Prevenção de doenças: como manter-se saudável a longo prazo
- abril 25, 2025
- 8:00 am

Prevenção de doenças: como manter-se saudável a longo prazo
Manter-se saudável a longo prazo é uma prioridade para muitas pessoas, mas a correria do dia a dia e o estresse da vida moderna muitas vezes nos afastam dos hábitos que realmente fazem diferença. A prevenção de doenças, seja por meio de uma alimentação equilibrada, prática de exercícios físicos ou acompanhamento médico regular, é o caminho mais eficaz para evitar problemas de saúde no futuro. Em vez de esperar os sintomas aparecerem, adotar hábitos saudáveis de forma contínua pode reduzir drasticamente o risco de doenças crônicas, melhorar a qualidade de vida e garantir mais disposição e vitalidade.
Prevenir doenças não se resume a evitar apenas doenças graves como câncer ou doenças cardíacas, mas também a manter um bem-estar geral. A ideia é adotar um estilo de vida que, além de proteger contra doenças, também contribua para o aumento da longevidade e da qualidade de vida.
Entendendo a prevenção: mais que cuidados médicos
Muitas vezes, associamos prevenção à visita ao médico ou à realização de exames periódicos. No entanto, a verdadeira prevenção começa com o autocuidado diário. Comer de forma saudável, praticar atividades físicas, dormir o suficiente e gerenciar o estresse são ações que têm um impacto direto na prevenção de várias condições de saúde, incluindo as doenças mais comuns e fatais, como diabetes, hipertensão e problemas cardíacos.
Adotar um estilo de vida saudável pode parecer um desafio no início, mas ao longo do tempo, esses hábitos se tornam parte do seu dia a dia, trazendo benefícios duradouros e evitando complicações mais sérias no futuro.
Alimentação saudável como pilar de prevenção
A alimentação é, sem dúvida, um dos pilares mais importantes para a prevenção de doenças. Uma dieta equilibrada ajuda a fortalecer o sistema imunológico, controla o peso corporal, previne doenças metabólicas e até melhora o humor. Comer de forma saudável não significa apenas escolher alimentos frescos e naturais, mas também adotar hábitos alimentares que reduzam o risco de doenças.
Entre os alimentos preventivos, destaque para os ricos em fibras, antioxidantes, vitaminas e minerais. Frutas, vegetais, grãos integrais, leguminosas e gorduras saudáveis (como abacate e azeite de oliva) devem ser consumidos regularmente. Alimentos processados, ricos em açúcar refinado e gordura trans, devem ser evitados, pois são fatores de risco para doenças crônicas como diabetes tipo 2, doenças cardíacas e obesidade.
Prática regular de exercícios físicos
O exercício físico é fundamental não apenas para a manutenção do peso, mas também para melhorar a saúde cardiovascular, fortalecer ossos e músculos, além de ser um ótimo aliado na prevenção de doenças como hipertensão, diabetes e câncer. A prática regular de atividades físicas melhora a circulação sanguínea, aumenta os níveis de energia e contribui para o bom funcionamento do sistema digestivo.
É recomendado que os adultos façam pelo menos 150 minutos de atividade moderada ou 75 minutos de atividade intensa por semana, o que pode ser distribuído ao longo da semana. Caminhadas, corridas, natação, musculação, yoga e até mesmo atividades simples como jardinagem ou dançar ajudam a prevenir doenças e a melhorar a saúde geral.
Gerenciamento do estresse e saúde mental
O estresse crônico é um dos maiores vilões da saúde a longo prazo. Ele pode contribuir para o desenvolvimento de doenças como hipertensão, doenças cardíacas, diabetes e até problemas gastrointestinais. Além disso, o estresse afeta a saúde mental, podendo levar a condições como depressão, ansiedade e insônia. Por isso, é essencial aprender a gerenciar o estresse e buscar atividades que promovam o equilíbrio emocional.
Práticas como meditação, mindfulness, técnicas de respiração, além de atividades prazerosas como passar tempo com a família, praticar hobbies ou simplesmente descansar, são fundamentais para manter a saúde mental em equilíbrio. Essas ações não apenas ajudam a aliviar o estresse, mas também fortalecem o sistema imunológico, prevenindo doenças.
A importância do sono para a prevenção de doenças
O sono tem um papel crucial na prevenção de doenças. Durante o sono, o corpo realiza reparações celulares e regeneração dos tecidos. A falta de sono adequado pode aumentar o risco de doenças cardíacas, diabetes, obesidade e até mesmo câncer. Além disso, o sono de qualidade tem um impacto direto no humor, produtividade e na capacidade de lidar com o estresse.
