Dose Certa

Como funciona

Sintomas iniciais de diabetes: o que você precisa saber

Sintomas iniciais de diabetes: o que você precisa saber

O diabetes é uma condição de saúde crônica que afeta a maneira como o corpo processa o açúcar no sangue (glicose). Existem diferentes tipos de diabetes, sendo o mais comum o diabetes tipo 2. Esse tipo é frequentemente prevenido ou controlado com mudanças no estilo de vida, como alimentação saudável, exercícios e, em alguns casos, medicação.

Identificar os sintomas iniciais de diabetes é fundamental para um diagnóstico precoce e para o tratamento eficaz da doença. Neste post, vamos explicar os sinais de alerta do diabetes tipo 2, como ele pode ser diagnosticado e o que fazer para prevenir ou controlar essa condição.

O que é diabetes?

Antes de explorar os sintomas iniciais, é importante entender o que é o diabetes. Existem dois tipos principais de diabetes:

  1. Diabetes tipo 1: Neste tipo, o corpo não produz insulina, um hormônio necessário para que o açúcar entre nas células e forneça energia. Ele é mais comum em crianças e jovens, mas pode ocorrer em qualquer idade.

  2. Diabetes tipo 2: O diabetes tipo 2 ocorre quando o corpo não consegue usar a insulina de forma eficaz (resistência à insulina) ou quando o pâncreas não consegue produzir insulina suficiente. Ele é mais comum em adultos, mas a incidência tem aumentado entre os jovens devido ao aumento da obesidade e do sedentarismo.

A pré-diabetes, um estágio intermediário entre níveis normais de glicose e diabetes tipo 2, também pode causar sintomas semelhantes.

Sintomas iniciais de diabetes tipo 2

Os sintomas iniciais de diabetes tipo 2 podem ser sutis e muitas vezes passam despercebidos. Muitas pessoas podem viver com diabetes tipo 2 durante anos sem saber, o que aumenta o risco de complicações graves. Aqui estão os principais sintomas iniciais de diabetes:

1. Sede excessiva (polidipsia)

A sede excessiva é um dos primeiros sinais de que seus níveis de açúcar no sangue estão elevados. Isso acontece porque os rins tentam eliminar o excesso de glicose pela urina, o que leva à desidratação e à sensação constante de sede.

2. Urinar com frequência (poliúria)

Se você estiver indo ao banheiro com mais frequência, especialmente à noite, isso pode ser um sinal de diabetes. O excesso de glicose no sangue faz com que os rins trabalhem mais para filtrar e absorver o excesso de açúcar. Isso aumenta a quantidade de urina e pode levar a acordar várias vezes durante a noite para urinar.

3. Fadiga constante

O diabetes pode dificultar a entrada de glicose nas células do corpo, o que significa que elas não recebem a quantidade necessária de energia. Como resultado, você pode sentir cansaço excessivo, mesmo após uma boa noite de sono.

4. Visão turva

O excesso de glicose no sangue pode afetar os olhos, provocando visão turva. Isso acontece porque a glicose pode fazer com que o fluido dentro dos olhos altere sua composição, o que afeta a capacidade de focar corretamente.

5. Perda de peso inexplicada

Mesmo que você esteja comendo normalmente, a perda de peso inexplicada pode ser um sinal de diabetes. Isso ocorre porque, quando o corpo não pode usar a glicose para obter energia, ele começa a usar a gordura e os músculos como fontes alternativas de energia.

6. Cicatrização lenta de feridas

Se você notar que pequenos cortes ou feridas demoram muito mais para cicatrizar do que o normal, isso pode ser um sinal de que seu nível de açúcar no sangue está muito alto. O diabetes pode prejudicar a circulação sanguínea e enfraquecer o sistema imunológico, dificultando a recuperação do corpo.

7. Infecções frequentes

O diabetes pode enfraquecer o sistema imunológico, tornando você mais suscetível a infecções. Infecções frequentes na pele, nas gengivas ou no trato urinário podem ser um sinal de alerta para o diabetes.

