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Fenazopiridina: o que é?

A dor no trato urinário é um sintoma comum e extremamente desconfortável, que pode ser causado por diversas condições, como infecções urinárias, cistites e até mesmo após exames ou procedimentos médicos na região. Para aliviar esse desconforto, a fenazopiridina é uma solução eficaz que tem sido amplamente utilizada por médicos e pacientes. Se você já passou por essa situação ou conhece alguém que esteja enfrentando esse tipo de problema, continue lendo para entender melhor o que é a fenazopiridina, como ela funciona e quando utilizá-la.

O que é a Fenazopiridina?

A fenazopiridina é um medicamento analgésico que atua diretamente nas mucosas do trato urinário, proporcionando alívio imediato de sintomas como dor, ardor e urgência urinária. É indicada para alívio sintomático de infecções urinárias e outras condições que causam inflamação no trato urinário. Esse medicamento não trata a infecção em si, mas sim os sintomas dolorosos, oferecendo conforto até que a causa subjacente seja tratada com antibióticos ou outros medicamentos apropriados.

Como funciona a Fenazopiridina?

A fenazopiridina age localmente no trato urinário, principalmente nas mucosas da bexiga e uretra. Sua ação é rápida, proporcionando um alívio do ardor e da dor durante a micção, o que ajuda a melhorar a qualidade de vida do paciente durante o tratamento da infecção ou condição subjacente.

É importante notar que a fenazopiridina não tem efeito antibiótico e não combate as bactérias responsáveis pela infecção urinária. Portanto, ela deve ser utilizada como um complemento no tratamento, sendo sempre indicada junto com antibióticos, caso seja necessário, para erradicar a infecção.

Como usar a Fenazopiridina?

A dose usual de fenazopiridina para adultos é de 100 mg a 200 mg, 3 vezes ao dia, após as refeições. O medicamento deve ser administrado conforme a orientação médica, para garantir a eficácia e evitar efeitos colaterais. A fenazopiridina é bem tolerada pela maioria dos pacientes, mas é essencial não exceder a dose recomendada, já que o uso excessivo pode causar problemas no fígado ou outras reações adversas.

A duração do tratamento com fenazopiridina não deve ser prolongada, e ela geralmente é utilizada por um curto período de tempo, até que a infecção ou condição seja tratada adequadamente.

Efeitos Colaterais

Como qualquer medicamento, a fenazopiridina pode apresentar efeitos colaterais. Os mais comuns incluem:

  • Cor avermelhada ou alaranjada na urina: Esse efeito é inofensivo e ocorre devido à coloração do medicamento. Não é motivo de preocupação, mas pode ser surpreendente para o paciente.
  • Dor de estômago: A fenazopiridina pode causar irritação no estômago, razão pela qual é recomendado tomar o medicamento após as refeições.
  • Reações alérgicas: Embora raras, algumas pessoas podem apresentar reações alérgicas, como erupções cutâneas ou dificuldade para respirar. Caso isso aconteça, é essencial interromper o uso e buscar atendimento médico imediatamente.

Se você perceber qualquer outro efeito inesperado ou persistente, entre em contato com o seu médico ou farmacêutico para orientação.

Quando usar a Fenazopiridina?

A fenazopiridina é indicada principalmente para aliviar os sintomas de infecções urinárias ou de outras condições que envolvem inflamação no trato urinário. Algumas situações em que o medicamento pode ser recomendado incluem:

  • Cistite: Infecção da bexiga, frequentemente causada por bactérias.
  • Pielonefrite: Infecção nos rins.
  • Irritação após exames urinários: Como a cistoscopia ou cateterismo.
  • Dor após cirurgias urológicas.

Ela é útil para pacientes que buscam alívio rápido dos sintomas enquanto aguardam o tratamento completo da infecção ou problema subjacente.

Cuidados ao usar Fenazopiridina

Embora a fenazopiridina seja eficaz no alívio de sintomas, é importante lembrar que ela não cura a causa da infecção urinária ou de outras condições. Seu uso deve ser sempre combinado com outros medicamentos, como antibióticos, quando indicado pelo médico. Além disso, é importante seguir as orientações sobre a dose correta e duração do tratamento, para evitar complicações.

