Envelhecimento e saúde: Como cuidar de si à medida que os anos passam
- fevereiro 14, 2025
- 11:15 am

O envelhecimento é um processo natural e inevitável, mas a forma como enfrentamos o envelhecimento pode ter um grande impacto na nossa saúde e qualidade de vida. À medida que os anos passam, o corpo e a mente passam por mudanças significativas que exigem cuidados específicos para garantir uma vida longa e saudável. Com o avanço da medicina, dos cuidados com a saúde e da conscientização sobre a importância de hábitos saudáveis, as pessoas estão vivendo mais e com mais qualidade de vida. Neste post, exploraremos as diversas facetas do envelhecimento saudável, discutindo como você pode cuidar do seu corpo e mente à medida que envelhece e como a organização de medicamentos pode ser um fator importante para manter sua saúde em dia.
Vamos também abordar como a Raia Dose Certa pode ser uma ferramenta útil na organização dos medicamentos de forma prática e eficiente, algo que se torna especialmente importante para pessoas na terceira idade, que muitas vezes precisam tomar múltiplos remédios.
O que é o envelhecimento e como ele afeta a saúde?
O envelhecimento é um processo biológico que resulta em alterações estruturais e funcionais no organismo. Ele envolve a diminuição da capacidade do corpo de se regenerar e uma série de modificações físicas e psicológicas. Algumas dessas mudanças são visíveis, como as rugas na pele, enquanto outras podem ser mais difíceis de identificar, como a diminuição da densidade óssea ou o declínio das funções cognitivas.
O envelhecimento pode ser dividido em diferentes categorias, com base em sua natureza:
1. Envelhecimento biológico
Este tipo de envelhecimento refere-se às mudanças físicas no corpo, como o aumento da gordura corporal, a perda de massa muscular e a redução da capacidade do sistema cardiovascular. Embora essas mudanças sejam naturais, elas podem ser controladas por meio de exercícios físicos regulares, alimentação saudável e cuidados preventivos.
2. Envelhecimento psicológico
Envolve mudanças na cognição, memória e percepção emocional. O envelhecimento psicológico pode ser marcado por um declínio nas funções cognitivas, como dificuldade de concentração e perda de memória. No entanto, muitas dessas mudanças podem ser mitigadas com atividades mentais estimulantes e interações sociais.
3. Envelhecimento social
O envelhecimento social está relacionado à maneira como as pessoas interagem com a sociedade à medida que envelhecem. Mudanças nos papéis sociais, como aposentadoria, perda de entes queridos e redução das atividades sociais, podem afetar a saúde mental e emocional.
Como o corpo envelhece: uma análise mais detalhada
Sistema cardiovascular
Com o tempo, as paredes das artérias se tornam mais espessas e rígidas, o que aumenta a pressão arterial. Além disso, o coração pode ter dificuldade em bombear sangue de forma eficiente. Isso pode aumentar o risco de hipertensão, infarto do miocárdio e outras doenças cardiovasculares. A prática regular de exercícios aeróbicos, como caminhar, nadar ou andar de bicicleta, pode ajudar a melhorar a saúde cardiovascular.
Sistema músculo-esquelético
À medida que envelhecemos, perdemos massa muscular e densidade óssea, o que pode resultar em maior fragilidade e risco de fraturas. Osteoporose, artrose e perda de mobilidade são comuns entre os idosos. Para prevenir esses problemas, é fundamental manter uma rotina de exercícios de fortalecimento muscular e atividades que promovam a saúde óssea, como caminhadas, musculação e exercícios de resistência.
Sistema imunológico
O sistema imunológico tende a enfraquecer com a idade, tornando os idosos mais suscetíveis a infecções e doenças. Além disso, a recuperação após doenças pode ser mais lenta. A prática de hábitos saudáveis, como uma alimentação rica em vitaminas e minerais, a hidratação constante e o sono adequado, pode ajudar a manter o sistema imunológico forte.
