Dose Certa

Como funciona

Quetiapina: O que é, para que serve e quais cuidados tomar?

O que é quetiapina

A quetiapina é um medicamento antipsicótico amplamente prescrito no tratamento de diversas condições psiquiátricas, oferecendo alívio para pacientes com distúrbios como a esquizofrenia, transtorno bipolar e depressão maior. Se você ou alguém próximo recebeu uma prescrição de quetiapina, é fundamental entender como o medicamento funciona, quais são seus benefícios e os possíveis efeitos colaterais, garantindo assim um tratamento seguro e eficaz.

O que é a quetiapina?

A quetiapina pertence à classe dos antipsicóticos atípicos ou de segunda geração, uma classe de medicamentos amplamente utilizada devido ao seu perfil de efeitos colaterais relativamente mais favorável se comparado aos antipsicóticos de primeira geração. Esses medicamentos atuam no sistema nervoso central, equilibrando substâncias químicas essenciais, como a dopamina e a serotonina, que são cruciais para regular o humor, comportamento e o pensamento.

Para que serve a quetiapina?

A quetiapina é indicada para o tratamento de várias condições psiquiátricas e pode ser usada de diferentes formas, dependendo do quadro clínico:

  1. Esquizofrenia: A quetiapina é eficaz no controle de sintomas psicóticos, como alucinações, delírios e pensamentos desorganizados.

  2. Transtorno Bipolar: Ela é utilizada para estabilizar o humor, ajudando tanto a controlar episódios de mania (quando o paciente se encontra em um estado de euforia e agitação) quanto a tratar a fase depressiva do transtorno bipolar.

  3. Depressão Maior: Quando o tratamento com antidepressivos não é eficaz, a quetiapina pode ser empregada como adjuvante no tratamento da depressão resistente a outros medicamentos.

  4. Transtornos de Ansiedade e Insônia: Embora não seja a primeira escolha, a quetiapina também pode ser prescrita em doses baixas para o tratamento de alguns tipos de transtornos de ansiedade e problemas com insônia.

Como a quetiapina funciona?

A quetiapina age no cérebro bloqueando ou modulando os receptores de dopamina e serotonina. A dopamina está relacionada ao controle das emoções, motivação e comportamento, enquanto a serotonina afeta o humor, o sono e a digestão. Ao equilibrar essas substâncias, a quetiapina ajuda a reduzir os sintomas psicóticos e estabiliza o humor, promovendo alívio tanto em episódios maníacos quanto em episódios depressivos.

Como tomar quetiapina?

A quetiapina é administrada por via oral, geralmente em comprimidos de liberação imediata ou prolongada, e a dose exata deve ser determinada pelo médico com base na condição tratada e na resposta individual do paciente. As orientações médicas devem ser seguidas rigorosamente, pois ajustes inadequados na dose podem comprometer a eficácia do tratamento ou aumentar o risco de efeitos colaterais. Nunca ajuste a dose por conta própria ou interrompa o uso sem consultar um profissional de saúde.

Possíveis efeitos colaterais

Como qualquer medicamento, a quetiapina pode causar efeitos colaterais. Os mais comuns incluem:

  • Sonolência: Um dos efeitos mais frequentes, especialmente nas primeiras semanas de tratamento.
  • Tontura: Pode ocorrer, particularmente ao se levantar rapidamente.
  • Boca seca: Sensação desconfortável de boca seca pode ocorrer.
  • Ganho de peso: O aumento de peso pode ser um efeito colateral, o que deve ser monitorado regularmente.
  • Alterações nos níveis de colesterol e glicose: Pode ocorrer um aumento nos níveis de glicose e colesterol no sangue.
  • Constipação intestinal: Um efeito colateral possível que pode afetar o conforto do paciente.

Em casos mais raros, podem ocorrer complicações mais sérias, como:

  • Movimentos involuntários (síndrome extrapiramidal): Movimentos anormais que podem afetar a coordenação motora.
  • Alterações cardíacas: Mudanças no ritmo cardíaco que precisam de monitoramento.
  • Síndrome neuroléptica maligna: Uma condição rara e grave que exige atendimento médico imediato.

Se você notar qualquer sintoma incomum ou preocupante, informe seu médico de imediato para ajustar o tratamento conforme necessário.

Cuidados e contraindicações

A quetiapina, embora eficaz, exige cuidados especiais durante o tratamento. Algumas precauções e contraindicações incluem:

  • Álcool: Evite o consumo de álcool enquanto estiver tomando quetiapina, pois ele pode potencializar os efeitos sedativos do medicamento, aumentando o risco de sonolência excessiva e comprometendo suas funções motoras.
  • Histórico de problemas cardíacos, diabetes ou problemas hepáticos: Informe seu médico caso tenha algum desses problemas, pois o uso da quetiapina pode necessitar de ajustes específicos no tratamento.
  • Gravidez e amamentação: O uso de quetiapina durante a gravidez e a amamentação deve ser evitado, a menos que seja absolutamente necessário e sob rigorosa orientação médica.
  • Idosos com demência: Pacientes idosos com demência têm maior risco de sofrer eventos adversos graves, como problemas cardiovasculares e risco aumentado de morte, portanto, o uso de quetiapina deve ser cuidadosamente monitorado.