Conclusão

A fenazopiridina é uma excelente opção para quem sofre com os desconfortáveis sintomas de dor e ardor no trato urinário. Seu uso correto pode proporcionar um alívio significativo, permitindo que o paciente se sinta mais confortável enquanto o tratamento da infecção ou condição subjacente é realizado.

Se você está sofrendo com problemas urinários ou suspeita de uma infecção urinária, procure sempre um médico para um diagnóstico adequado e para a prescrição do tratamento correto. O uso de medicamentos como a fenazopiridina, quando orientado corretamente, pode fazer toda a diferença na sua recuperação e no seu conforto.

Se você tiver dúvidas sobre o uso de fenazopiridina ou sobre como organizar a sua medicação, consulte sempre um profissional de saúde ou um farmacêutico. Eles estão prontos para orientar e ajudar no seu tratamento!

Consulte a bula em: https://www.drogaraia.com.br/bulas/pyridium

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Quem toma memantina pode beber? Entenda os riscos
Descubra se quem toma sertralina pode beber, os riscos dessa combinação e o que especialistas recomendam para um tratamento seguro e eficaz.

Quem toma memantina pode beber? Entenda os riscos

Quem toma memantina pode beber? Entenda a relação entre o medicamento e o álcool

Durante o uso de medicamentos neurológicos, como a memantina, é comum surgirem dúvidas sobre o que pode ou não ser feito no dia a dia. Uma das perguntas mais frequentes é: “quem está tomando memantina pode beber?”

Neste post, a Dose Certa explica como o álcool interage com a memantina, quais os riscos envolvidos e o que dizem os especialistas sobre essa combinação.

O que é a memantina?

A memantina é um medicamento indicado principalmente no tratamento da doença de Alzheimer em estágio moderado a grave. Ela atua no sistema nervoso central como um antagonista dos receptores NMDA (N-metil-D-aspartato), ajudando a regular a atividade do glutamato, uma substância envolvida em funções cognitivas como memória, aprendizado e atenção.

Seu uso visa reduzir os sintomas cognitivos e comportamentais, melhorando a qualidade de vida dos pacientes e ajudando no controle da progressão da doença.

Álcool e memantina: o que pode acontecer?

O álcool também atua no sistema nervoso central, e seu uso combinado com a memantina pode provocar efeitos adversos como:

  • Sonolência excessiva

  • Tontura

  • Confusão mental

  • Queda da pressão arterial

  • Alterações no equilíbrio e na coordenação

  • Risco aumentado de quedas, especialmente em idosos

Além disso, o álcool pode potencializar os efeitos sedativos da memantina, interferindo na capacidade de concentração e julgamento, o que é especialmente preocupante em pacientes com comprometimento cognitivo.

O álcool pode prejudicar o tratamento com memantina?

Sim. O uso frequente de bebidas alcoólicas pode atrapalhar os efeitos terapêuticos da memantina, reduzindo sua eficácia e até agravando os sintomas da demência.

Outro ponto importante é que o álcool também pode afetar o fígado, que é responsável por metabolizar muitos medicamentos, podendo alterar a forma como a memantina age no organismo, ainda que sua metabolização principal seja renal.

Além disso, pacientes com Alzheimer podem ter mais sensibilidade aos efeitos do álcool, tornando a combinação ainda mais arriscada.

É proibido beber tomando memantina?

Embora não haja uma proibição expressa nas bulas, a maioria dos profissionais de saúde desaconselha o uso de álcool durante o tratamento com memantina, especialmente em pacientes idosos e com algum grau de comprometimento cognitivo.

O ideal é conversar com o médico responsável para entender se há alguma flexibilidade no seu caso, considerando o quadro clínico, o estágio da doença e outros medicamentos em uso.

Quantas horas depois de beber posso tomar memantina?

