Como as disfunções hormonais podem impactar sua vida diária
- abril 29, 2025
- 8:00 am

Como as disfunções hormonais podem impactar sua vida diária
As disfunções hormonais são condições que afetam milhões de pessoas ao redor do mundo, muitas vezes de forma silenciosa e gradativa, mas com um impacto profundo no dia a dia. Para aqueles que enfrentam problemas endócrinos crônicos, como hipotireoidismo, síndrome dos ovários policísticos (SOP), diabetes, distúrbios da adrenal ou menopausa precoce, as mudanças no corpo podem ser desafiadoras e frequentemente afetam vários aspectos da vida.
Embora muitas pessoas possam sentir os efeitos dessas condições de maneiras diferentes, a verdade é que os hormônios têm um papel vital no funcionamento do corpo. Eles regulam uma série de processos essenciais, incluindo o metabolismo, o humor, o sono e até mesmo a maneira como o corpo lida com o estresse. Quando algo sai do lugar, as consequências podem ser abrangentes e impactar diretamente na qualidade de vida.
Como as disfunções hormonais afetam o corpo?
Os hormônios são mensageiros químicos que regulam praticamente todos os aspectos da nossa saúde. Desde o controle do apetite até a regulação do sono, passando pelo humor, metabolismo e fertilidade, eles estão constantemente em ação para manter o corpo equilibrado. Quando há desequilíbrios hormonais, as funções corporais podem ser alteradas, levando a sintomas que variam de pessoa para pessoa.
Pessoas com disfunções hormonais podem sentir uma gama de sintomas, como:
Fadiga extrema: O cansaço persistente, mesmo após uma boa noite de sono, é um sintoma comum de distúrbios hormonais, como hipotireoidismo ou síndrome de Cushing.
Mudanças de humor e ansiedade: Flutuações hormonais, como as causadas pela menopausa ou SOP, podem desencadear sentimentos de ansiedade, depressão e irritabilidade.
Alterações no peso: Ganho de peso ou dificuldade para perder peso é um efeito frequente de desequilíbrios hormonais, especialmente em condições como o hipotiroidismo e a síndrome dos ovários policísticos.
Problemas de sono: Insônia e dificuldade para adormecer são comuns em casos de distúrbios da tireoide e problemas relacionados ao cortisol.
Dores de cabeça e enxaquecas: Mudanças nos níveis hormonais podem desencadear dores de cabeça frequentes, afetando o desempenho no trabalho ou em outras atividades cotidianas.
Esses sintomas, entre outros, podem afetar significativamente a produtividade, o relacionamento com amigos e familiares e a qualidade de vida geral. É importante entender que os efeitos dessas condições podem ser amenizados com o tratamento adequado e mudanças no estilo de vida.
O impacto no trabalho e na rotina
Pessoas com distúrbios hormonais frequentemente enfrentam dificuldades no ambiente de trabalho devido à fadiga constante, mudanças de humor e dificuldade em se concentrar. A falta de energia, somada ao estresse de tentar gerenciar sintomas invisíveis, pode levar a uma queda na produtividade e aumentar o risco de absenteísmo.
A sensação de exaustão e dificuldade de concentração pode fazer com que as tarefas diárias, simples em outros momentos, se tornem difíceis de executar. O cansaço pode ser tão intenso que até mesmo uma rotina de trabalho leve se torna um desafio. E, quando o estresse e a ansiedade são fatores exacerbados pelos desequilíbrios hormonais, a falta de foco e produtividade pode se tornar ainda mais significativa.
Além disso, o aumento do peso e as mudanças de humor podem afetar as interações sociais no trabalho. Algumas pessoas podem se sentir incomodadas ou isoladas devido a essas mudanças, criando uma sensação de desconforto emocional e até prejudicando a autoestima.
Como melhorar a qualidade de vida com disfunções hormonais?
Embora os sintomas das disfunções hormonais possam ser desafiadores, existem várias estratégias que podem ajudar a minimizar o impacto no dia a dia. Aqui estão algumas sugestões que podem melhorar a qualidade de vida:
1. Ajustes na alimentação
Uma alimentação balanceada pode ser um dos maiores aliados no controle das disfunções hormonais. Incluir alimentos ricos em fibras, gorduras saudáveis, proteínas magras e micronutrientes essenciais pode ajudar a equilibrar os níveis hormonais e melhorar o metabolismo. Além disso, evitar o consumo excessivo de alimentos processados, açúcares refinados e gorduras saturadas pode diminuir inflamações e ajudar no controle de sintomas.