O ideal é dormir de 7 a 9 horas por noite e manter uma rotina de sono regular. Evitar o uso de aparelhos eletrônicos antes de dormir, reduzir a cafeína e criar um ambiente tranquilo e confortável para o descanso são medidas que podem melhorar a qualidade do sono.
Acompanhamento médico regular
Apesar de a prevenção começar com os cuidados diários, o acompanhamento médico regular também é fundamental. Consultas periódicas com seu médico de confiança são importantes para realizar exames preventivos e monitorar possíveis fatores de risco para doenças. A detecção precoce de doenças aumenta consideravelmente as chances de tratamento eficaz, caso necessário.
Além disso, o médico pode orientá-lo sobre os melhores hábitos de vida, com base em suas necessidades individuais e histórico de saúde familiar. Não deixe de fazer exames regulares, como exames de colesterol, glicemia, pressão arterial, além de exames de câncer, quando recomendados.
Importância da hidratação
A água é essencial para o funcionamento adequado do corpo. Ela ajuda na digestão, na eliminação de toxinas, no transporte de nutrientes e na regulação da temperatura corporal. A desidratação pode levar a problemas de saúde como infecções urinárias, pedras nos rins, fadiga e constipação.
O ideal é consumir cerca de 2 litros de água por dia, mas a necessidade pode variar dependendo da atividade física e do clima. Além da água, chás naturais e sucos frescos também são boas opções para manter a hidratação.
Conclusão: adotando hábitos preventivos para uma vida saudável
Manter-se saudável a longo prazo exige compromisso com escolhas diárias que promovem o bem-estar físico e mental. Adotar uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas regularmente, dormir o suficiente, gerenciar o estresse e manter acompanhamento médico contínuo são atitudes simples, mas poderosas, para prevenir doenças e melhorar a qualidade de vida.
Lembre-se: a verdadeira prevenção começa com pequenas ações no dia a dia, que, quando praticadas de forma constante, se transformam em hábitos que tornam a saúde uma prioridade constante. Com esses cuidados, você pode não apenas evitar doenças, mas também viver com mais energia, disposição e qualidade de vida ao longo dos anos.
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Síndrome do intestino irritável: sinais e como conviver
- julho 28, 2025
- 8:00 am

A Síndrome do Intestino Irritável (SII) é uma condição intestinal comum que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Caracteriza-se por sintomas como dor abdominal, distensão, diarreia e/ou constipação, e embora não seja uma doença grave, pode ter um grande impacto na qualidade de vida de quem a vive. Compreender os sinais dessa síndrome e adotar estratégias para conviver melhor com ela é fundamental para manter o equilíbrio e o bem-estar. Neste post, vamos explorar os principais sinais da SII e oferecer dicas valiosas para lidar com os sintomas no dia a dia.
Reconhecendo os sinais da Síndrome do Intestino Irritável
O primeiro passo para gerenciar a SII é reconhecer seus sinais. Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, mas os mais comuns incluem:
Dor abdominal: Geralmente ocorre após as refeições e pode melhorar após a evacuação.
Distensão abdominal: Sensação de inchaço e desconforto na região do estômago e intestino.
Alterações no ritmo intestinal: Pode se manifestar como diarreia frequente, constipação ou até episódios alternados entre esses dois problemas.
Mucosidade nas fezes: Algumas pessoas com SII notam que suas fezes podem apresentar uma aparência diferente, com mucosidade.
Cansaço excessivo e sensação de mal-estar: Embora não seja um sintoma físico direto da SII, muitas pessoas relatam sentir-se cansadas ou com baixo nível de energia devido ao desconforto contínuo.
É importante lembrar que a intensidade e frequência desses sintomas podem variar, sendo mais leves em alguns períodos e mais intensos em outros.
Como conviver melhor com a SII
Embora a SII não tenha cura definitiva, é possível adotar medidas que ajudam a minimizar os sintomas e a melhorar a qualidade de vida. Aqui estão algumas dicas práticas para conviver com a síndrome de forma mais equilibrada:
1. Adote uma alimentação balanceada
Alguns alimentos podem desencadear os sintomas da SII, como café, alimentos gordurosos, laticínios e certos tipos de carboidratos. Identificar e evitar esses alimentos pode ajudar a reduzir os episódios de desconforto. Uma alimentação rica em fibras (principalmente aquelas solúveis), como frutas, legumes e grãos integrais, pode ajudar a regular o trânsito intestinal. Para quem sofre com constipação, aumentar a ingestão de fibras é essencial. Já no caso da diarreia, a moderação é importante.
