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Como manter um coração saudável: dicas e prevenção

Como manter um coração saudável: dicas e prevenção

O coração é o motor do nosso corpo, responsável por bombear sangue para todos os órgãos e tecidos, fornecendo nutrientes e oxigênio essenciais para o bom funcionamento. Manter um coração saudável é fundamental para garantir uma vida longa e sem complicações. Infelizmente, doenças cardiovasculares, como infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e hipertensão, ainda são as principais causas de morte no mundo. A boa notícia é que, com hábitos saudáveis e cuidados preventivos, podemos reduzir significativamente o risco de doenças cardíacas.

Neste post, vamos explorar dicas valiosas para manter seu coração saudável e a importância da prevenção.

1. Adote uma alimentação saudável para o coração

A alimentação desempenha um papel fundamental na saúde cardiovascular. Uma dieta equilibrada ajuda a controlar fatores como colesterol alto, hipertensão e sobrepeso, que são prejudiciais ao coração. Optar por alimentos nutritivos, ricos em fibras, antioxidantes e gorduras saudáveis, pode fazer uma grande diferença.

Dicas alimentares para um coração saudável:

  • Consuma mais frutas e vegetais: Estes alimentos são ricos em antioxidantes, fibras e vitaminas, que protegem o coração e ajudam a controlar os níveis de colesterol.

  • Escolha gorduras saudáveis: Prefira fontes de gorduras insaturadas, como azeite de oliva, abacate e nozes. Evite gorduras trans e saturadas, presentes em alimentos processados e frituras.

  • Inclua grãos integrais: Alimentos como aveia, arroz integral e quinoa são ricos em fibras, o que ajuda a reduzir os níveis de colesterol ruim (LDL) e melhorar a circulação sanguínea.

  • Reduza o sal: O consumo excessivo de sódio pode elevar a pressão arterial, aumentando o risco de doenças cardíacas. Evite alimentos processados e adicione temperos naturais, como ervas e especiarias.

  • Limite o consumo de carnes vermelhas: Prefira fontes de proteína magra, como peixe, frango e leguminosas. O peixe, especialmente os ricos em ácidos graxos ômega-3, como salmão e sardinha, são ótimos para a saúde do coração.

2. Pratique atividade física regularmente

O exercício físico é um dos pilares para manter um coração saudável. A prática regular de atividades físicas ajuda a melhorar a circulação sanguínea, reduzir a pressão arterial e controlar o colesterol. Além disso, fortalece o músculo cardíaco, promovendo um bombeamento eficiente de sangue pelo corpo.

Dicas para incorporar a atividade física no seu dia a dia:

  • Caminhada: Caminhar por 30 minutos, 5 vezes por semana, já é suficiente para melhorar a saúde cardiovascular.

  • Exercícios aeróbicos: Atividades como correr, nadar, pedalar e dançar são ideais para fortalecer o coração e melhorar a capacidade respiratória.

  • Treinamento de força: Levantamento de pesos e exercícios com resistência também são importantes, pois ajudam a manter um peso saudável e fortalecer o sistema cardiovascular.

Lembre-se de que, antes de iniciar qualquer programa de exercícios, é sempre importante consultar um médico, especialmente se você tiver algum problema de saúde pré-existente.

3. Controle o peso corporal

O excesso de peso, especialmente o acúmulo de gordura abdominal, pode aumentar significativamente o risco de doenças cardíacas. O sobrepeso contribui para o aumento da pressão arterial, níveis elevados de colesterol e diabetes tipo 2, fatores que prejudicam diretamente a saúde do coração.

Dicas para controlar o peso de forma saudável:

  • Pratique exercícios regularmente: Como mencionado, a atividade física é essencial para manter um peso saudável e promover a saúde do coração.

  • Coma porções menores: Evite grandes refeições e escolha porções controladas. Comer mais vezes ao dia, em porções menores, ajuda a controlar o apetite e o peso.

  • Fique atento à qualidade da alimentação: Reduza o consumo de alimentos ricos em calorias vazias, como refrigerantes, doces e fast food. Invista em alimentos frescos e nutritivos, como frutas, legumes e proteínas magras.