2. Prática regular de exercícios físicos
Exercícios são fundamentais para regular os hormônios. A prática de atividades físicas regulares, como caminhada, yoga, musculação ou natação, pode melhorar a produção de endorfina, que alivia os sintomas de ansiedade e depressão. Além disso, os exercícios ajudam no controle de peso e melhoram a disposição e o sono.
3. Sono de qualidade
O sono tem um impacto direto na regulação hormonal. Uma boa noite de descanso pode ajudar a equilibrar os níveis de cortisol e garantir uma recuperação adequada do corpo. Criar uma rotina de sono saudável, evitando o uso de telas antes de dormir e mantendo um ambiente tranquilo, pode ajudar na qualidade do sono.
4. Controle do estresse
O estresse é um grande inimigo das pessoas com disfunções hormonais. Técnicas de relaxamento, como meditação, mindfulness, respiração profunda e práticas de autocompaixão podem ser muito eficazes para reduzir os efeitos do estresse no corpo. Essas práticas ajudam a equilibrar os níveis de cortisol e promovem o bem-estar emocional.
5. Acompanhamento médico regular
É essencial que as pessoas com disfunções hormonais sigam as orientações médicas de forma rigorosa. Exames regulares e acompanhamento com um endocrinologista ajudam a monitorar a saúde hormonal e ajustam os tratamentos conforme necessário.
Como lidar com os desafios emocionais
Lidar com disfunções hormonais pode ser desafiador não só fisicamente, mas também emocionalmente. É comum que as pessoas se sintam frustradas, estressadas ou até mesmo deprimidas com os efeitos dessas condições, especialmente quando os sintomas são crônicos e difíceis de controlar. A chave é buscar apoio emocional, seja com amigos, familiares ou até terapeutas especializados.
Participar de grupos de apoio ou se conectar com outras pessoas que estão passando pela mesma experiência também pode ajudar a reduzir o isolamento e aumentar o entendimento sobre como lidar com os desafios diários.
Conclusão
Viver com disfunções hormonais pode ser desafiador, mas com as estratégias certas, é possível melhorar a qualidade de vida e minimizar os impactos desses desequilíbrios. A chave está em adotar um estilo de vida equilibrado, que inclua boa alimentação, exercícios, sono de qualidade e gerenciamento do estresse. Além disso, o acompanhamento médico contínuo é essencial para controlar a condição e manter o bem-estar a longo prazo.
Com o apoio certo e as mudanças adequadas, é possível continuar com uma rotina produtiva, emocionalmente estável e fisicamente saudável, apesar das disfunções hormonais.
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Dia Nacional do Diabetes: por que a prevenção importa
- junho 26, 2025
- 9:34 am

Dia Nacional do Diabetes: por que a prevenção importa
O Dia Nacional do Diabetes, celebrado em 26 de junho, é uma data dedicada à conscientização sobre uma das condições crônicas mais comuns no Brasil: o diabetes. Além de alertar para a importância do diagnóstico precoce, a data convida à reflexão sobre hábitos de vida, prevenção e acompanhamento contínuo.
Segundo o Ministério da Saúde, mais de 16 milhões de brasileiros vivem com a doença. E esse número pode ser ainda maior, já que muitos casos não são diagnosticados. Por isso, falar sobre o tema é essencial para ampliar o acesso à informação de qualidade e incentivar o cuidado com a saúde desde cedo.
O que é o diabetes e quais os tipos mais comuns
O diabetes é caracterizado pelo aumento da glicose no sangue, causado por falhas na produção ou no uso da insulina — hormônio responsável por controlar os níveis de açúcar. Os tipos mais comuns são:
Diabetes tipo 1: geralmente diagnosticado na infância ou adolescência, ocorre quando o pâncreas para de produzir insulina.
Diabetes tipo 2: mais frequente em adultos, está associado a fatores como alimentação inadequada, sedentarismo e excesso de peso.
Diabetes gestacional: aparece durante a gravidez e exige acompanhamento médico cuidadoso para evitar riscos à mãe e ao bebê.
Em todos os casos, o controle glicêmico é essencial para evitar complicações a longo prazo, como problemas cardiovasculares, renais, oculares e neurológicos.