Sistema nervoso
O envelhecimento também afeta o cérebro, causando uma diminuição nas funções cognitivas, como memória, atenção e aprendizado. A doença de Alzheimer e outras formas de demência se tornam mais prevalentes à medida que a pessoa envelhece. Manter a mente ativa com leitura, jogos de raciocínio, estudos e interação social pode ajudar a preservar as funções cognitivas.
Como cuidar da saúde à medida que envelhecemos?
À medida que envelhecemos, a manutenção da saúde torna-se uma tarefa constante, e os cuidados preventivos se tornam ainda mais importantes. Abaixo estão algumas das práticas essenciais para envelhecer de forma saudável:
1. Alimentação saudável
Uma alimentação balanceada é um dos pilares fundamentais para o envelhecimento saudável. Consumir uma variedade de alimentos ricos em nutrientes, como frutas, legumes, grãos integrais e proteínas magras, pode ajudar a manter o corpo funcionando de maneira eficiente. Alimentos ricos em antioxidantes, como frutas vermelhas e vegetais de folhas verdes, combatem os radicais livres e ajudam a reduzir o envelhecimento celular.
Além disso, a ingestão de cálcio e vitamina D é crucial para a saúde óssea, e ômega-3 (encontrado em peixes gordos e sementes de linhaça) é importante para a saúde cardiovascular.
2. Exercício físico
A atividade física regular ajuda a manter o corpo forte e resistente ao longo do envelhecimento. Exercícios de resistência e musculação são essenciais para combater a perda de massa muscular, enquanto exercícios aeróbicos como caminhada e natação ajudam a manter a saúde cardiovascular. Além disso, atividades como ioga e pilates podem melhorar a flexibilidade e o equilíbrio, prevenindo quedas.
3. Saúde mental
A saúde mental é tão importante quanto a saúde física, especialmente à medida que envelhecemos. A solidão, o luto e as limitações físicas podem afetar negativamente a saúde mental dos idosos. Portanto, é crucial manter-se socialmente ativo, participar de grupos comunitários ou realizar atividades que promovam o bem-estar mental, como a meditação, yoga e a terapia.
4. Sono de qualidade
O sono adequado é fundamental para o rejuvenescimento celular e a manutenção da saúde geral. Os idosos frequentemente enfrentam problemas de sono, como insônia ou sono fragmentado. Manter uma rotina de sono regular, evitar estimulantes como cafeína e criar um ambiente tranquilo pode melhorar significativamente a qualidade do sono.
5. Monitoramento da saúde e prevenção
Exames regulares, como check-ups anuais, medição da pressão arterial e rastreamento de câncer, são importantes para detectar problemas de saúde precocemente. Além disso, a vacinação contra influenza, pneumonia e outras doenças é essencial para proteger a saúde dos idosos.
Organização de medicamentos na terceira idade: uma abordagem prática
Muitas pessoas na terceira idade precisam tomar múltiplos medicamentos para controlar doenças como hipertensão, diabetes, colesterol elevado e outras condições crônicas. A organização dos medicamentos é um aspecto crucial do tratamento, especialmente quando se tem uma agenda cheia de remédios para tomar ao longo do dia.
Raia Dose Certa é uma solução prática para garantir que os medicamentos sejam tomados corretamente. Com esse serviço, os medicamentos são organizados por dia e horário, facilitando a administração e evitando esquecimentos.
Benefícios de organizar os medicamentos com Raia Dose Certa:
- Redução de erros de dosagem: Evita que o paciente tome medicamentos errados ou perca doses.
- Facilidade de uso: Os medicamentos são entregues em sachês personalizados, com uma divisão clara para cada dose.
- Apoio farmacêutico: Os farmacêuticos da Dose Certa ajudam a monitorar e garantir que os medicamentos sejam tomados de forma correta.
Como melhorar a qualidade de vida emocional no envelhecimento?
À medida que envelhecemos, o aspecto emocional também é importante para garantir a qualidade de vida. A solidão, o isolamento e as perdas podem afetar negativamente a saúde mental. Por isso, manter uma rede de apoio social, envolver-se em atividades de lazer e buscar ajuda profissional para lidar com questões emocionais é crucial.
Estratégias para melhorar a saúde emocional:
- Participação social: Mantenha-se envolvido com amigos, familiares e a comunidade.