4. Mantenha-se hidratado

A água desempenha um papel vital na função cardiovascular, pois ajuda a manter o volume de sangue adequado, regulando a pressão arterial e a temperatura corporal. A desidratação pode afetar o funcionamento do coração e aumentar o risco de problemas cardíacos.

Dicas para se manter hidratado:

  • Beba água regularmente: Evite esperar sentir sede para beber água. A recomendação geral é consumir cerca de 2 litros de água por dia, mas isso pode variar dependendo da atividade física e do clima.

  • Evite bebidas açucaradas: Refrigerantes, sucos industrializados e bebidas energéticas podem aumentar o risco de doenças cardíacas devido ao alto teor de açúcar e sódio.

5. Controle o estresse

O estresse crônico é um dos maiores inimigos do coração. Ele pode levar ao aumento da pressão arterial, níveis elevados de cortisol (hormônio do estresse) e outras condições que sobrecarregam o sistema cardiovascular. Portanto, encontrar formas de controlar o estresse é essencial para a saúde do coração.

Dicas para reduzir o estresse:

  • Meditação e mindfulness: Praticar técnicas de relaxamento, como meditação, yoga e mindfulness, pode ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade, promovendo a saúde cardiovascular.

  • Descanse e recarregue suas energias: Garantir uma boa qualidade de sono também é essencial para o controle do estresse. Dormir bem ajuda a regular as funções do corpo e melhora a resposta ao estresse.

  • Atividades prazerosas: Dedique tempo para atividades que você goste, como ler, ouvir música ou praticar um hobby. Essas atividades ajudam a aliviar a pressão e manter a mente tranquila.

6. Evite o tabagismo e o consumo excessivo de álcool

Fumar e consumir álcool em excesso são dois hábitos prejudiciais à saúde do coração. O tabagismo danifica as artérias, aumenta a pressão arterial e reduz a oxigenação do sangue. Já o consumo excessivo de álcool pode levar ao aumento do colesterol, pressão arterial elevada e enfraquecimento do músculo cardíaco.

Dicas para reduzir ou eliminar esses hábitos:

  • Evite fumar: Se você fuma, procure ajuda para parar. Existem diversos programas e terapias para ajudar na cessação do tabagismo.

  • Modere o consumo de álcool: Limite o consumo de bebidas alcoólicas a uma quantidade moderada. A recomendação é de até uma taça de vinho ou uma cerveja pequena por dia para mulheres e até duas para homens.

7. Faça check-ups regulares

Realizar exames médicos de rotina é essencial para monitorar a saúde do coração. O diagnóstico precoce de condições como hipertensão, colesterol alto e diabetes pode prevenir problemas mais sérios. Não espere ter sintomas para procurar um médico.

Exames recomendados:

  • Medir a pressão arterial: A hipertensão é um dos maiores fatores de risco para doenças cardíacas. Monitore sua pressão regularmente.

  • Exames de colesterol: O colesterol alto pode causar a formação de placas nas artérias, aumentando o risco de infarto e AVC.

  • Glicemia: O diabetes não controlado pode danificar os vasos sanguíneos e aumentar o risco de doenças cardíacas.

Conclusão

Manter um coração saudável é fundamental para garantir uma vida longa e com qualidade. Adotar hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada, prática de atividades físicas e controle do estresse, é a chave para prevenir doenças cardíacas e melhorar a saúde geral. Além disso, evitar o tabagismo, moderar o consumo de álcool e realizar check-ups regulares são atitudes essenciais para garantir o bom funcionamento do coração.

Lembre-se: a prevenção é sempre o melhor remédio. Comece hoje a cuidar do seu coração e invista em hábitos saudáveis para garantir um futuro mais saudável e feliz!

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Morango do amor para diabéticos: pode ou não pode? Veja como consumir com segurança
Pessoas com diabetes podem comer morango do amor? Saiba como incluir esse doce na dieta com equilíbrio e segurança, segundo orientações nutricionais.

