Ansiedade: como lidar com ela no dia a dia
- outubro 14, 2025
- 11:08 am

Como lidar com a ansiedade no dia a dia: estratégias simples e eficazes
Introdução
A ansiedade é uma resposta natural do corpo diante de situações desafiadoras. No entanto, quando se torna constante ou intensa, pode afetar a qualidade de vida. Este conteúdo foi pensado para pacientes, familiares e cuidadores que buscam formas práticas e acolhedoras de enfrentar esse desafio cotidiano.
O que é ansiedade?
A ansiedade é uma emoção comum, caracterizada por sentimentos de preocupação, medo ou tensão. Em níveis saudáveis, ela nos ajuda a reagir a perigos e tomar decisões. Mas quando se torna excessiva, pode causar sintomas físicos e emocionais como:
- Palpitações
- Sudorese
- Dificuldade para dormir
- Pensamentos acelerados
- Sensação de sufocamento ou pânico
Segundo o Ministério da Saúde, mais de 18 milhões de brasileiros convivem com algum tipo de transtorno de ansiedade, o que reforça a importância de falar sobre o tema e buscar apoio adequado.
Estratégias práticas para lidar com a ansiedade
1. Respiração consciente
A respiração profunda e lenta ajuda a reduzir os sintomas físicos da ansiedade. Experimente:
- Inspirar por 4 segundos
- Segurar o ar por 4 segundos
- Expirar lentamente por 6 segundos
Repita esse ciclo por alguns minutos.
2. Rotina de sono saudável
Dormir bem é essencial para o equilíbrio emocional. Dicas:
- Evite telas antes de dormir
- Crie um ambiente tranquilo
- Mantenha horários regulares
3. Atividade física regular
Exercícios como caminhada, dança ou yoga liberam endorfinas, que ajudam a melhorar o humor e reduzir o estresse. [linhasdecu…ude.gov.br]
4. Alimentação equilibrada
Evite excesso de cafeína e açúcar. Inclua alimentos ricos em magnésio, ômega-3 e triptofano, como banana, aveia e peixes.
5. Psicoeducação e apoio emocional
Entender a ansiedade e conversar sobre ela com profissionais ou pessoas de confiança pode aliviar o sofrimento. A escuta qualificada e o apoio familiar são fundamentais.
Quando procurar ajuda profissional?
Se os sintomas persistirem ou causarem prejuízos na rotina, é importante buscar apoio especializado. O tratamento pode incluir:
- Psicoterapia (como a Terapia Cognitivo-Comportamental)
- Medicamentos (sempre com prescrição médica)
- Práticas integrativas (como meditação e acupuntura) [linhasdecu…ude.gov.br]
Conclusão
Lidar com a ansiedade é um processo que exige cuidado, paciência e apoio. Pequenas mudanças no dia a dia podem fazer grande diferença. Lembre-se: você não está sozinho.
Artigos relacionados:
Genérico ou referência: qual medicamento escolher?
- outubro 12, 2025
- 9:00 am

Medicamentos genéricos vs. de referência: entenda a diferença e saiba qual escolher
Na hora de comprar um remédio, é comum surgir a dúvida: devo escolher o medicamento de referência ou o genérico? Ambos tratam a mesma condição, mas têm características distintas que influenciam na escolha — especialmente em termos de preço, marca e confiança.
O que é um medicamento de referência
É o medicamento original, desenvolvido por um laboratório após anos de pesquisa e testes clínicos. Ele tem nome comercial (como Tylenol®, por exemplo) e serve como modelo para os demais. Sua eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas em estudos extensos.
Vantagens: marca reconhecida, histórico de uso, confiança do público
Desvantagens: preço mais alto, especialmente sem cobertura de plano de saúde
O que é um medicamento genérico
É uma cópia exata do medicamento de referência, com o mesmo princípio ativo, dose, forma farmacêutica e indicação. Não tem nome de marca — é identificado pelo nome da substância (por exemplo, dipirona). No Brasil, os genéricos têm tarja amarela com o “G” e são aprovados pela Anvisa após testes de bioequivalência.
Vantagens: preço até 35% mais baixo, eficácia comprovada, substituição garantida por lei
Desvantagens: pode gerar dúvida em quem não conhece seu funcionamento, mas é seguro e confiável
E os medicamentos similares?
São cópias do medicamento de referência, mas com diferenças em cor, sabor, forma ou excipientes. Desde 2014, também precisam comprovar bioequivalência para serem aprovados. São identificados por nome comercial, como os de referência.
Importante: genéricos e similares são intercambiáveis com o medicamento de referência, mas não entre si. A substituição deve ser feita com orientação médica ou farmacêutica.
Qual escolher?
Se o médico prescreveu o genérico: pode usar com segurança — é eficaz e mais acessível
Se o médico indicou o de referência: siga a recomendação, especialmente em tratamentos complexos
Se houver dúvida: converse com o farmacêutico para entender as opções disponíveis
Se o custo for um fator decisivo: o genérico é a melhor escolha, sem abrir mão da qualidade
Conclusão
Genéricos e medicamentos de referência têm a mesma função terapêutica. A escolha deve considerar a prescrição médica, o acesso financeiro e a confiança no produto. O mais importante é seguir o tratamento corretamente e buscar orientação profissional sempre que necessário.
Leia também: Como a saúde bucal influencia nas doenças cardíacas
Artigos relacionados:
Check-up cardiológico antes de iniciar exercícios físicos
- outubro 10, 2025
- 9:00 am