- Atividades de lazer: Dedique tempo a hobbies e interesses pessoais.
- Apoio psicológico: Buscar ajuda profissional pode ser útil para lidar com o estresse e a ansiedade.
Conclusão: envelhecer com saúde e qualidade de vida
Envelhecer é uma parte natural da vida, mas isso não significa que você precise abrir mão da saúde ou da qualidade de vida. Com hábitos saudáveis, organização de medicamentos e cuidados preventivos, é possível viver bem em todas as fases da vida. A Raia Dose Certa é uma excelente solução para quem precisa de ajuda para organizar medicamentos e garantir a adesão ao tratamento de forma segura e eficaz.
Com estas dicas e práticas, você pode envelhecer com saúde, alegria e qualidade de vida. Cuide de sua saúde agora, para viver bem no futuro.

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Morango do amor para diabéticos: pode ou não pode? Veja como consumir com segurança
- agosto 4, 2025
- 4:21 pm

Morango do amor é para todos? Como pessoas com diabetes podem aproveitar doces com moderação
O morango do amor voltou com tudo nas festas, feiras e redes sociais e não é à toa. A combinação do morango fresco com uma cobertura crocante e brilhante de açúcar desperta lembranças e desejos. Mas quem tem diabetes pode comer esse doce? A resposta é: sim, com planejamento e orientação nutricional.
Neste post, a Dose Certa mostra como é possível incluir o morango do amor (e outras guloseimas) com responsabilidade na rotina de quem vive com diabetes.
O que é o morango do amor?
Tradicional em festas juninas e feiras, o morango do amor é um doce feito com a fruta in natura coberta por uma calda de açúcar endurecida. Visualmente atrativo, ele costuma conter grandes quantidades de açúcar refinado e, por isso, pode representar um pico glicêmico para quem tem diabetes.
Açúcar e diabetes: atenção aos picos
Pessoas com diabetes precisam controlar os níveis de açúcar no sangue para evitar picos de glicemia, que, quando frequentes, podem trazer complicações a longo prazo. Alimentos como o morango do amor, que contêm alto índice glicêmico, devem ser consumidos com cautela mas não precisam ser proibidos.
Dá para incluir o morango do amor na dieta?
Sim! Com algumas estratégias, é possível consumir doces como o morango do amor com mais segurança. Veja algumas orientações que os nutricionistas costumam dar:
Planeje seu dia alimentar: se quiser comer um doce à tarde, tente equilibrar as outras refeições com alimentos de baixo índice glicêmico.
Prefira comer após uma refeição equilibrada: isso reduz o impacto do açúcar no sangue.
Acompanhe os níveis de glicemia: monitore sua resposta após consumir doces, principalmente se não estiver habituado.
Consuma com moderação: um morango do amor, de vez em quando, não compromete o tratamento quando há equilíbrio.
Há alternativas mais saudáveis?
Sim. É possível adaptar a receita do morango do amor com:
- Adoçantes culinários no lugar do açúcar refinado (como eritritol ou xilitol)
- Chocolate amargo derretido, que tem menos açúcar e mais antioxidantes
- Calda de frutas com baixo índice glicêmico, como framboesa ou amora
Essas versões podem ser boas alternativas para quem quer aproveitar o sabor com menos impacto glicêmico.
A importância da orientação profissional
Cada organismo reage de forma diferente. Por isso, pessoas com diabetes devem consultar um nutricionista ou endocrinologista antes de incluir doces na dieta. A orientação profissional garante um plano alimentar personalizado e mais liberdade com segurança.
Conclusão
O morango do amor pode, sim, fazer parte da vida de quem tem diabetes desde que consumido com responsabilidade e dentro de um contexto alimentar equilibrado. O segredo está no acompanhamento, no planejamento e no cuidado contínuo com a saúde.
Leia também: Como a organização de medicamentos pode melhorar a adesão ao tratamento

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Quem toma glifage pode beber? Entenda os riscos
- agosto 4, 2025
- 8:46 am

Quem toma Glifage pode beber? Entenda a relação entre o medicamento e o álcool
Durante o tratamento com medicamentos para diabetes tipo 2, como o Glifage (cloridrato de metformina), muitas dúvidas surgem sobre o que pode ou não ser feito no dia a dia. Uma das mais comuns é: “posso beber se estiver tomando Glifage?”