Morango do amor para diabéticos: pode ou não pode? Veja como consumir com segurança

Morango do amor é para todos? Como pessoas com diabetes podem aproveitar doces com moderação 

O morango do amor voltou com tudo nas festas, feiras e redes sociais e não é à toa. A combinação do morango fresco com uma cobertura crocante e brilhante de açúcar desperta lembranças e desejos. Mas quem tem diabetes pode comer esse doce? A resposta é: sim, com planejamento e orientação nutricional. 

Neste post, a Dose Certa mostra como é possível incluir o morango do amor (e outras guloseimas) com responsabilidade na rotina de quem vive com diabetes. 

O que é o morango do amor? 

Tradicional em festas juninas e feiras, o morango do amor é um doce feito com a fruta in natura coberta por uma calda de açúcar endurecida. Visualmente atrativo, ele costuma conter grandes quantidades de açúcar refinado e, por isso, pode representar um pico glicêmico para quem tem diabetes. 

Açúcar e diabetes: atenção aos picos 

Pessoas com diabetes precisam controlar os níveis de açúcar no sangue para evitar picos de glicemia, que, quando frequentes, podem trazer complicações a longo prazo. Alimentos como o morango do amor, que contêm alto índice glicêmico, devem ser consumidos com cautela mas não precisam ser proibidos. 

Dá para incluir o morango do amor na dieta? 

Sim! Com algumas estratégias, é possível consumir doces como o morango do amor com mais segurança. Veja algumas orientações que os nutricionistas costumam dar: 

Planeje seu dia alimentar: se quiser comer um doce à tarde, tente equilibrar as outras refeições com alimentos de baixo índice glicêmico. 

Prefira comer após uma refeição equilibrada: isso reduz o impacto do açúcar no sangue. 

Acompanhe os níveis de glicemia: monitore sua resposta após consumir doces, principalmente se não estiver habituado. 

Consuma com moderação: um morango do amor, de vez em quando, não compromete o tratamento quando há equilíbrio. 

Há alternativas mais saudáveis? 

Sim. É possível adaptar a receita do morango do amor com: 

  • Adoçantes culinários no lugar do açúcar refinado (como eritritol ou xilitol) 
  • Chocolate amargo derretido, que tem menos açúcar e mais antioxidantes 
  • Calda de frutas com baixo índice glicêmico, como framboesa ou amora 


Essas versões podem ser boas alternativas para quem quer aproveitar o sabor com menos impacto glicêmico.
 

A importância da orientação profissional 

Cada organismo reage de forma diferente. Por isso, pessoas com diabetes devem consultar um nutricionista ou endocrinologista antes de incluir doces na dieta. A orientação profissional garante um plano alimentar personalizado e mais liberdade com segurança. 

Conclusão 

O morango do amor pode, sim, fazer parte da vida de quem tem diabetes desde que consumido com responsabilidade e dentro de um contexto alimentar equilibrado. O segredo está no acompanhamento, no planejamento e no cuidado contínuo com a saúde. 

Leia também: Como a organização de medicamentos pode melhorar a adesão ao tratamento

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Quem toma glifage pode beber? Entenda os riscos
Quem toma Glifage pode beber? Entenda os riscos da combinação entre metformina e álcool, como isso afeta o tratamento do diabetes e o que os médicos recomendam.

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Quem toma Glifage pode beber? Entenda a relação entre o medicamento e o álcool

Durante o tratamento com medicamentos para diabetes tipo 2, como o Glifage (cloridrato de metformina), muitas dúvidas surgem sobre o que pode ou não ser feito no dia a dia. Uma das mais comuns é: “posso beber se estiver tomando Glifage?”

Neste post, a Dose Certa explica como o álcool pode interagir com a metformina, os riscos envolvidos e o que os especialistas recomendam para que o tratamento seja eficaz e seguro.

O que é o Glifage?

O Glifage é um medicamento à base de metformina, indicado principalmente para o tratamento do diabetes tipo 2. Ele age reduzindo a produção de glicose pelo fígado, diminuindo a absorção intestinal de açúcar e melhorando a sensibilidade à insulina no organismo. Isso ajuda a manter os níveis de glicose no sangue dentro da faixa saudável.