Fatores de risco para diabetes tipo 2

Embora os sintomas iniciais sejam importantes para o diagnóstico precoce, é fundamental estar atento aos fatores de risco. Alguns fatores aumentam a probabilidade de desenvolver diabetes tipo 2, como:

  • Idade: Pessoas com mais de 45 anos têm um risco maior.

  • Histórico familiar: Se você tem parentes próximos com diabetes tipo 2, seu risco aumenta.

  • Obesidade: O excesso de peso, especialmente a gordura abdominal, está fortemente relacionado ao risco de diabetes tipo 2.

  • Sedentarismo: A falta de atividade física regular contribui para o aumento do risco de diabetes.

  • Pressão arterial alta: Ter pressão arterial elevada também pode aumentar o risco de diabetes tipo 2.

Como prevenir o diabetes tipo 2?

A boa notícia é que é possível prevenir ou adiar o início do diabetes tipo 2 com mudanças no estilo de vida. Aqui estão algumas dicas para ajudar a reduzir o risco de desenvolver diabetes:

  1. Manter uma alimentação saudável: Comer alimentos com baixo índice glicêmico, ricos em fibras, como frutas, vegetais e grãos integrais, pode ajudar a controlar os níveis de glicose no sangue.

  2. Praticar atividade física regularmente: Exercícios regulares ajudam a controlar o peso, melhoram a sensibilidade à insulina e ajudam a manter os níveis de glicose estáveis.

  3. Perder peso: Mesmo uma pequena perda de peso pode reduzir significativamente o risco de diabetes tipo 2, especialmente se você for obeso.

  4. Monitorar os níveis de glicose no sangue: Se você tem fatores de risco para diabetes ou foi diagnosticado com pré-diabetes, é importante monitorar seus níveis de glicose regularmente.

  5. Evitar o consumo excessivo de açúcar: O consumo excessivo de alimentos ricos em açúcares pode aumentar o risco de diabetes, pois leva ao aumento dos níveis de glicose no sangue.

  6. Controlar o estresse: O estresse crônico pode afetar os níveis de açúcar no sangue, tornando mais difícil controlá-los. Praticar técnicas de relaxamento, como yoga ou meditação, pode ajudar a reduzir o estresse.

Quando procurar um médico?

Se você notar qualquer um dos sintomas mencionados ou estiver em um grupo de risco, é importante procurar um médico para avaliação e diagnóstico. O diabetes pode ser diagnosticado por meio de exames de sangue, como o teste de glicose em jejum ou o teste de hemoglobina glicada (HbA1c).

O diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações graves, como doenças cardíacas, problemas renais e danos aos nervos.

Conclusão

Reconhecer os sintomas iniciais de diabetes tipo 2 e buscar orientação médica pode fazer toda a diferença na prevenção e controle da doença. Mudanças no estilo de vida, como alimentação saudável, atividade física e controle do peso, desempenham um papel importante na prevenção dessa condição crônica. Se você tem fatores de risco ou está apresentando sintomas de diabetes, não hesite em procurar um profissional de saúde para realizar os exames necessários.

Artigos relacionados:

morango
Morango do amor para diabéticos: pode ou não pode? Veja como consumir com segurança
Pessoas com diabetes podem comer morango do amor? Saiba como incluir esse doce na dieta com equilíbrio e segurança, segundo orientações nutricionais.

Morango do amor para diabéticos: pode ou não pode? Veja como consumir com segurança

Morango do amor é para todos? Como pessoas com diabetes podem aproveitar doces com moderação 

O morango do amor voltou com tudo nas festas, feiras e redes sociais e não é à toa. A combinação do morango fresco com uma cobertura crocante e brilhante de açúcar desperta lembranças e desejos. Mas quem tem diabetes pode comer esse doce? A resposta é: sim, com planejamento e orientação nutricional. 

Neste post, a Dose Certa mostra como é possível incluir o morango do amor (e outras guloseimas) com responsabilidade na rotina de quem vive com diabetes. 

O que é o morango do amor? 