Acompanhamento profissional é essencial

A quetiapina é uma ferramenta poderosa no tratamento de diversas condições psiquiátricas, mas seu uso deve sempre ser acompanhado por profissionais de saúde qualificados. O acompanhamento regular garante que os efeitos colaterais sejam monitorados, a dosagem seja ajustada conforme necessário, e que o tratamento seja integrado de forma eficaz com outras terapias, caso necessário.

Como a Dose Certa pode ajudar?

Para garantir a administração segura e eficiente da quetiapina, o serviço Raia Dose Certa pode ser uma solução ideal. O serviço organiza seus medicamentos em sachês individuais, identificados com o dia e horário corretos para o consumo, o que ajuda a evitar erros de dosagem. Além disso, o suporte farmacêutico está disponível para esclarecer dúvidas e acompanhar o seu tratamento, oferecendo mais segurança e tranquilidade.

Com a Raia Dose Certa, você pode contar com um acompanhamento contínuo e garantir que o tratamento com quetiapina seja realizado da maneira mais segura e eficaz possível.

Acesse a bula completa da quetiapina aqui.

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Como identificar sintomas de um derrame (AVC) e agir rápido
Aprenda a identificar os sintomas do AVC (derrame) e saiba como agir rapidamente. Reconhecimento precoce pode salvar vidas e evitar sequelas graves.

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Como identificar os sintomas de um derrame (AVC) e agir rapidamente

O Acidente Vascular Cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, é uma das principais causas de morte e incapacidade no Brasil e no mundo. Reconhecer os sinais precocemente e buscar ajuda médica imediata pode salvar vidas e reduzir sequelas.

O que é o AVC?

O AVC acontece quando o fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro é interrompido, causando a morte das células cerebrais. Pode ser isquêmico (causado por obstrução de vasos sanguíneos) ou hemorrágico (causado pelo rompimento de vasos).

Principais sintomas de um derrame

É essencial ficar atento a sinais de alerta que costumam surgir de forma súbita, como:

  • Fraqueza ou dormência em um lado do corpo (rosto, braço ou perna)

  • Dificuldade para falar ou compreender palavras

  • Alteração súbita da visão

  • Perda de equilíbrio ou coordenação

  • Dor de cabeça intensa e sem causa aparente

Uma forma prática de identificar o AVC é a regra SAMU (Sorriso, Abraço, Música, Urgência):

  • Sorriso: peça para a pessoa sorrir. O rosto fica torto?

  • Abraço: peça para levantar os braços. Um deles cai?

  • Música (fala): peça para repetir uma frase. Sai enrolada?

  • Urgência: se houver algum desses sinais, chame imediatamente o SAMU (192).

O que fazer em caso de suspeita

  • Ligue imediatamente para o SAMU (192).

  • Não ofereça comida, bebida ou medicamentos até a chegada do socorro.

  • Mantenha a pessoa confortável e em segurança.

Fatores de risco para o AVC

  • Hipertensão arterial

  • Diabetes

  • Colesterol alto

  • Tabagismo

  • Sedentarismo

  • Consumo excessivo de álcool

Controlar esses fatores é fundamental para prevenir novos episódios.

Conclusão

O derrame é uma emergência médica. Identificar os sintomas rapidamente e agir de forma correta pode ser decisivo para salvar vidas e reduzir sequelas. Por isso, é fundamental conhecer os sinais e buscar atendimento imediato.

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Descarte consciente de medicamentos: como fazer corretamente
Saiba onde e por que descartar medicamentos corretamente. Proteja sua saúde, evite intoxicações e contribua para preservar o meio ambiente.

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Descarte consciente de medicamentos: onde e por que fazer corretamente

O descarte inadequado de medicamentos pode causar sérios danos à saúde e ao meio ambiente. Muitas pessoas não sabem, mas jogar remédios vencidos no lixo comum ou no vaso sanitário libera substâncias químicas na água e no solo, colocando em risco a vida de animais e seres humanos.

Por que é importante descartar medicamentos corretamente?

Quando descartados de forma incorreta, os medicamentos contaminam rios, lençóis freáticos e podem até chegar à nossa alimentação. Além disso, há riscos de intoxicações em pessoas e animais que tenham contato com embalagens ou sobras de remédios.

Onde descartar medicamentos?

O Brasil possui pontos de coleta específicos para o descarte consciente, localizados em farmácias e drogarias. Esses locais recolhem os medicamentos vencidos ou em desuso, incluindo cartelas, frascos e pomadas, encaminhando-os para tratamento adequado.

Como a Dose Certa pode ajudar

A Dose Certa contribui para o uso racional de medicamentos, organizando seu tratamento e evitando desperdícios. Assim, além de manter sua saúde em dia, você reduz o acúmulo de remédios que acabam sem uso.