Não existe um intervalo padrão definido. O tempo necessário para o álcool ser eliminado do organismo depende de fatores como:

  • A quantidade ingerida

  • A velocidade do metabolismo

  • A função renal do paciente (fator importante para quem usa memantina)

Em geral, para um consumo leve e ocasional, pode-se considerar um intervalo de 12 a 24 horas entre o uso do álcool e a medicação. No entanto, essa estimativa é apenas um parâmetro genérico. A recomendação sempre deve vir do médico assistente.

Conclusão

Se você ou alguém próximo está em tratamento com memantina, o mais seguro é evitar o consumo de álcool. Essa combinação pode reduzir a eficácia do tratamento, aumentar os riscos de efeitos colaterais e comprometer a saúde, especialmente em idosos.

Quando o assunto é saúde cognitiva, todo cuidado conta. Em caso de dúvidas, converse sempre com seu médico ou farmacêutico.

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O papel do sono na regulação da glicemia
Dormir bem é essencial para o controle da glicemia. Entenda como a qualidade do sono afeta o metabolismo e contribui para o equilíbrio do açúcar no sangue.

O papel do sono na regulação da glicemia

Sono e glicemia: qual é a relação?

Quando falamos em controle glicêmico, o primeiro pensamento costuma ser a alimentação ou o uso de medicamentos. Mas há um fator muitas vezes negligenciado que tem um impacto profundo no metabolismo: o sono.

Dormir mal, seja por poucas horas, sono fragmentado ou insônia crônica pode desregular a produção de insulina, o hormônio responsável por controlar a quantidade de glicose no sangue. Com o tempo, esse desequilíbrio aumenta o risco de resistência à insulina, pré-diabetes e diabetes tipo 2.

Dormir bem, por outro lado, ajuda o corpo a funcionar em equilíbrio, favorecendo não apenas o controle glicêmico, mas também o sistema imunológico, a memória, o humor e a saúde cardiovascular.

O que a ciência diz sobre isso

Estudos têm demonstrado que a privação de sono está diretamente associada à alteração da sensibilidade à insulina. Segundo a Harvard Medical School (2022), adultos que dormem menos de seis horas por noite apresentam maior risco de desenvolver diabetes tipo 2, mesmo quando seguem uma alimentação saudável.

Outro estudo, publicado no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, mostrou que apenas uma semana de sono ruim já é suficiente para causar alterações significativas no metabolismo da glicose, mesmo em pessoas sem diagnóstico prévio.

Ou seja, noites mal dormidas não apenas aumentam a glicemia momentaneamente, como também favorecem um quadro metabólico de longo prazo que exige atenção.

Por que o sono afeta o metabolismo

Durante o sono, o corpo realiza uma série de processos que são fundamentais para o equilíbrio hormonal. Entre eles, destacam-se:

  • Regulação da insulina e da glicose

  • Liberação controlada de cortisol (hormônio do estresse)

  • Redução da inflamação sistêmica

  • Controle da fome e da saciedade por meio dos hormônios grelina e leptina

Quando o sono é interrompido ou insuficiente, esses processos são afetados. O corpo interpreta a falta de sono como um estado de alerta, liberando mais cortisol, o que aumenta a glicemia e estimula o apetite, especialmente por alimentos ricos em açúcar e gordura.

Dicas para melhorar o sono e cuidar da glicemia

Pequenas mudanças de hábito podem melhorar significativamente a qualidade do sono e, por consequência, o equilíbrio glicêmico:

  • Tente dormir e acordar sempre nos mesmos horários

  • Evite o uso de telas (celular, TV, computador) pelo menos 1 hora antes de dormir

  • Reduza o consumo de cafeína e álcool à noite

  • Pratique atividade física regularmente, mas não muito próximo da hora de dormir

  • Mantenha o ambiente escuro, silencioso e com temperatura agradável

  • Se possível, busque acompanhamento profissional em casos de insônia persistente

Lembre-se: dormir bem não é um luxo, é parte essencial do cuidado com a saúde.

Como a Dose Certa ajuda no controle do tratamento

Para quem vive com diabetes ou pré-diabetes, o controle da glicemia vai além da alimentação. Ele envolve a organização rigorosa do tratamento, e é aí que a Dose Certa faz a diferença.