Tradicional em festas juninas e feiras, o morango do amor é um doce feito com a fruta in natura coberta por uma calda de açúcar endurecida. Visualmente atrativo, ele costuma conter grandes quantidades de açúcar refinado e, por isso, pode representar um pico glicêmico para quem tem diabetes. 

Açúcar e diabetes: atenção aos picos 

Pessoas com diabetes precisam controlar os níveis de açúcar no sangue para evitar picos de glicemia, que, quando frequentes, podem trazer complicações a longo prazo. Alimentos como o morango do amor, que contêm alto índice glicêmico, devem ser consumidos com cautela mas não precisam ser proibidos. 

Dá para incluir o morango do amor na dieta? 

Sim! Com algumas estratégias, é possível consumir doces como o morango do amor com mais segurança. Veja algumas orientações que os nutricionistas costumam dar: 

Planeje seu dia alimentar: se quiser comer um doce à tarde, tente equilibrar as outras refeições com alimentos de baixo índice glicêmico. 

Prefira comer após uma refeição equilibrada: isso reduz o impacto do açúcar no sangue. 

Acompanhe os níveis de glicemia: monitore sua resposta após consumir doces, principalmente se não estiver habituado. 

Consuma com moderação: um morango do amor, de vez em quando, não compromete o tratamento quando há equilíbrio. 

Há alternativas mais saudáveis? 

Sim. É possível adaptar a receita do morango do amor com: 

  • Adoçantes culinários no lugar do açúcar refinado (como eritritol ou xilitol) 
  • Chocolate amargo derretido, que tem menos açúcar e mais antioxidantes 
  • Calda de frutas com baixo índice glicêmico, como framboesa ou amora 


Essas versões podem ser boas alternativas para quem quer aproveitar o sabor com menos impacto glicêmico.
 

A importância da orientação profissional 

Cada organismo reage de forma diferente. Por isso, pessoas com diabetes devem consultar um nutricionista ou endocrinologista antes de incluir doces na dieta. A orientação profissional garante um plano alimentar personalizado e mais liberdade com segurança. 

Conclusão 

O morango do amor pode, sim, fazer parte da vida de quem tem diabetes desde que consumido com responsabilidade e dentro de um contexto alimentar equilibrado. O segredo está no acompanhamento, no planejamento e no cuidado contínuo com a saúde. 

Leia também: Como a organização de medicamentos pode melhorar a adesão ao tratamento

organizador de medicamentos

Conheça mais sobre a Dose Certa

Artigos relacionados:

Please select another listing to show to avoid recursion.
med
Quem toma glifage pode beber? Entenda os riscos
Quem toma Glifage pode beber? Entenda os riscos da combinação entre metformina e álcool, como isso afeta o tratamento do diabetes e o que os médicos recomendam.

Quem toma glifage pode beber? Entenda os riscos

Quem toma Glifage pode beber? Entenda a relação entre o medicamento e o álcool

Durante o tratamento com medicamentos para diabetes tipo 2, como o Glifage (cloridrato de metformina), muitas dúvidas surgem sobre o que pode ou não ser feito no dia a dia. Uma das mais comuns é: “posso beber se estiver tomando Glifage?”

Neste post, a Dose Certa explica como o álcool pode interagir com a metformina, os riscos envolvidos e o que os especialistas recomendam para que o tratamento seja eficaz e seguro.

O que é o Glifage?

O Glifage é um medicamento à base de metformina, indicado principalmente para o tratamento do diabetes tipo 2. Ele age reduzindo a produção de glicose pelo fígado, diminuindo a absorção intestinal de açúcar e melhorando a sensibilidade à insulina no organismo. Isso ajuda a manter os níveis de glicose no sangue dentro da faixa saudável.

Álcool e Glifage: o que pode acontecer?

Misturar álcool com Glifage pode ser perigoso. O principal risco dessa combinação é o desenvolvimento de acidose láctica, uma condição rara, mas grave, que ocorre quando há acúmulo de ácido lático no sangue. O álcool potencializa esse risco, especialmente em pessoas com problemas no fígado ou nos rins.