Álcool e Glifage: o que pode acontecer?

Misturar álcool com Glifage pode ser perigoso. O principal risco dessa combinação é o desenvolvimento de acidose láctica, uma condição rara, mas grave, que ocorre quando há acúmulo de ácido lático no sangue. O álcool potencializa esse risco, especialmente em pessoas com problemas no fígado ou nos rins.

Além disso, tanto o álcool quanto a metformina podem reduzir os níveis de açúcar no sangue. Isso pode causar hipoglicemia, com sintomas como tontura, fraqueza, confusão mental, suor excessivo e até desmaios.

A longo prazo, o álcool pode prejudicar o tratamento?

Sim. O consumo frequente de bebidas alcoólicas pode prejudicar o controle da glicemia, dificultando a ação do Glifage e aumentando o risco de complicações do diabetes. O álcool também pode causar sobrecarga no fígado e nos rins, afetando a metabolização e eliminação do medicamento.

Para quem já tem histórico de doenças hepáticas, insuficiência renal ou consome grandes quantidades de álcool regularmente, o risco de efeitos adversos é ainda maior.

É proibido beber tomando Glifage?

Não há uma proibição absoluta, mas o consumo de álcool deve ser evitado ou, no mínimo, feito com muita cautela — e sempre com orientação médica. Cada pessoa responde de forma diferente ao medicamento, e a segurança do tratamento deve vir sempre em primeiro lugar.

Em geral, recomenda-se não consumir álcool em jejum ou em grandes quantidades. Também é importante ficar atento a qualquer sintoma estranho após a ingestão de bebida alcoólica durante o uso do Glifage.

Quantas horas depois de beber posso tomar Glifage?

O tempo de espera pode variar conforme a quantidade de álcool consumida, o estado de saúde do paciente e o horário habitual da medicação.

De forma geral, para quem consumiu uma quantidade moderada de álcool (por exemplo, uma taça de vinho ou uma lata de cerveja), é indicado aguardar de 12 a 24 horas antes de tomar o Glifage, especialmente se houver sinais de intoxicação alcoólica ou queda de glicose.

Se o consumo foi mais intenso ou frequente, o ideal é evitar completamente a combinação e conversar com o médico responsável.

Conclusão

Se você faz uso contínuo de Glifage, o mais seguro é evitar o consumo de álcool ou conversar com seu médico antes de beber. O risco de acidose láctica e hipoglicemia existe, e cada organismo reage de forma diferente. Por isso, manter um tratamento estável, seguro e bem orientado é fundamental para o controle do diabetes e sua saúde geral.


Leia também: Quem toma remédio controlado pode beber? Descubra aqui!

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Síndrome do intestino irritável: sinais e como conviver
Descubra os principais sinais da Síndrome do Intestino Irritável (SII) e aprenda estratégias eficazes para conviver melhor com essa condição. Dicas sobre alimentação, exercício e controle do estresse para melhorar a qualidade de vida.

Síndrome do intestino irritável: sinais e como conviver

A Síndrome do Intestino Irritável (SII) é uma condição intestinal comum que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Caracteriza-se por sintomas como dor abdominal, distensão, diarreia e/ou constipação, e embora não seja uma doença grave, pode ter um grande impacto na qualidade de vida de quem a vive. Compreender os sinais dessa síndrome e adotar estratégias para conviver melhor com ela é fundamental para manter o equilíbrio e o bem-estar. Neste post, vamos explorar os principais sinais da SII e oferecer dicas valiosas para lidar com os sintomas no dia a dia.

Reconhecendo os sinais da Síndrome do Intestino Irritável

O primeiro passo para gerenciar a SII é reconhecer seus sinais. Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, mas os mais comuns incluem:

  • Dor abdominal: Geralmente ocorre após as refeições e pode melhorar após a evacuação.

  • Distensão abdominal: Sensação de inchaço e desconforto na região do estômago e intestino.

