficazes
Introdução
A ansiedade é uma resposta natural do corpo diante de situações desafiadoras. No entanto, quando se torna constante ou intensa, pode afetar a qualidade de vida. Este conteúdo foi pensado para pacientes, familiares e cuidadores que buscam formas práticas e acolhedoras de enfrentar esse desafio cotidiano.
O que é ansiedade?
A ansiedade é uma emoção comum, caracterizada por sentimentos de preocupação, medo ou tensão. Em níveis saudáveis, ela nos ajuda a reagir a perigos e tomar decisões. Mas quando se torna excessiva, pode causar sintomas físicos e emocionais como:
- Palpitações
- Sudorese
- Dificuldade para dormir
- Pensamentos acelerados
- Sensação de sufocamento ou pânico
Segundo o Ministério da Saúde, mais de 18 milhões de brasileiros convivem com algum tipo de transtorno de ansiedade, o que reforça a importância de falar sobre o tema e buscar apoio adequado.
Estratégias práticas para lidar com a ansiedade
1. Respiração consciente
A respiração profunda e lenta ajuda a reduzir os sintomas físicos da ansiedade. Experimente:
- Inspirar por 4 segundos
- Segurar o ar por 4 segundos
- Expirar lentamente por 6 segundos
Repita esse ciclo por alguns minutos.
2. Rotina de sono saudável
Dormir bem é essencial para o equilíbrio emocional. Dicas:
- Evite telas antes de dormir
- Crie um ambiente tranquilo
- Mantenha horários regulares
3. Atividade física regular
Exercícios como caminhada, dança ou yoga liberam endorfinas, que ajudam a melhorar o humor e reduzir o estresse. [linhasdecu…ude.gov.br]
4. Alimentação equilibrada
Evite excesso de cafeína e açúcar. Inclua alimentos ricos em magnésio, ômega-3 e triptofano, como banana, aveia e peixes.
5. Psicoeducação e apoio emocional
Entender a ansiedade e conversar sobre ela com profissionais ou pessoas de confiança pode aliviar o sofrimento. A escuta qualificada e o apoio familiar são fundamentais.
Quando procurar ajuda profissional?
Se os sintomas persistirem ou causarem prejuízos na rotina, é importante buscar apoio especializado. O tratamento pode incluir:
- Psicoterapia (como a Terapia Cognitivo-Comportamental)
- Medicamentos (sempre com prescrição médica)
- Práticas integrativas (como meditação e acupuntura) [linhasdecu…ude.gov.br]
Conclusão
Lidar com a ansiedade é um processo que exige cuidado, paciência e apoio. Pequenas mudanças no dia a dia podem fazer grande diferença. Lembre-se: você não está sozinho.
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Genérico ou referência: qual medicamento escolher?
- outubro 12, 2025
- 9:00 am

Medicamentos genéricos vs. de referência: entenda a diferença e saiba qual escolher
Na hora de comprar um remédio, é comum surgir a dúvida: devo escolher o medicamento de referência ou o genérico? Ambos tratam a mesma condição, mas têm características distintas que influenciam na escolha — especialmente em termos de preço, marca e confiança.
O que é um medicamento de referência
É o medicamento original, desenvolvido por um laboratório após anos de pesquisa e testes clínicos. Ele tem nome comercial (como Tylenol®, por exemplo) e serve como modelo para os demais. Sua eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas em estudos extensos.
Vantagens: marca reconhecida, histórico de uso, confiança do público
Desvantagens: preço mais alto, especialmente sem cobertura de plano de saúde
O que é um medicamento genérico
É uma cópia exata do medicamento de referência, com o mesmo princípio ativo, dose, forma farmacêutica e indicação. Não tem nome de marca — é identificado pelo nome da substância (por exemplo, dipirona). No Brasil, os genéricos têm tarja amarela com o “G” e são aprovados pela Anvisa após testes de bioequivalência.
Vantagens: preço até 35% mais baixo, eficácia comprovada, substituição garantida por lei
Desvantagens: pode gerar dúvida em quem não conhece seu funcionamento, mas é seguro e confiável
E os medicamentos similares?
São cópias do medicamento de referência, mas com diferenças em cor, sabor, forma ou excipientes. Desde 2014, também precisam comprovar bioequivalência para serem aprovados. São identificados por nome comercial, como os de referência.
Importante: genéricos e similares são intercambiáveis com o medicamento de referência, mas não entre si. A substituição deve ser feita com orientação médica ou farmacêutica.
Qual escolher?
Se o médico prescreveu o genérico: pode usar com segurança — é eficaz e mais acessível
Se o médico indicou o de referência: siga a recomendação, especialmente em tratamentos complexos
Se houver dúvida: converse com o farmacêutico para entender as opções disponíveis
Se o custo for um fator decisivo: o genérico é a melhor escolha, sem abrir mão da qualidade
Conclusão
Genéricos e medicamentos de referência têm a mesma função terapêutica. A escolha deve considerar a prescrição médica, o acesso financeiro e a confiança no produto. O mais importante é seguir o tratamento corretamente e buscar orientação profissional sempre que necessário.
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