Neste post, a Dose Certa explica como o álcool pode interagir com a metformina, os riscos envolvidos e o que os especialistas recomendam para que o tratamento seja eficaz e seguro.
O que é o Glifage?
O Glifage é um medicamento à base de metformina, indicado principalmente para o tratamento do diabetes tipo 2. Ele age reduzindo a produção de glicose pelo fígado, diminuindo a absorção intestinal de açúcar e melhorando a sensibilidade à insulina no organismo. Isso ajuda a manter os níveis de glicose no sangue dentro da faixa saudável.
Álcool e Glifage: o que pode acontecer?
Misturar álcool com Glifage pode ser perigoso. O principal risco dessa combinação é o desenvolvimento de acidose láctica, uma condição rara, mas grave, que ocorre quando há acúmulo de ácido lático no sangue. O álcool potencializa esse risco, especialmente em pessoas com problemas no fígado ou nos rins.
Além disso, tanto o álcool quanto a metformina podem reduzir os níveis de açúcar no sangue. Isso pode causar hipoglicemia, com sintomas como tontura, fraqueza, confusão mental, suor excessivo e até desmaios.
A longo prazo, o álcool pode prejudicar o tratamento?
Sim. O consumo frequente de bebidas alcoólicas pode prejudicar o controle da glicemia, dificultando a ação do Glifage e aumentando o risco de complicações do diabetes. O álcool também pode causar sobrecarga no fígado e nos rins, afetando a metabolização e eliminação do medicamento.
Para quem já tem histórico de doenças hepáticas, insuficiência renal ou consome grandes quantidades de álcool regularmente, o risco de efeitos adversos é ainda maior.
É proibido beber tomando Glifage?
Não há uma proibição absoluta, mas o consumo de álcool deve ser evitado ou, no mínimo, feito com muita cautela — e sempre com orientação médica. Cada pessoa responde de forma diferente ao medicamento, e a segurança do tratamento deve vir sempre em primeiro lugar.
Em geral, recomenda-se não consumir álcool em jejum ou em grandes quantidades. Também é importante ficar atento a qualquer sintoma estranho após a ingestão de bebida alcoólica durante o uso do Glifage.
Quantas horas depois de beber posso tomar Glifage?
O tempo de espera pode variar conforme a quantidade de álcool consumida, o estado de saúde do paciente e o horário habitual da medicação.
De forma geral, para quem consumiu uma quantidade moderada de álcool (por exemplo, uma taça de vinho ou uma lata de cerveja), é indicado aguardar de 12 a 24 horas antes de tomar o Glifage, especialmente se houver sinais de intoxicação alcoólica ou queda de glicose.
Se o consumo foi mais intenso ou frequente, o ideal é evitar completamente a combinação e conversar com o médico responsável.
Conclusão
Se você faz uso contínuo de Glifage, o mais seguro é evitar o consumo de álcool ou conversar com seu médico antes de beber. O risco de acidose láctica e hipoglicemia existe, e cada organismo reage de forma diferente. Por isso, manter um tratamento estável, seguro e bem orientado é fundamental para o controle do diabetes e sua saúde geral.
Leia também: Quem toma remédio controlado pode beber? Descubra aqui!

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Síndrome do intestino irritável: sinais e como conviver
- julho 28, 2025
- 8:00 am

A Síndrome do Intestino Irritável (SII) é uma condição intestinal comum que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Caracteriza-se por sintomas como dor abdominal, distensão, diarreia e/ou constipação, e embora não seja uma doença grave, pode ter um grande impacto na qualidade de vida de quem a vive. Compreender os sinais dessa síndrome e adotar estratégias para conviver melhor com ela é fundamental para manter o equilíbrio e o bem-estar. Neste post, vamos explorar os principais sinais da SII e oferecer dicas valiosas para lidar com os sintomas no dia a dia.