  • Alterações no ritmo intestinal: Pode se manifestar como diarreia frequente, constipação ou até episódios alternados entre esses dois problemas.

  • Mucosidade nas fezes: Algumas pessoas com SII notam que suas fezes podem apresentar uma aparência diferente, com mucosidade.

  • Cansaço excessivo e sensação de mal-estar: Embora não seja um sintoma físico direto da SII, muitas pessoas relatam sentir-se cansadas ou com baixo nível de energia devido ao desconforto contínuo.

É importante lembrar que a intensidade e frequência desses sintomas podem variar, sendo mais leves em alguns períodos e mais intensos em outros.

Como conviver melhor com a SII

Embora a SII não tenha cura definitiva, é possível adotar medidas que ajudam a minimizar os sintomas e a melhorar a qualidade de vida. Aqui estão algumas dicas práticas para conviver com a síndrome de forma mais equilibrada:

1. Adote uma alimentação balanceada

Alguns alimentos podem desencadear os sintomas da SII, como café, alimentos gordurosos, laticínios e certos tipos de carboidratos. Identificar e evitar esses alimentos pode ajudar a reduzir os episódios de desconforto. Uma alimentação rica em fibras (principalmente aquelas solúveis), como frutas, legumes e grãos integrais, pode ajudar a regular o trânsito intestinal. Para quem sofre com constipação, aumentar a ingestão de fibras é essencial. Já no caso da diarreia, a moderação é importante.

2. Mantenha-se hidratado

Beber bastante água durante o dia é crucial para quem tem SII, principalmente para evitar a desidratação, que pode ocorrer em episódios de diarreia. A água também auxilia no bom funcionamento do intestino, melhorando o trânsito intestinal.

3. Pratique atividades físicas regularmente

O exercício físico pode ser um grande aliado na melhoria dos sintomas da SII. Caminhadas leves, yoga ou atividades de baixo impacto ajudam a estimular o funcionamento intestinal, além de reduzir o estresse, que é um fator comum para a intensificação dos sintomas.

4. Gerencie o estresse

O estresse emocional pode piorar os sintomas da SII, causando crises mais intensas. Técnicas de relaxamento, como meditação, mindfulness ou até mesmo simples pausas durante o dia para respirar profundamente, podem ser muito eficazes para controlar a ansiedade e o estresse. Dedique tempo para cuidar de sua saúde mental!

5. Considere tratamentos médicos

Em alguns casos, os sintomas da SII podem ser controlados com medicamentos prescritos por um médico. Laxantes suaves para a constipação, antidiarreicos ou até remédios para aliviar a dor podem ser opções de tratamento. Além disso, alguns pacientes se beneficiam de probióticos, que ajudam a regular a flora intestinal e a reduzir sintomas como o inchaço.

O impacto psicológico da SII

É comum que pessoas com SII também lidem com dificuldades emocionais devido aos sintomas frequentes e imprevisíveis. O medo de ter uma crise durante o trabalho, em um evento social ou em viagem pode gerar ansiedade constante. Por isso, é importante procurar apoio psicológico, caso sinta que a condição está afetando sua saúde mental. Terapias como a psicoterapia cognitivo-comportamental (TCC) podem ajudar a lidar com a ansiedade e o estresse relacionados à SII.

Conclusão

Viver com a Síndrome do Intestino Irritável pode ser desafiador, mas com as estratégias certas, é possível minimizar os sintomas e ter uma vida plena e equilibrada. Manter uma alimentação saudável, praticar exercícios, gerenciar o estresse e buscar apoio médico são passos fundamentais para conviver melhor com a SII. E, principalmente, lembre-se de que você não está sozinho e muitas pessoas enfrentam a mesma condição e, com o tempo, aprendem a controlar os sintomas de maneira eficaz.

Se você está lidando com a SII, busque apoio médico e experimente diferentes abordagens até encontrar o que funciona melhor para o seu corpo. Com paciência e cuidados adequados, é possível viver bem e com qualidade.

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Lisdexanfetamina: para que serve e quais são os efeitos
A lisdexanfetamina é usada no tratamento do TDAH e da compulsão alimentar. Saiba como funciona, quais os efeitos e os cuidados no uso.