A importância do diagnóstico precoce
Muitas pessoas convivem com o diabetes sem saber. Os sinais iniciais podem passar despercebidos, como cansaço frequente, sede excessiva, vontade constante de urinar e perda de peso sem motivo aparente.
Quando o diagnóstico é feito logo no início, é possível controlar a doença com mais facilidade e reduzir o risco de complicações. Por isso, manter os exames em dia e estar atento aos sintomas é fundamental.
Como prevenir o diabetes tipo 2
O diabetes tipo 2 é o mais comum e, em muitos casos, pode ser prevenido com mudanças no estilo de vida. Alimentação equilibrada, prática regular de atividade física e manutenção do peso saudável são os principais aliados da prevenção.
Outros cuidados importantes incluem controlar a pressão arterial, evitar o consumo excessivo de açúcar e gordura, parar de fumar e reduzir o consumo de bebidas alcoólicas.
Além disso, o acompanhamento médico regular e a realização de exames laboratoriais são essenciais para quem tem histórico familiar ou fatores de risco.
O tratamento vai além do medicamento
Para quem já recebeu o diagnóstico, o tratamento pode envolver o uso de medicamentos orais ou insulina, além de mudanças no estilo de vida. Seguir as orientações médicas e manter uma rotina de cuidados é o que garante qualidade de vida.
Organizar os horários dos remédios, entender como cada dose age no corpo e manter a regularidade no uso são pontos-chave para o sucesso do tratamento. A falta de adesão pode comprometer os resultados e levar a descompensações.
Nesse sentido, o serviço oferecido pela Dose Certa é um apoio importante. Com os medicamentos organizados por dia e horário, o paciente ganha praticidade, segurança e tranquilidade no dia a dia.
Conclusão
O Dia Nacional do Diabetes é mais do que uma data no calendário. É um momento de conscientização e ação, que reforça a importância do diagnóstico precoce, da prevenção e do cuidado contínuo.
Com o apoio certo, é possível conviver com o diabetes de forma equilibrada, sem abrir mão da qualidade de vida. E a Dose Certa está ao seu lado para tornar esse cuidado mais simples, organizado e seguro.
Leia também: Deficiência de vitaminas pode indicar diabetes?
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Doença de Crohn: o que é, sintomas e cuidados
- junho 26, 2025
- 8:00 am

Com temperaturas mais baixas, Saúde alerta para cuidados contra os vírus respiratórios
A chegada dos meses mais frios traz consigo um aumento significativo nos casos de infecções respiratórias. Gripes, resfriados, rinovírus, bronquiolite e até complicações por influenza e Covid-19 tendem a se intensificar nesse período. Com ambientes mais fechados e o ar seco, a transmissão desses vírus se torna mais fácil e rápida.
Por isso, o Ministério da Saúde e profissionais da área reforçam a importância de medidas preventivas que protejam principalmente grupos mais vulneráveis, como idosos, crianças, gestantes e pessoas com doenças crônicas.
Por que os vírus respiratórios se espalham mais no frio?
Durante o outono e o inverno, há algumas condições que favorecem a circulação dos vírus:
Ambientes fechados e com pouca ventilação: o frio faz com que as pessoas permaneçam mais tempo em locais fechados, facilitando a transmissão por gotículas no ar.
Ar mais seco: vias aéreas ressecadas ficam mais suscetíveis a infecções.
Queda na imunidade: o organismo pode ficar mais vulnerável às infecções virais, especialmente se houver alimentação inadequada, estresse ou sono irregular.
Além disso, estudos como os publicados pelo Journal of Virology apontam que vírus como o influenza e o SARS-CoV-2 sobrevivem por mais tempo em temperaturas mais baixas, o que aumenta o risco de contágio.
Principais sintomas a observar
Embora os sintomas variem de acordo com o vírus, os sinais mais comuns das infecções respiratórias incluem:
Congestão e coriza
Tosse (seca ou com catarro)
Dor de garganta
Febre
Cansaço e dores no corpo
Em casos mais graves, dificuldade para respirar
Em crianças e idosos, os sintomas podem evoluir mais rapidamente. Por isso, é importante ficar atento e buscar atendimento médico ao primeiro sinal de agravamento.
Como se proteger no outono e no inverno?