Além disso, tanto o álcool quanto a metformina podem reduzir os níveis de açúcar no sangue. Isso pode causar hipoglicemia, com sintomas como tontura, fraqueza, confusão mental, suor excessivo e até desmaios.

A longo prazo, o álcool pode prejudicar o tratamento?

Sim. O consumo frequente de bebidas alcoólicas pode prejudicar o controle da glicemia, dificultando a ação do Glifage e aumentando o risco de complicações do diabetes. O álcool também pode causar sobrecarga no fígado e nos rins, afetando a metabolização e eliminação do medicamento.

Para quem já tem histórico de doenças hepáticas, insuficiência renal ou consome grandes quantidades de álcool regularmente, o risco de efeitos adversos é ainda maior.

É proibido beber tomando Glifage?

Não há uma proibição absoluta, mas o consumo de álcool deve ser evitado ou, no mínimo, feito com muita cautela — e sempre com orientação médica. Cada pessoa responde de forma diferente ao medicamento, e a segurança do tratamento deve vir sempre em primeiro lugar.

Em geral, recomenda-se não consumir álcool em jejum ou em grandes quantidades. Também é importante ficar atento a qualquer sintoma estranho após a ingestão de bebida alcoólica durante o uso do Glifage.

Quantas horas depois de beber posso tomar Glifage?

O tempo de espera pode variar conforme a quantidade de álcool consumida, o estado de saúde do paciente e o horário habitual da medicação.

De forma geral, para quem consumiu uma quantidade moderada de álcool (por exemplo, uma taça de vinho ou uma lata de cerveja), é indicado aguardar de 12 a 24 horas antes de tomar o Glifage, especialmente se houver sinais de intoxicação alcoólica ou queda de glicose.

Se o consumo foi mais intenso ou frequente, o ideal é evitar completamente a combinação e conversar com o médico responsável.

Conclusão

Se você faz uso contínuo de Glifage, o mais seguro é evitar o consumo de álcool ou conversar com seu médico antes de beber. O risco de acidose láctica e hipoglicemia existe, e cada organismo reage de forma diferente. Por isso, manter um tratamento estável, seguro e bem orientado é fundamental para o controle do diabetes e sua saúde geral.


Leia também: Quem toma remédio controlado pode beber? Descubra aqui!

organizador de medicamentos

Conheça mais sobre a Dose Certa

Artigos relacionados:

Please select another listing to show to avoid recursion.
sindrome-do-intestino-irritavel-sii-o-que-e-e-como-lidar-com-essa-condicao-hepatogastro-bg-dcd-1536x864
Síndrome do intestino irritável: sinais e como conviver
Descubra os principais sinais da Síndrome do Intestino Irritável (SII) e aprenda estratégias eficazes para conviver melhor com essa condição. Dicas sobre alimentação, exercício e controle do estresse para melhorar a qualidade de vida.

Síndrome do intestino irritável: sinais e como conviver

A Síndrome do Intestino Irritável (SII) é uma condição intestinal comum que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Caracteriza-se por sintomas como dor abdominal, distensão, diarreia e/ou constipação, e embora não seja uma doença grave, pode ter um grande impacto na qualidade de vida de quem a vive. Compreender os sinais dessa síndrome e adotar estratégias para conviver melhor com ela é fundamental para manter o equilíbrio e o bem-estar. Neste post, vamos explorar os principais sinais da SII e oferecer dicas valiosas para lidar com os sintomas no dia a dia.

Reconhecendo os sinais da Síndrome do Intestino Irritável

O primeiro passo para gerenciar a SII é reconhecer seus sinais. Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, mas os mais comuns incluem:

  • Dor abdominal: Geralmente ocorre após as refeições e pode melhorar após a evacuação.

  • Distensão abdominal: Sensação de inchaço e desconforto na região do estômago e intestino.

  • Alterações no ritmo intestinal: Pode se manifestar como diarreia frequente, constipação ou até episódios alternados entre esses dois problemas.

  • Mucosidade nas fezes: Algumas pessoas com SII notam que suas fezes podem apresentar uma aparência diferente, com mucosidade.