Com os medicamentos organizados por dia e horário, em caixinhas personalizadas, a Dose Certa reduz o risco de esquecimentos e facilita o acompanhamento do tratamento, inclusive por cuidadores ou familiares. Isso traz mais segurança, constância e tranquilidade na rotina.

Aliar uma boa noite de sono à adesão correta ao tratamento é uma forma eficaz de viver com mais qualidade.

Conclusão

O sono é um regulador natural do organismo e tem um papel direto no controle da glicemia. Ignorar esse fator é deixar de cuidar de uma peça fundamental do metabolismo.

Com informação, rotina organizada e atenção aos sinais do corpo, é possível conquistar noites mais tranquilas e um dia a dia com mais equilíbrio. A saúde começa pelo que fazemos sempre, e dormir bem é uma das escolhas mais poderosas que podemos fazer.

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Entenda: o que são doenças crônicas?
Doenças crônicas são condições de longa duração e impacto contínuo. Saiba como identificá-las e por que o acompanhamento é fundamental para o cuidado.

Entenda: o que são doenças crônicas?

O que define uma doença crônica

Doenças crônicas são condições de saúde que persistem por longos períodos, geralmente por mais de três meses, e que requerem cuidado contínuo. Diferente de doenças agudas, que costumam ter início e fim definidos, as crônicas não têm cura na maioria dos casos, mas podem ser controladas com o tratamento adequado.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), essas doenças são responsáveis por cerca de 74% das mortes no mundo. Entre as mais comuns estão hipertensão, diabetes, doenças cardíacas, doenças respiratórias crônicas, doenças reumáticas, obesidade e algumas condições neurológicas.

Quais são os principais tipos

As doenças crônicas podem afetar diferentes sistemas do corpo. Veja alguns exemplos frequentes:

  • Hipertensão arterial

  • Diabetes tipo 1 e tipo 2

  • Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)

  • Asma

  • Insuficiência cardíaca

  • Doenças reumáticas, como artrite reumatoide

  • Doença renal crônica

  • Depressão e transtornos de ansiedade

  • Câncer (em algumas formas de evolução prolongada)

Essas condições têm causas multifatoriais, que podem incluir predisposição genética, estilo de vida, alimentação inadequada, sedentarismo, tabagismo e exposição ambiental.

Por que é importante falar sobre isso

Mesmo sendo tão comuns, muitas doenças crônicas ainda são negligenciadas ou mal compreendidas. Por serem silenciosas no início, algumas só são diagnosticadas tardiamente, quando já há complicações.

Além disso, o cuidado com essas condições exige acompanhamento constante, uso correto de medicamentos, mudanças no estilo de vida e, muitas vezes, o suporte de uma equipe multiprofissional.

Falar sobre doenças crônicas é uma forma de promover o autocuidado, combater a desinformação e incentivar o diagnóstico precoce que faz toda a diferença na qualidade de vida.

O papel do tratamento contínuo

Controlar uma doença crônica não é apenas tomar o remédio quando há sintomas. É manter uma rotina de cuidado estruturada e regular.

Isso inclui:

  • Uso correto dos medicamentos, nas doses e horários certos

  • Consultas periódicas com médicos e outros profissionais de saúde

  • Adaptação da alimentação e prática de atividade física

  • Monitoramento de exames e sinais de alerta

  • Apoio psicológico, quando necessário

Sem esse acompanhamento, o risco de complicações aumenta — como no caso da hipertensão, que pode levar a infartos ou AVCs, ou do diabetes mal controlado, que pode causar problemas nos rins, visão e circulação.

Como a Dose Certa pode ajudar

Para quem convive com uma doença crônica, organizar o uso dos medicamentos é um desafio diário. A Dose Certa facilita essa rotina com caixinhas personalizadas, separando os comprimidos por dia e horário, o que reduz esquecimentos, trocas e falhas no tratamento.

Além disso, o serviço acompanha as datas de renovação e entrega, garantindo que o cuidado continue sem interrupções. Isso é especialmente importante para pacientes que usam muitos medicamentos ou contam com a ajuda de cuidadores.