Por que fazer um check-up cardiológico antes de começar uma nova atividade física
Iniciar uma nova rotina de exercícios é uma excelente decisão para a saúde mas antes de calçar o tênis e sair para correr, é fundamental garantir que o coração está preparado. O check-up cardiológico é uma etapa essencial para prevenir riscos, identificar possíveis limitações e orientar o tipo de atividade mais segura para cada perfil.
Essa avaliação é especialmente importante para pessoas acima dos 40 anos, sedentárias, com histórico familiar de doenças cardíacas ou que convivem com condições como hipertensão, diabetes ou colesterol alto.
O que é o check-up cardiológico
O check-up cardiológico é um conjunto de exames e avaliações médicas que verificam o funcionamento do coração e do sistema circulatório. Ele pode incluir:
Eletrocardiograma (ECG): avalia os batimentos cardíacos e identifica arritmias
Teste ergométrico: mede a resposta do coração ao esforço físico
Ecocardiograma: analisa a estrutura e o funcionamento do coração
Exames laboratoriais: colesterol, glicemia, triglicerídeos e marcadores inflamatórios
Avaliação clínica: histórico de saúde, sintomas e estilo de vida
Esses exames ajudam a detectar doenças silenciosas e orientar a prática segura de exercícios.
Por que o check-up é tão importante
Previne eventos cardíacos graves: como infarto, arritmias e morte súbita
Identifica limitações físicas: que exigem adaptações no treino
Personaliza o tipo de exercício: conforme a condição cardiovascular
Evita sobrecarga no coração: especialmente em atividades intensas
Gera mais segurança e confiança: tanto para o paciente quanto para o profissional que acompanha
Quem deve fazer antes de iniciar atividade física
Pessoas sedentárias há muito tempo
Idosos ou adultos acima dos 40 anos
Pacientes com hipertensão, diabetes ou colesterol alto
Pessoas com histórico familiar de doenças cardíacas
Quem sente palpitações, falta de ar ou dor no peito durante esforço
E depois do check-up?
Com os resultados em mãos, o médico pode liberar a prática de exercícios ou recomendar ajustes. Em alguns casos, é indicado começar com atividades leves, como caminhada, pilates ou hidroginástica. O acompanhamento com cardiologista e educador físico é essencial para garantir evolução segura.
Conclusão
O check-up cardiológico é um passo de cuidado e responsabilidade. Ele não impede a prática de exercícios — ao contrário, abre caminho para uma rotina saudável, segura e personalizada. Cuidar do coração antes de começar é o melhor jeito de garantir que ele acompanhe você por muito tempo.
Artigos relacionados:
Pressão 12/8 agora é considerada pré-hipertensão
- outubro 3, 2025
- 9:00 am