Reconhecendo os sinais da Síndrome do Intestino Irritável
O primeiro passo para gerenciar a SII é reconhecer seus sinais. Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, mas os mais comuns incluem:
Dor abdominal: Geralmente ocorre após as refeições e pode melhorar após a evacuação.
Distensão abdominal: Sensação de inchaço e desconforto na região do estômago e intestino.
Alterações no ritmo intestinal: Pode se manifestar como diarreia frequente, constipação ou até episódios alternados entre esses dois problemas.
Mucosidade nas fezes: Algumas pessoas com SII notam que suas fezes podem apresentar uma aparência diferente, com mucosidade.
Cansaço excessivo e sensação de mal-estar: Embora não seja um sintoma físico direto da SII, muitas pessoas relatam sentir-se cansadas ou com baixo nível de energia devido ao desconforto contínuo.
É importante lembrar que a intensidade e frequência desses sintomas podem variar, sendo mais leves em alguns períodos e mais intensos em outros.
Como conviver melhor com a SII
Embora a SII não tenha cura definitiva, é possível adotar medidas que ajudam a minimizar os sintomas e a melhorar a qualidade de vida. Aqui estão algumas dicas práticas para conviver com a síndrome de forma mais equilibrada:
1. Adote uma alimentação balanceada
Alguns alimentos podem desencadear os sintomas da SII, como café, alimentos gordurosos, laticínios e certos tipos de carboidratos. Identificar e evitar esses alimentos pode ajudar a reduzir os episódios de desconforto. Uma alimentação rica em fibras (principalmente aquelas solúveis), como frutas, legumes e grãos integrais, pode ajudar a regular o trânsito intestinal. Para quem sofre com constipação, aumentar a ingestão de fibras é essencial. Já no caso da diarreia, a moderação é importante.
2. Mantenha-se hidratado
Beber bastante água durante o dia é crucial para quem tem SII, principalmente para evitar a desidratação, que pode ocorrer em episódios de diarreia. A água também auxilia no bom funcionamento do intestino, melhorando o trânsito intestinal.
3. Pratique atividades físicas regularmente
O exercício físico pode ser um grande aliado na melhoria dos sintomas da SII. Caminhadas leves, yoga ou atividades de baixo impacto ajudam a estimular o funcionamento intestinal, além de reduzir o estresse, que é um fator comum para a intensificação dos sintomas.
4. Gerencie o estresse
O estresse emocional pode piorar os sintomas da SII, causando crises mais intensas. Técnicas de relaxamento, como meditação, mindfulness ou até mesmo simples pausas durante o dia para respirar profundamente, podem ser muito eficazes para controlar a ansiedade e o estresse. Dedique tempo para cuidar de sua saúde mental!
5. Considere tratamentos médicos
Em alguns casos, os sintomas da SII podem ser controlados com medicamentos prescritos por um médico. Laxantes suaves para a constipação, antidiarreicos ou até remédios para aliviar a dor podem ser opções de tratamento. Além disso, alguns pacientes se beneficiam de probióticos, que ajudam a regular a flora intestinal e a reduzir sintomas como o inchaço.
O impacto psicológico da SII
É comum que pessoas com SII também lidem com dificuldades emocionais devido aos sintomas frequentes e imprevisíveis. O medo de ter uma crise durante o trabalho, em um evento social ou em viagem pode gerar ansiedade constante. Por isso, é importante procurar apoio psicológico, caso sinta que a condição está afetando sua saúde mental. Terapias como a psicoterapia cognitivo-comportamental (TCC) podem ajudar a lidar com a ansiedade e o estresse relacionados à SII.
Conclusão
Viver com a Síndrome do Intestino Irritável pode ser desafiador, mas com as estratégias certas, é possível minimizar os sintomas e ter uma vida plena e equilibrada. Manter uma alimentação saudável, praticar exercícios, gerenciar o estresse e buscar apoio médico são passos fundamentais para conviver melhor com a SII. E, principalmente, lembre-se de que você não está sozinho e muitas pessoas enfrentam a mesma condição e, com o tempo, aprendem a controlar os sintomas de maneira eficaz.