2. Mantenha-se hidratado
Beber bastante água durante o dia é crucial para quem tem SII, principalmente para evitar a desidratação, que pode ocorrer em episódios de diarreia. A água também auxilia no bom funcionamento do intestino, melhorando o trânsito intestinal.
3. Pratique atividades físicas regularmente
O exercício físico pode ser um grande aliado na melhoria dos sintomas da SII. Caminhadas leves, yoga ou atividades de baixo impacto ajudam a estimular o funcionamento intestinal, além de reduzir o estresse, que é um fator comum para a intensificação dos sintomas.
4. Gerencie o estresse
O estresse emocional pode piorar os sintomas da SII, causando crises mais intensas. Técnicas de relaxamento, como meditação, mindfulness ou até mesmo simples pausas durante o dia para respirar profundamente, podem ser muito eficazes para controlar a ansiedade e o estresse. Dedique tempo para cuidar de sua saúde mental!
5. Considere tratamentos médicos
Em alguns casos, os sintomas da SII podem ser controlados com medicamentos prescritos por um médico. Laxantes suaves para a constipação, antidiarreicos ou até remédios para aliviar a dor podem ser opções de tratamento. Além disso, alguns pacientes se beneficiam de probióticos, que ajudam a regular a flora intestinal e a reduzir sintomas como o inchaço.
O impacto psicológico da SII
É comum que pessoas com SII também lidem com dificuldades emocionais devido aos sintomas frequentes e imprevisíveis. O medo de ter uma crise durante o trabalho, em um evento social ou em viagem pode gerar ansiedade constante. Por isso, é importante procurar apoio psicológico, caso sinta que a condição está afetando sua saúde mental. Terapias como a psicoterapia cognitivo-comportamental (TCC) podem ajudar a lidar com a ansiedade e o estresse relacionados à SII.
Conclusão
Viver com a Síndrome do Intestino Irritável pode ser desafiador, mas com as estratégias certas, é possível minimizar os sintomas e ter uma vida plena e equilibrada. Manter uma alimentação saudável, praticar exercícios, gerenciar o estresse e buscar apoio médico são passos fundamentais para conviver melhor com a SII. E, principalmente, lembre-se de que você não está sozinho e muitas pessoas enfrentam a mesma condição e, com o tempo, aprendem a controlar os sintomas de maneira eficaz.
Se você está lidando com a SII, busque apoio médico e experimente diferentes abordagens até encontrar o que funciona melhor para o seu corpo. Com paciência e cuidados adequados, é possível viver bem e com qualidade.
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Lisdexanfetamina: para que serve e quais são os efeitos
- julho 23, 2025
- 8:00 am

O que é lisdexanfetamina
A lisdexanfetamina é um medicamento de uso controlado, pertencente à classe dos psicoestimulantes. Ela é comercializada no Brasil sob nomes como Venvanse, e tem como princípio ativo uma substância que é convertida em dextroanfetamina no organismo.
Sua ação principal é atuar sobre neurotransmissores do cérebro, como dopamina e noradrenalina, ajudando a melhorar o foco, o controle da impulsividade e a regulação do comportamento.
Para que serve a lisdexanfetamina
No Brasil, a lisdexanfetamina é aprovada pela Anvisa para dois usos principais:
Tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) em crianças a partir de 6 anos, adolescentes e adultos
Tratamento da compulsão alimentar moderada a grave em adultos
No TDAH, o medicamento ajuda a reduzir sintomas como desatenção, hiperatividade e impulsividade. Já nos quadros de compulsão alimentar, o uso é indicado quando há episódios frequentes de ingestão exagerada de alimentos, com perda de controle e sofrimento associado.
Como age no organismo
A lisdexanfetamina é considerada um pró-fármaco, ou seja, ela só se torna ativa depois de metabolizada no organismo. Isso reduz o risco de abuso e oferece uma liberação mais gradual do princípio ativo.
O efeito terapêutico costuma aparecer dentro de 1 a 2 horas após a administração oral, com duração que pode chegar a 12 horas — por isso, o uso é geralmente feito uma vez ao dia, pela manhã.
Efeitos colaterais mais comuns
Como qualquer medicamento, a lisdexanfetamina pode causar efeitos adversos, que variam de pessoa para pessoa. Os mais frequentes são:
Diminuição do apetite
Dor de cabeça
Insônia ou dificuldade para dormir
Boca seca
Irritabilidade
Aumento da frequência cardíaca
Ansiedade leve
Esses efeitos devem ser monitorados, principalmente nas primeiras semanas de tratamento. Em caso de reações mais intensas, o médico pode ajustar a dose ou considerar outras opções terapêuticas.