A boa notícia é que, com algumas medidas simples, é possível reduzir significativamente o risco de infecção:
Mantenha ambientes bem ventilados, mesmo nos dias frios.
Lave as mãos com frequência, especialmente após tossir, espirrar ou sair de locais públicos.
Evite aglomerações, especialmente em ambientes fechados.
Use máscara em caso de sintomas respiratórios ou em locais de risco.
Hidrate-se bem e evite exposição prolongada ao ar seco.
Mantenha a vacinação em dia, incluindo gripe e Covid-19.
Segundo o Ministério da Saúde (2024), a vacinação é uma das estratégias mais eficazes na prevenção de complicações respiratórias — e as campanhas de imunização ganham reforço durante o outono.
Alimentação, suplementação e autocuidado
Cuidar da imunidade é essencial para enfrentar o frio com mais segurança. A alimentação equilibrada, rica em frutas, verduras e fontes de vitamina C, D e zinco, fortalece o sistema imunológico.
Em alguns casos, a suplementação pode ser recomendada, especialmente para pessoas com deficiência nutricional ou baixa exposição ao sol. Sempre com orientação profissional.
Além disso, manter uma rotina de sono adequada, controlar o estresse e praticar atividade física também contribuem para a proteção natural do corpo.
Conclusão
O frio pode até ser inevitável, mas as infecções não precisam ser. Com atitudes simples e cuidados consistentes, é possível passar pelos dias mais gelados com mais saúde e menos riscos.
A Raia Dose Certa está ao seu lado com informação confiável, suporte para vacinação e orientação sobre o uso consciente de medicamentos. Em todas as estações, cuidar da saúde é sempre a melhor escolha.

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Quem toma losartana pode beber? Entenda os riscos
- junho 23, 2025
- 5:24 pm

Quem toma losartana pode beber? Entenda a relação entre o medicamento e o álcool
Durante o tratamento com medicamentos para pressão arterial, como a losartana, é comum surgirem dúvidas sobre o que pode ou não ser feito. Uma das mais frequentes é: “posso beber se estiver tomando losartana?”
Neste post, a Dose Certa esclarece como o álcool interage com esse medicamento, quais os riscos envolvidos e o que os especialistas recomendam para manter o tratamento eficaz e seguro.
O que é a losartana?
A losartana é um medicamento indicado principalmente para o tratamento da hipertensão arterial (pressão alta). Também pode ser utilizada em casos de insuficiência cardíaca e proteção renal em pacientes com diabetes. Seu objetivo é relaxar os vasos sanguíneos, facilitando a circulação do sangue e ajudando a manter a pressão sob controle.
Álcool e losartana: o que pode acontecer?
O álcool também tem a capacidade de reduzir a pressão arterial de forma temporária. Quando combinado à losartana, que possui o mesmo efeito, essa ação pode ser intensificada, o que aumenta o risco de queda de pressão, tontura, fraqueza, desmaios e alterações na frequência cardíaca.
Ou seja, a combinação entre losartana e álcool pode potencializar os efeitos do medicamento de forma imprevisível, comprometendo a estabilidade do tratamento e colocando o paciente em risco.
A longo prazo, o álcool pode prejudicar o tratamento?
Sim. O consumo frequente de álcool pode interferir na eficácia da losartana, dificultando o controle da pressão. Também pode sobrecarregar o fígado e os rins, órgãos que participam do metabolismo e da eliminação do medicamento. Além disso, o álcool pode aumentar o risco de complicações cardiovasculares, principalmente em pessoas com histórico de pressão alta, arritmias ou outros problemas cardíacos.
É proibido beber tomando losartana?
Não há uma regra universal que proíba completamente o consumo de álcool durante o uso de losartana. No entanto, o consumo deve ser feito com muita moderação e apenas com a autorização do médico responsável.
Para algumas pessoas, mesmo pequenas quantidades de álcool podem interferir no tratamento. Por isso, é fundamental avisar o médico sobre o consumo de bebidas alcoólicas, evitar o álcool nas primeiras semanas de uso ou durante ajustes de dose, e observar possíveis reações ao combinar os dois. Nunca beba em excesso enquanto estiver em tratamento contínuo.
Quantas horas depois de beber posso tomar losartana?
O tempo de espera ideal pode variar de acordo com a quantidade de álcool consumida, a condição de saúde da pessoa e o horário habitual da medicação.