  • Cansaço excessivo e sensação de mal-estar: Embora não seja um sintoma físico direto da SII, muitas pessoas relatam sentir-se cansadas ou com baixo nível de energia devido ao desconforto contínuo.

É importante lembrar que a intensidade e frequência desses sintomas podem variar, sendo mais leves em alguns períodos e mais intensos em outros.

Como conviver melhor com a SII

Embora a SII não tenha cura definitiva, é possível adotar medidas que ajudam a minimizar os sintomas e a melhorar a qualidade de vida. Aqui estão algumas dicas práticas para conviver com a síndrome de forma mais equilibrada:

1. Adote uma alimentação balanceada

Alguns alimentos podem desencadear os sintomas da SII, como café, alimentos gordurosos, laticínios e certos tipos de carboidratos. Identificar e evitar esses alimentos pode ajudar a reduzir os episódios de desconforto. Uma alimentação rica em fibras (principalmente aquelas solúveis), como frutas, legumes e grãos integrais, pode ajudar a regular o trânsito intestinal. Para quem sofre com constipação, aumentar a ingestão de fibras é essencial. Já no caso da diarreia, a moderação é importante.

2. Mantenha-se hidratado

Beber bastante água durante o dia é crucial para quem tem SII, principalmente para evitar a desidratação, que pode ocorrer em episódios de diarreia. A água também auxilia no bom funcionamento do intestino, melhorando o trânsito intestinal.

3. Pratique atividades físicas regularmente

O exercício físico pode ser um grande aliado na melhoria dos sintomas da SII. Caminhadas leves, yoga ou atividades de baixo impacto ajudam a estimular o funcionamento intestinal, além de reduzir o estresse, que é um fator comum para a intensificação dos sintomas.

4. Gerencie o estresse

O estresse emocional pode piorar os sintomas da SII, causando crises mais intensas. Técnicas de relaxamento, como meditação, mindfulness ou até mesmo simples pausas durante o dia para respirar profundamente, podem ser muito eficazes para controlar a ansiedade e o estresse. Dedique tempo para cuidar de sua saúde mental!

5. Considere tratamentos médicos

Em alguns casos, os sintomas da SII podem ser controlados com medicamentos prescritos por um médico. Laxantes suaves para a constipação, antidiarreicos ou até remédios para aliviar a dor podem ser opções de tratamento. Além disso, alguns pacientes se beneficiam de probióticos, que ajudam a regular a flora intestinal e a reduzir sintomas como o inchaço.

O impacto psicológico da SII

É comum que pessoas com SII também lidem com dificuldades emocionais devido aos sintomas frequentes e imprevisíveis. O medo de ter uma crise durante o trabalho, em um evento social ou em viagem pode gerar ansiedade constante. Por isso, é importante procurar apoio psicológico, caso sinta que a condição está afetando sua saúde mental. Terapias como a psicoterapia cognitivo-comportamental (TCC) podem ajudar a lidar com a ansiedade e o estresse relacionados à SII.

Conclusão

Viver com a Síndrome do Intestino Irritável pode ser desafiador, mas com as estratégias certas, é possível minimizar os sintomas e ter uma vida plena e equilibrada. Manter uma alimentação saudável, praticar exercícios, gerenciar o estresse e buscar apoio médico são passos fundamentais para conviver melhor com a SII. E, principalmente, lembre-se de que você não está sozinho e muitas pessoas enfrentam a mesma condição e, com o tempo, aprendem a controlar os sintomas de maneira eficaz.

Se você está lidando com a SII, busque apoio médico e experimente diferentes abordagens até encontrar o que funciona melhor para o seu corpo. Com paciência e cuidados adequados, é possível viver bem e com qualidade.

Artigos relacionados:

Please select another listing to show to avoid recursion.
med
Lisdexanfetamina: para que serve e quais são os efeitos
A lisdexanfetamina é usada no tratamento do TDAH e da compulsão alimentar. Saiba como funciona, quais os efeitos e os cuidados no uso.