Cuidados importantes no uso
Por ser um medicamento de ação no sistema nervoso central, a lisdexanfetamina deve ser usada somente com prescrição médica e acompanhamento contínuo.
Alguns cuidados essenciais incluem:
Não interromper o tratamento por conta própria
Comunicar ao médico qualquer efeito adverso persistente
Não compartilhar o medicamento com outras pessoas
Evitar o uso em horários próximos ao sono
Realizar avaliações periódicas, incluindo pressão arterial e frequência cardíaca
Além disso, a retenção da receita é obrigatória, já que se trata de um medicamento sujeito a controle especial (tarja preta), conforme normas da Anvisa.
Como a Dose Certa pode ajudar
Quem faz uso contínuo de medicamentos como a lisdexanfetamina pode se beneficiar da organização em box por dose e horário, oferecida pela Dose Certa. Isso evita esquecimentos e torna mais prático o acompanhamento diário, especialmente para quem precisa tomar outras medicações associadas.
Nosso serviço também contribui com o uso seguro, ajudando a garantir que o tratamento ocorra conforme prescrito, com mais autonomia e tranquilidade para o paciente e sua família.
Conclusão
A lisdexanfetamina é uma importante ferramenta no tratamento do TDAH e da compulsão alimentar, com eficácia comprovada e uso cada vez mais comum no Brasil. No entanto, seu uso exige acompanhamento profissional, responsabilidade e atenção aos efeitos.
Quando bem conduzido, o tratamento pode promover mudanças significativas na qualidade de vida de adultos e crianças.
Leia mais:
https://www.raiadosecerta.com.br/blog
Fontes:
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) – Bulário eletrônico
FDA – Food and Drug Administration, EUA
Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA)
Manual MSD – Lisdexanfetamina
Revista Brasileira de Psiquiatria, 2022
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Quem toma memantina pode beber? Entenda os riscos
- julho 21, 2025
- 8:56 am

Quem toma memantina pode beber? Entenda a relação entre o medicamento e o álcool
Durante o uso de medicamentos neurológicos, como a memantina, é comum surgirem dúvidas sobre o que pode ou não ser feito no dia a dia. Uma das perguntas mais frequentes é: “quem está tomando memantina pode beber?”
Neste post, a Dose Certa explica como o álcool interage com a memantina, quais os riscos envolvidos e o que dizem os especialistas sobre essa combinação.
O que é a memantina?
A memantina é um medicamento indicado principalmente no tratamento da doença de Alzheimer em estágio moderado a grave. Ela atua no sistema nervoso central como um antagonista dos receptores NMDA (N-metil-D-aspartato), ajudando a regular a atividade do glutamato, uma substância envolvida em funções cognitivas como memória, aprendizado e atenção.
Seu uso visa reduzir os sintomas cognitivos e comportamentais, melhorando a qualidade de vida dos pacientes e ajudando no controle da progressão da doença.
Álcool e memantina: o que pode acontecer?
O álcool também atua no sistema nervoso central, e seu uso combinado com a memantina pode provocar efeitos adversos como:
Sonolência excessiva
Tontura
Confusão mental
Queda da pressão arterial
Alterações no equilíbrio e na coordenação
Risco aumentado de quedas, especialmente em idosos
Além disso, o álcool pode potencializar os efeitos sedativos da memantina, interferindo na capacidade de concentração e julgamento, o que é especialmente preocupante em pacientes com comprometimento cognitivo.
O álcool pode prejudicar o tratamento com memantina?
Sim. O uso frequente de bebidas alcoólicas pode atrapalhar os efeitos terapêuticos da memantina, reduzindo sua eficácia e até agravando os sintomas da demência.
Outro ponto importante é que o álcool também pode afetar o fígado, que é responsável por metabolizar muitos medicamentos, podendo alterar a forma como a memantina age no organismo, ainda que sua metabolização principal seja renal.
Além disso, pacientes com Alzheimer podem ter mais sensibilidade aos efeitos do álcool, tornando a combinação ainda mais arriscada.
É proibido beber tomando memantina?
Embora não haja uma proibição expressa nas bulas, a maioria dos profissionais de saúde desaconselha o uso de álcool durante o tratamento com memantina, especialmente em pacientes idosos e com algum grau de comprometimento cognitivo.
O ideal é conversar com o médico responsável para entender se há alguma flexibilidade no seu caso, considerando o quadro clínico, o estágio da doença e outros medicamentos em uso.
Quantas horas depois de beber posso tomar memantina?