Pressão 12/8 agora é considerada pré-hipertensão: entenda o novo critério
Durante muito tempo, a pressão arterial de 12/8 (ou 120/80 mmHg) foi considerada o padrão ideal de saúde cardiovascular. No entanto, diretrizes mais recentes da Sociedade Brasileira de Cardiologia e de entidades internacionais como a American Heart Association passaram a classificar esse valor como pré-hipertensão, ou pressão elevada, exigindo atenção preventiva.
Essa mudança não significa que 12/8 seja perigosa por si só, mas indica que o paciente está em uma zona de alerta — especialmente se houver outros fatores de risco como sedentarismo, obesidade, histórico familiar ou colesterol alto.
O que mudou nas diretrizes
As novas classificações da pressão arterial são:
Classificação | Pressão Sistólica | Pressão Diastólica |
---|---|---|
Normal | < 120 | < 80 |
Pré-hipertensão | 120–129 | < 80 |
Hipertensão estágio 1 | 130–139 | 80–89 |
Hipertensão estágio 2 | ≥ 140 | ≥ 90 |
Fontes: SBC, AHA, ACC A pressão 12/8 se enquadra na faixa de pré-hipertensão, o que exige mudanças no estilo de vida para evitar a progressão para hipertensão.
Por que essa mudança é importante
Prevenção precoce: quanto antes o paciente adotar hábitos saudáveis, menor o risco de complicações.
Redução de eventos cardiovasculares: estudos mostram que mesmo pequenas elevações na pressão aumentam o risco de AVC e infarto.
Monitoramento mais rigoroso: pacientes com pressão entre 120–129 devem medir regularmente e evitar fatores agravantes.
Fatores que influenciam a pressão arterial
Alimentação rica em sal e gordura
Sedentarismo
Estresse crônico
Consumo excessivo de álcool
Tabagismo
Apneia do sono
Uso de medicamentos como corticoides e anti-inflamatórios
O que fazer se sua pressão for 12/8
Adote uma dieta cardioprotetora: rica em frutas, vegetais, grãos integrais e pobre em sódio.
Pratique atividade física regularmente: ao menos 150 minutos por semana.
Evite o consumo de álcool e cigarro
Controle o peso corporal
Monitore a pressão com frequência: idealmente em casa, com aparelhos validados.
Consulte um médico: para avaliação completa e orientação personalizada.
Conclusão
A pressão 12/8 não é mais considerada “perfeita”, ela sinaliza um estágio inicial de risco cardiovascular. Com mudanças simples e acompanhamento médico, é possível manter a saúde do coração e evitar a progressão para hipertensão.
Artigos relacionados:
Como a saúde bucal influencia nas doenças cardíacas
- outubro 3, 2025
- 8:00 am

Saúde bucal e doenças cardíacas: como a inflamação oral pode afetar o coração
A saúde bucal vai muito além da estética ou da mastigação. Estudos recentes mostram que doenças como gengivite e periodontite podem ter impacto direto sobre o sistema cardiovascular. A boca é uma porta de entrada para bactérias que, em casos de inflamação persistente, podem alcançar a corrente sanguínea e afetar órgãos vitais — especialmente o coração.
Essa conexão entre saúde bucal e doenças cardíacas é cada vez mais reconhecida pela comunidade médica. Segundo a American Heart Association, pacientes com doenças periodontais têm até 25% mais risco de desenvolver problemas cardíacos. Entender essa relação é essencial para promover uma abordagem preventiva e integrada da saúde.
Como a boca influencia o coração
A cavidade oral abriga bilhões de bactérias. Em condições normais, elas convivem em equilíbrio com o organismo. Mas quando há inflamações, como a periodontite, esse equilíbrio se rompe. As bactérias podem entrar na circulação e provocar:
Formação de placas nas artérias, dificultando o fluxo sanguíneo.
Aumento da proteína C-reativa, um marcador inflamatório associado a risco cardiovascular.
Redução da elasticidade dos vasos, favorecendo a hipertensão.
Risco de endocardite infecciosa, uma inflamação no revestimento interno do coração.
Principais doenças bucais associadas a problemas cardíacos
Gengivite: inflamação da gengiva que pode evoluir para periodontite.
Periodontite: afeta os tecidos de sustentação dos dentes e pode causar perda dentária.
Cáries profundas: podem gerar infecções que se espalham pelo organismo.
Abscessos dentários: focos infecciosos que podem atingir a corrente sanguínea.
Essas condições, quando não tratadas, criam um ambiente propício para a disseminação de bactérias e inflamações sistêmicas.
Fatores de risco compartilhados
A saúde bucal e a saúde cardiovascular compartilham diversos fatores de risco:
Tabagismo
Diabetes tipo 2
Má alimentação
Sedentarismo
Estresse crônico
Esses fatores contribuem tanto para doenças periodontais quanto para problemas cardíacos. Por isso, o cuidado com a boca deve fazer parte de uma rotina de saúde integral.
Sinais de alerta
Alguns sintomas bucais podem indicar risco cardiovascular:
Sangramento gengival frequente
Mau hálito persistente
Dentes amolecidos
Gengivas retraídas ou inchadas
Se esses sinais estiverem presentes, é essencial procurar um dentista e, se necessário, um cardiologista. A prevenção começa com o diagnóstico precoce.
Como prevenir problemas bucais e cardíacos
Escove os dentes ao menos duas vezes ao dia com escova macia.
Use fio dental diariamente.
Evite o consumo excessivo de açúcar e alimentos ultraprocessados.
Realize visitas regulares ao dentista.
Mantenha uma rotina de exercícios físicos e alimentação equilibrada.
Controle o estresse e monitore a pressão arterial.
A saúde não pode ser compartimentalizada. Cuidar da boca é cuidar do coração.