Lisdexanfetamina: para que serve e quais são os efeitos

O que é lisdexanfetamina

A lisdexanfetamina é um medicamento de uso controlado, pertencente à classe dos psicoestimulantes. Ela é comercializada no Brasil sob nomes como Venvanse, e tem como princípio ativo uma substância que é convertida em dextroanfetamina no organismo.

Sua ação principal é atuar sobre neurotransmissores do cérebro, como dopamina e noradrenalina, ajudando a melhorar o foco, o controle da impulsividade e a regulação do comportamento.

Para que serve a lisdexanfetamina

No Brasil, a lisdexanfetamina é aprovada pela Anvisa para dois usos principais:

  • Tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) em crianças a partir de 6 anos, adolescentes e adultos

  • Tratamento da compulsão alimentar moderada a grave em adultos

No TDAH, o medicamento ajuda a reduzir sintomas como desatenção, hiperatividade e impulsividade. Já nos quadros de compulsão alimentar, o uso é indicado quando há episódios frequentes de ingestão exagerada de alimentos, com perda de controle e sofrimento associado.

Como age no organismo

A lisdexanfetamina é considerada um pró-fármaco, ou seja, ela só se torna ativa depois de metabolizada no organismo. Isso reduz o risco de abuso e oferece uma liberação mais gradual do princípio ativo.

O efeito terapêutico costuma aparecer dentro de 1 a 2 horas após a administração oral, com duração que pode chegar a 12 horas — por isso, o uso é geralmente feito uma vez ao dia, pela manhã.

Efeitos colaterais mais comuns

Como qualquer medicamento, a lisdexanfetamina pode causar efeitos adversos, que variam de pessoa para pessoa. Os mais frequentes são:

  • Diminuição do apetite

  • Dor de cabeça

  • Insônia ou dificuldade para dormir

  • Boca seca

  • Irritabilidade

  • Aumento da frequência cardíaca

  • Ansiedade leve

Esses efeitos devem ser monitorados, principalmente nas primeiras semanas de tratamento. Em caso de reações mais intensas, o médico pode ajustar a dose ou considerar outras opções terapêuticas.

Cuidados importantes no uso

Por ser um medicamento de ação no sistema nervoso central, a lisdexanfetamina deve ser usada somente com prescrição médica e acompanhamento contínuo.

Alguns cuidados essenciais incluem:

  • Não interromper o tratamento por conta própria

  • Comunicar ao médico qualquer efeito adverso persistente

  • Não compartilhar o medicamento com outras pessoas

  • Evitar o uso em horários próximos ao sono

  • Realizar avaliações periódicas, incluindo pressão arterial e frequência cardíaca

Além disso, a retenção da receita é obrigatória, já que se trata de um medicamento sujeito a controle especial (tarja preta), conforme normas da Anvisa.

Como a Dose Certa pode ajudar

Quem faz uso contínuo de medicamentos como a lisdexanfetamina pode se beneficiar da organização em box por dose e horário, oferecida pela Dose Certa. Isso evita esquecimentos e torna mais prático o acompanhamento diário, especialmente para quem precisa tomar outras medicações associadas.

Nosso serviço também contribui com o uso seguro, ajudando a garantir que o tratamento ocorra conforme prescrito, com mais autonomia e tranquilidade para o paciente e sua família.

Conclusão

A lisdexanfetamina é uma importante ferramenta no tratamento do TDAH e da compulsão alimentar, com eficácia comprovada e uso cada vez mais comum no Brasil. No entanto, seu uso exige acompanhamento profissional, responsabilidade e atenção aos efeitos.

Quando bem conduzido, o tratamento pode promover mudanças significativas na qualidade de vida de adultos e crianças.

Leia mais:

https://www.raiadosecerta.com.br/blog


Fontes:

  • Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) – Bulário eletrônico

  • FDA – Food and Drug Administration, EUA

  • Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA)

  • Manual MSD – Lisdexanfetamina

  • Revista Brasileira de Psiquiatria, 2022

Artigos relacionados:

Please select another listing to show to avoid recursion.