Lisdexanfetamina: para que serve e quais são os efeitos

O que é lisdexanfetamina

A lisdexanfetamina é um medicamento de uso controlado, pertencente à classe dos psicoestimulantes. Ela é comercializada no Brasil sob nomes como Venvanse, e tem como princípio ativo uma substância que é convertida em dextroanfetamina no organismo.

Sua ação principal é atuar sobre neurotransmissores do cérebro, como dopamina e noradrenalina, ajudando a melhorar o foco, o controle da impulsividade e a regulação do comportamento.

Para que serve a lisdexanfetamina

No Brasil, a lisdexanfetamina é aprovada pela Anvisa para dois usos principais:

  • Tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) em crianças a partir de 6 anos, adolescentes e adultos

  • Tratamento da compulsão alimentar moderada a grave em adultos

No TDAH, o medicamento ajuda a reduzir sintomas como desatenção, hiperatividade e impulsividade. Já nos quadros de compulsão alimentar, o uso é indicado quando há episódios frequentes de ingestão exagerada de alimentos, com perda de controle e sofrimento associado.

Como age no organismo

A lisdexanfetamina é considerada um pró-fármaco, ou seja, ela só se torna ativa depois de metabolizada no organismo. Isso reduz o risco de abuso e oferece uma liberação mais gradual do princípio ativo.

O efeito terapêutico costuma aparecer dentro de 1 a 2 horas após a administração oral, com duração que pode chegar a 12 horas — por isso, o uso é geralmente feito uma vez ao dia, pela manhã.

Efeitos colaterais mais comuns

Como qualquer medicamento, a lisdexanfetamina pode causar efeitos adversos, que variam de pessoa para pessoa. Os mais frequentes são:

  • Diminuição do apetite

  • Dor de cabeça

  • Insônia ou dificuldade para dormir

  • Boca seca

  • Irritabilidade

  • Aumento da frequência cardíaca

  • Ansiedade leve

Esses efeitos devem ser monitorados, principalmente nas primeiras semanas de tratamento. Em caso de reações mais intensas, o médico pode ajustar a dose ou considerar outras opções terapêuticas.

Cuidados importantes no uso

Por ser um medicamento de ação no sistema nervoso central, a lisdexanfetamina deve ser usada somente com prescrição médica e acompanhamento contínuo.

Alguns cuidados essenciais incluem:

  • Não interromper o tratamento por conta própria

  • Comunicar ao médico qualquer efeito adverso persistente

  • Não compartilhar o medicamento com outras pessoas

  • Evitar o uso em horários próximos ao sono

  • Realizar avaliações periódicas, incluindo pressão arterial e frequência cardíaca

Além disso, a retenção da receita é obrigatória, já que se trata de um medicamento sujeito a controle especial (tarja preta), conforme normas da Anvisa.

Como a Dose Certa pode ajudar

Quem faz uso contínuo de medicamentos como a lisdexanfetamina pode se beneficiar da organização em box por dose e horário, oferecida pela Dose Certa. Isso evita esquecimentos e torna mais prático o acompanhamento diário, especialmente para quem precisa tomar outras medicações associadas.

Nosso serviço também contribui com o uso seguro, ajudando a garantir que o tratamento ocorra conforme prescrito, com mais autonomia e tranquilidade para o paciente e sua família.

Conclusão

A lisdexanfetamina é uma importante ferramenta no tratamento do TDAH e da compulsão alimentar, com eficácia comprovada e uso cada vez mais comum no Brasil. No entanto, seu uso exige acompanhamento profissional, responsabilidade e atenção aos efeitos.

Quando bem conduzido, o tratamento pode promover mudanças significativas na qualidade de vida de adultos e crianças.

Leia mais:

https://www.raiadosecerta.com.br/blog


Fontes:

  • Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) – Bulário eletrônico

  • FDA – Food and Drug Administration, EUA

  • Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA)

  • Manual MSD – Lisdexanfetamina

  • Revista Brasileira de Psiquiatria, 2022

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