De forma geral, para consumo leve de álcool, recomenda-se aguardar pelo menos 12 a 24 horas antes de tomar a losartana. Em casos de consumo maior ou frequente, o ideal é evitar completamente a combinação e discutir a situação com o médico.
Como a losartana é um medicamento de uso contínuo, manter o ritmo do tratamento é essencial para controlar a pressão arterial com eficácia.
Leia também: Quem toma remédio controlado pode beber? Descubra aqui!
Conclusão
Se você toma losartana, o ideal é evitar o consumo de álcool ou conversar com seu médico antes de beber. Cada organismo responde de maneira diferente, e o mais importante é garantir que o tratamento seja feito com segurança, sem interferências que comprometam sua saúde.

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Suplementação na menopausa: o que diz a ciência
- junho 23, 2025
- 10:28 am

Suplementação ajuda a aliviar sintomas da menopausa e manter a saúde
A menopausa é uma fase natural da vida da mulher, marcada por transformações físicas e emocionais. As mudanças hormonais que ocorrem nesse período podem causar sintomas como ondas de calor, alterações no humor, insônia e perda de massa óssea. Nesse contexto, a suplementação tem se mostrado uma aliada importante para aliviar desconfortos e manter o equilíbrio da saúde a longo prazo.
Mas é importante entender: suplementar não é sobre “tomar qualquer coisa”. É uma decisão que deve ser orientada, baseada em evidências científicas e nas necessidades reais do organismo.
Quais suplementos podem ajudar na menopausa?
Diversos nutrientes são estudados por seus efeitos benéficos durante a menopausa. Veja os principais:
Cálcio e vitamina D
A queda na produção de estrogênio aumenta o risco de perda de densidade óssea. O consumo adequado de cálcio, aliado à vitamina D, é essencial para manter a saúde dos ossos e prevenir a osteoporose. Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), a suplementação pode ser indicada quando a ingestão pela alimentação não é suficiente.
Magnésio
Esse mineral tem papel importante na regulação do humor, na qualidade do sono e na saúde cardiovascular. Estudos mostram que o magnésio pode ajudar a reduzir episódios de insônia e ansiedade, comuns nessa fase.
Ômega-3
Com propriedades anti-inflamatórias, o ômega-3 é associado à melhora do humor e à redução de sintomas depressivos em mulheres na pós-menopausa. Uma revisão publicada no Climacteric Journal (2020) apontou que a suplementação pode ter efeito positivo sobre sintomas vasomotores (como ondas de calor) e saúde emocional.
Vitaminas do complexo B
Essenciais para o funcionamento do sistema nervoso, as vitaminas B6, B9 (ácido fólico) e B12 podem contribuir para o equilíbrio emocional e prevenção de alterações cognitivas.
Isoflavonas de soja
As isoflavonas são compostos naturais com ação semelhante ao estrogênio. Embora não sejam recomendadas para todos os casos, há estudos — como os publicados pelo Journal of Women’s Health — que apontam redução nos sintomas como fogachos e suores noturnos, especialmente em mulheres que não fazem reposição hormonal.
Suplementos são sempre necessários?
Nem sempre. A suplementação só é indicada quando há deficiência nutricional, aumento das necessidades ou dificuldades em manter uma dieta equilibrada. Um exame de sangue e uma avaliação profissional são indispensáveis antes de iniciar qualquer uso.
A automedicação, mesmo com produtos naturais ou “vitaminas”, pode mascarar sintomas, causar interações medicamentosas ou sobrecarregar o organismo.
Cuidados ao escolher suplementos
Prefira produtos com registro na Anvisa.
Avalie a dose diária recomendada e evite fórmulas com concentrações excessivas.
Busque orientação profissional: ginecologista, endocrinologista ou nutricionista.
Lembre-se de que suplementos não substituem alimentação equilibrada, sono adequado e atividade física.
Conclusão
A menopausa pode ser vivida com mais conforto e bem-estar e, nesse caminho, a suplementação nutricional pode ser uma aliada importante. Mas é fundamental que essa escolha seja consciente, segura e individualizada. A Raia Dose Certa acredita que o cuidado com a saúde começa com informação de qualidade e decisões orientadas.
Se você está passando por essa fase, procure apoio profissional e conte com a nossa equipe para cuidar do que é essencial: sua saúde em todas as etapas da vida.

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