Conclusão

Descarte consciente é uma atitude simples que protege sua saúde, evita intoxicações e preserva o meio ambiente. Sempre procure pontos de coleta em farmácias para garantir que os medicamentos recebam o destino correto.

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Como a mastigação correta impacta a digestão
Mastigar bem os alimentos melhora a digestão, previne desconfortos e garante maior absorção de nutrientes essenciais para o organismo.

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Como a mastigação correta impacta a digestão e a absorção de nutrientes

A pressa do dia a dia muitas vezes nos leva a comer rápido, sem prestar atenção na mastigação. No entanto, mastigar bem os alimentos é um dos passos mais importantes para uma boa digestão e para garantir que o corpo aproveite ao máximo os nutrientes.

Por que a mastigação é tão importante?

A mastigação é a primeira etapa da digestão. Durante esse processo:

  • Os dentes trituram os alimentos em pedaços menores.

  • A saliva começa a quebrar os carboidratos com a ação de enzimas.

  • O bolo alimentar é formado, facilitando a deglutição e a chegada ao estômago.

Quando esse processo é bem-feito, o trabalho do estômago e do intestino fica mais fácil, evitando sobrecarga e desconfortos.

Impacto na digestão

  • Reduz problemas gastrointestinais: mastigar bem evita azia, refluxo e má digestão.

  • Facilita o trabalho do estômago: pedaços menores são digeridos com mais eficiência.

  • Estimula a produção de enzimas digestivas: melhorando a quebra dos nutrientes.

Impacto na absorção de nutrientes

  • Maior aproveitamento de vitaminas e minerais: quando os alimentos chegam já fragmentados, a absorção pelo intestino é otimizada.

  • Controle da saciedade: mastigar devagar permite que o cérebro receba o sinal de saciedade, prevenindo excessos.

  • Melhora na energia e bem-estar: com uma absorção mais completa, o corpo recebe os nutrientes de que precisa para funcionar melhor.

Como melhorar a mastigação

  • Coma em um ambiente calmo, sem distrações.

  • Leve tempo para cada refeição, evitando pressa.

  • Mastigue até que o alimento esteja bem triturado antes de engolir.

  • Prefira alimentos naturais e ricos em fibras, que estimulam a mastigação.

Conclusão

A mastigação correta é um hábito simples, mas que pode transformar a digestão e potencializar a absorção de nutrientes. Dedicar alguns minutos a mais para mastigar bem significa cuidar da saúde de forma prática e eficaz.

Leia mais: Azia e refluxo: como a alimentação pode ajudar no alívio

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Exercícios de força para quem tem diabetes
Descubra como exercícios de força ajudam no controle do diabetes, aumentam a sensibilidade à insulina e trazem benefícios para todo o corpo.

Exercícios de força para quem tem diabetes

Exercícios de força para quem tem diabetes: benefícios além do controle glicêmico

A prática de atividade física é um dos pilares no manejo do diabetes, e os exercícios de força — também conhecidos como treino resistido ou musculação — têm ganhado destaque pela sua eficácia. Muito além de ajudar no controle da glicemia, eles oferecem benefícios que impactam diretamente a saúde, qualidade de vida e prevenção de complicações.

O que são exercícios de força?

São atividades em que o músculo trabalha contra uma resistência, como pesos, elásticos, máquinas ou até mesmo o peso do próprio corpo. O objetivo é fortalecer os músculos, aumentar a resistência e melhorar a composição corporal.

Como ajudam no controle do diabetes

  • Melhora da sensibilidade à insulina: os músculos utilizam glicose como fonte de energia, o que ajuda a reduzir os níveis de açúcar no sangue.

  • Redução da resistência insulínica: com treinos regulares, o corpo passa a aproveitar melhor a insulina já produzida.

  • Apoio na perda de peso: favorece a queima de gordura e preserva a massa magra.

Benefícios além da glicemia

  • Saúde cardiovascular: reduz a pressão arterial e melhora a circulação.

  • Fortalecimento ósseo: previne osteoporose e fraturas, especialmente importante para pessoas com diabetes tipo 2.

  • Melhora do equilíbrio e da mobilidade: diminui o risco de quedas, comuns em idosos diabéticos.

  • Bem-estar mental: libera endorfinas, auxiliando no combate ao estresse e sintomas de ansiedade ou depressão.

Como começar com segurança

  • Converse com seu médico antes de iniciar qualquer atividade física.

  • Comece devagar, aumentando a carga e intensidade gradualmente.

  • Combine os treinos de força com atividades aeróbicas (como caminhada ou bicicleta).

  • Mantenha atenção à glicemia antes e após os exercícios para evitar hipo ou hiperglicemia.

Conclusão

Os exercícios de força são aliados valiosos no tratamento do diabetes, mas seus benefícios vão muito além do controle glicêmico. Eles fortalecem músculos, ossos e coração, além de melhorar a disposição e qualidade de vida.

Leia mais: Treinar 2 vezes na semana reduz risco cardíaco em pessoas com diabetes

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