Se você está lidando com a SII, busque apoio médico e experimente diferentes abordagens até encontrar o que funciona melhor para o seu corpo. Com paciência e cuidados adequados, é possível viver bem e com qualidade.
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Lisdexanfetamina: para que serve e quais são os efeitos
- julho 23, 2025
- 8:00 am

O que é lisdexanfetamina
A lisdexanfetamina é um medicamento de uso controlado, pertencente à classe dos psicoestimulantes. Ela é comercializada no Brasil sob nomes como Venvanse, e tem como princípio ativo uma substância que é convertida em dextroanfetamina no organismo.
Sua ação principal é atuar sobre neurotransmissores do cérebro, como dopamina e noradrenalina, ajudando a melhorar o foco, o controle da impulsividade e a regulação do comportamento.
Para que serve a lisdexanfetamina
No Brasil, a lisdexanfetamina é aprovada pela Anvisa para dois usos principais:
Tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) em crianças a partir de 6 anos, adolescentes e adultos
Tratamento da compulsão alimentar moderada a grave em adultos
No TDAH, o medicamento ajuda a reduzir sintomas como desatenção, hiperatividade e impulsividade. Já nos quadros de compulsão alimentar, o uso é indicado quando há episódios frequentes de ingestão exagerada de alimentos, com perda de controle e sofrimento associado.
Como age no organismo
A lisdexanfetamina é considerada um pró-fármaco, ou seja, ela só se torna ativa depois de metabolizada no organismo. Isso reduz o risco de abuso e oferece uma liberação mais gradual do princípio ativo.
O efeito terapêutico costuma aparecer dentro de 1 a 2 horas após a administração oral, com duração que pode chegar a 12 horas — por isso, o uso é geralmente feito uma vez ao dia, pela manhã.
Efeitos colaterais mais comuns
Como qualquer medicamento, a lisdexanfetamina pode causar efeitos adversos, que variam de pessoa para pessoa. Os mais frequentes são:
Diminuição do apetite
Dor de cabeça
Insônia ou dificuldade para dormir
Boca seca
Irritabilidade
Aumento da frequência cardíaca
Ansiedade leve
Esses efeitos devem ser monitorados, principalmente nas primeiras semanas de tratamento. Em caso de reações mais intensas, o médico pode ajustar a dose ou considerar outras opções terapêuticas.
Cuidados importantes no uso
Por ser um medicamento de ação no sistema nervoso central, a lisdexanfetamina deve ser usada somente com prescrição médica e acompanhamento contínuo.
Alguns cuidados essenciais incluem:
Não interromper o tratamento por conta própria
Comunicar ao médico qualquer efeito adverso persistente
Não compartilhar o medicamento com outras pessoas
Evitar o uso em horários próximos ao sono
Realizar avaliações periódicas, incluindo pressão arterial e frequência cardíaca
Além disso, a retenção da receita é obrigatória, já que se trata de um medicamento sujeito a controle especial (tarja preta), conforme normas da Anvisa.
Como a Dose Certa pode ajudar
Quem faz uso contínuo de medicamentos como a lisdexanfetamina pode se beneficiar da organização em box por dose e horário, oferecida pela Dose Certa. Isso evita esquecimentos e torna mais prático o acompanhamento diário, especialmente para quem precisa tomar outras medicações associadas.
Nosso serviço também contribui com o uso seguro, ajudando a garantir que o tratamento ocorra conforme prescrito, com mais autonomia e tranquilidade para o paciente e sua família.
Conclusão
A lisdexanfetamina é uma importante ferramenta no tratamento do TDAH e da compulsão alimentar, com eficácia comprovada e uso cada vez mais comum no Brasil. No entanto, seu uso exige acompanhamento profissional, responsabilidade e atenção aos efeitos.
Quando bem conduzido, o tratamento pode promover mudanças significativas na qualidade de vida de adultos e crianças.
Leia mais:
https://www.raiadosecerta.com.br/blog
Fontes:
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) – Bulário eletrônico
FDA – Food and Drug Administration, EUA
Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA)
Manual MSD – Lisdexanfetamina
Revista Brasileira de Psiquiatria, 2022