Não existe um intervalo padrão definido. O tempo necessário para o álcool ser eliminado do organismo depende de fatores como:
A quantidade ingerida
A velocidade do metabolismo
A função renal do paciente (fator importante para quem usa memantina)
Em geral, para um consumo leve e ocasional, pode-se considerar um intervalo de 12 a 24 horas entre o uso do álcool e a medicação. No entanto, essa estimativa é apenas um parâmetro genérico. A recomendação sempre deve vir do médico assistente.
Conclusão
Se você ou alguém próximo está em tratamento com memantina, o mais seguro é evitar o consumo de álcool. Essa combinação pode reduzir a eficácia do tratamento, aumentar os riscos de efeitos colaterais e comprometer a saúde, especialmente em idosos.
Quando o assunto é saúde cognitiva, todo cuidado conta. Em caso de dúvidas, converse sempre com seu médico ou farmacêutico.

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Frio e infarto: por que os casos aumentam no inverno?
- julho 21, 2025
- 8:00 am

Frio e infarto: por que os casos aumentam no inverno?
O inverno e a saúde do coração
Você já ouviu dizer que os casos de infarto aumentam no frio? Essa associação é mais do que um senso comum: ela tem base científica. Estudos realizados em diversos países, incluindo o Brasil, mostram que o número de internações por infarto agudo do miocárdio costuma crescer durante os meses de inverno.
De acordo com um levantamento da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), as internações por infarto podem aumentar até 30% nos dias mais frios. A explicação está no modo como o corpo reage às baixas temperaturas.
Por que o frio aumenta o risco de infarto?
Quando a temperatura cai, o corpo precisa trabalhar mais para manter a temperatura interna estável. Isso provoca uma série de reações fisiológicas:
Vasoconstrição: os vasos sanguíneos se contraem para reduzir a perda de calor, o que eleva a pressão arterial.
Aumento da viscosidade do sangue: em temperaturas baixas, o sangue tende a ficar mais “grosso”, o que favorece a formação de coágulos.
Maior esforço do coração: o coração precisa bombear com mais força, aumentando o risco de sobrecarga em pessoas com doenças cardiovasculares.
Esses fatores somados aumentam o risco de eventos cardíacos, especialmente em indivíduos que já convivem com hipertensão, colesterol alto, diabetes ou que têm histórico de infarto.
Quem deve redobrar os cuidados
Os grupos mais vulneráveis durante o inverno são:
Idosos, especialmente os acima de 65 anos
Pessoas com doenças cardíacas já diagnosticadas
Portadores de hipertensão ou diabetes
Quem tem colesterol alto ou sedentarismo
Fumantes e ex-fumantes com histórico familiar de problemas cardiovasculares
Para essas pessoas, o frio representa um risco adicional e não apenas um desconforto.
Como se proteger no inverno
Embora o clima não possa ser controlado, é possível adotar medidas que reduzem significativamente o risco de infarto nos dias frios:
Mantenha-se aquecido, inclusive durante o sono
Evite exposição repentina ao frio, como sair da cama direto para ambientes gelados
Redobre os cuidados com a medicação: tome corretamente os medicamentos para pressão, colesterol e coração
Evite esforços físicos intensos ao ar livre em horários frios, como nas primeiras horas da manhã
Tenha uma alimentação equilibrada e mantenha-se hidratado, mesmo sem sentir sede
Não interrompa os tratamentos de rotina e procure seu médico se perceber qualquer alteração
O papel da Dose Certa no cuidado cardiovascular
Para quem faz uso de medicações contínuas para o coração, como losartana, atenolol ou sinvastatina, o frio pode ser um momento decisivo. Esquecer uma dose ou tomar o remédio fora do horário pode prejudicar o controle da pressão arterial e do colesterol, dois fatores diretamente ligados ao risco de infarto.
A Dose Certa organiza os tratamentos de forma prática, em uma box de medicamentos divididos por dia e horário, garantindo mais segurança e regularidade no uso. Uma solução que apoia o autocuidado e facilita a vida de quem já lida com muitos remédios.
Conclusão
O inverno exige atenção redobrada com o coração. Saber como o frio afeta o organismo e manter uma rotina de cuidados pode fazer toda a diferença, especialmente para quem já vive com fatores de risco. E lembrar que a prevenção começa com atitudes simples como manter a medicação em dia, cuidar da alimentação e proteger-se do frio.
Leia mais:
https://www.raiadosecerta.com.br/blog
Fontes:
Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)
Ministério da Saúde – Portal da Saúde
Instituto Nacional de Cardiologia (INC)
Journal of the American Heart Association, 2021