Conclusão

As doenças crônicas fazem parte da vida de milhões de brasileiros, mas com o cuidado certo, é possível conviver com qualidade, segurança e autonomia. Entender essas condições é o primeiro passo para assumir o protagonismo no cuidado com a saúde.

Com informação confiável, apoio profissional e organização, o tratamento contínuo se torna mais leve e viver bem se torna possível.

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Coartem Baby: novo tratamento infantil contra malária
Coartem Baby é aprovado na Suíça como o primeiro tratamento contra a malária para bebês com menos de 4,5 kg. Entenda o que muda com essa novidade.

Coartem Baby: novo tratamento infantil contra malária

Um avanço histórico no combate à malária infantil

A malária continua sendo uma das principais causas de morte em crianças menores de cinco anos em regiões endêmicas. Estima-se que, só em 2022, a doença tenha sido responsável por cerca de 600 mil mortes no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Em um passo importante para mudar esse cenário, a farmacêutica Novartis anunciou, em julho de 2025, a aprovação do Coartem Baby pelas autoridades regulatórias da Suíça. Trata-se do primeiro tratamento antimalárico aprovado especificamente para bebês com peso inferior a 4,5 kg — um grupo até então desassistido pelas terapias disponíveis.

O que é o Coartem Baby

O Coartem Baby é uma nova formulação do medicamento Coartem, já utilizado há anos no tratamento da malária causada pelo Plasmodium falciparum. A combinação dos princípios ativos artemeter e lumefantrina continua presente, mas a formulação foi adaptada para atender com segurança e eficácia recém-nascidos e lactentes de baixo peso.

Esse público é especialmente vulnerável não apenas à infecção pela malária, mas também aos efeitos adversos de medicamentos inadequados ou mal dosados, o que torna essa aprovação um marco na saúde pediátrica.

Por que essa aprovação é tão relevante

Até agora, não havia nenhum medicamento com aprovação regulatória específica para tratar malária em crianças com menos de 4,5 kg, o que representava um grande desafio para médicos e famílias em áreas de alta transmissão da doença.

A nova formulação preenche essa lacuna terapêutica e pode salvar milhares de vidas, sobretudo na África Subsaariana, onde a malária é endêmica e a maioria dos casos graves ocorre em crianças pequenas.

O que vem a seguir

A aprovação na Suíça representa o primeiro passo para a liberação global do Coartem Baby. Segundo a Novartis, o próximo foco é garantir a homologação emergencial do medicamento em pelo menos oito países africanos que participaram dos estudos clínicos de fase III: Burkina Faso, Costa do Marfim, Quênia, Malaui, Moçambique, Nigéria, Tanzânia e Uganda.

A empresa também se comprometeu a oferecer o tratamento em regime predominantemente não lucrativo, facilitando o acesso em regiões de maior vulnerabilidade.

E o Brasil?

Embora o medicamento ainda não tenha sido aprovado pela Anvisa, o Coartem Baby representa uma inovação importante que pode, no futuro, ser incorporada ao tratamento de malária no Brasil, especialmente nas regiões da Amazônia Legal, onde a doença ainda tem alta incidência.

O país já adota estratégias eficazes de combate à malária por meio do SUS, com testagem rápida e tratamento gratuito. A chegada de uma formulação segura para lactentes de baixo peso poderá ampliar ainda mais o alcance dessas políticas públicas.

Conclusão

A aprovação do Coartem Baby representa um avanço real na luta contra a malária e uma resposta concreta para proteger os bebês mais vulneráveis. É também um lembrete de como a ciência, quando voltada à equidade, pode salvar vidas e transformar o acesso à saúde em regiões de maior risco.

A expectativa agora é de que o medicamento chegue a quem mais precisa, de forma rápida e acessível.

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Fontes:

  • Conselho Federal de Farmácia (CFF) – cff.org.br

  • Novartis – Comunicado oficial à imprensa (Julho 2025)

  • Organização Mundial da Saúde (OMS) – World Malaria Report, 2023

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