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Vacinação: a importância de prevenir doenças e proteger a saúde

Vacinação: a importância de prevenir doenças e proteger a saúde

A vacinação é um dos maiores avanços da medicina moderna e desempenha um papel crucial na proteção individual e coletiva contra doenças graves. Em tempos de desinformação, é ainda mais importante entender o valor da imunização e como ela contribui para a saúde pública.

Este post tem como objetivo esclarecer a importância das vacinas, desmistificar mitos comuns e explicar por que a vacinação é essencial para o bem-estar de todos.

O que é vacinação e como ela funciona?

A vacinação é um processo que ajuda a proteger o corpo contra doenças específicas por meio da administração de uma vacina. Essas vacinas contêm agentes patogênicos mortos ou enfraquecidos, ou ainda partes de microrganismos, que estimulam o sistema imunológico a produzir uma resposta de defesa sem causar a doença.

Quando uma pessoa é vacinada, seu sistema imunológico “aprende” a reconhecer e combater o agente patogênico caso ele seja encontrado no futuro. Isso significa que, se o indivíduo for exposto ao vírus ou bactéria real, seu corpo estará preparado para combater a infecção de forma rápida e eficaz.

As vacinas podem ser administradas de diversas formas, como injeções, sprays nasais ou até mesmo por via oral, dependendo do tipo de doença que se busca prevenir.

A história da vacinação e suas conquistas

O conceito de vacinação remonta ao final do século XVIII, quando Edward Jenner, um médico inglês, descobriu que a inoculação com a varíola bovina protegia as pessoas contra a varíola humana. Esse foi o primeiro passo para a criação da vacina, e desde então, os avanços na imunização têm sido notáveis.

Ao longo dos anos, a vacinação ajudou a erradicar doenças mortais e debilitantes como a varíola, além de reduzir drasticamente a incidência de outras, como a poliomielite, o sarampo e a difteria. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que, desde 2000, as vacinas salvaram mais de 10 milhões de vidas, prevenindo doenças infecciosas e suas complicações.

Por que a vacinação é importante para a saúde pública?

A vacinação não é apenas uma questão de saúde individual, mas também de saúde pública. Quando um grande número de pessoas é vacinado contra uma doença, a propagação dessa doença é drasticamente reduzida, o que ajuda a proteger até mesmo aqueles que não podem ser vacinados, como pessoas com sistemas imunológicos comprometidos, bebês e idosos.

Esse fenômeno é conhecido como imunidade de grupo ou imunidade coletiva. Quando uma porcentagem suficientemente alta da população é vacinada, a transmissão do agente patogênico é limitada, e as pessoas que não podem ser vacinadas ainda têm uma maior chance de não serem infectadas.

Além disso, a vacinação é uma das maneiras mais eficazes de evitar surtos e epidemias, que podem causar grande impacto nas comunidades, sobrecarregar os sistemas de saúde e levar a perdas econômicas significativas.

Mitos e desinformação sobre vacinas

Infelizmente, em tempos de fácil acesso à informação, a desinformação também se espalha rapidamente. Isso tem levado ao crescimento de mitos e dúvidas infundadas sobre a segurança e a eficácia das vacinas.

Um dos mitos mais comuns é o de que as vacinas causam autismo. Esse rumor foi amplamente difundido por um estudo fraudulentamente publicado no final dos anos 1990, que foi posteriormente desmentido e retirado de circulação. Não existe nenhuma evidência científica que comprove qualquer ligação entre vacinas e autismo.

Outro mito comum é o de que as vacinas contêm substâncias perigosas, como mercúrio. Embora seja verdade que algumas vacinas utilizam compostos de mercúrio como conservantes, esses compostos foram removidos das vacinas há anos, e o nível de mercúrio presente em qualquer vacina é infinitamente menor do que o encontrado em muitos alimentos e no ambiente.

A verdade é que as vacinas passam por rigorosos testes de segurança antes de serem aprovadas para uso, e os benefícios de se vacinar superam amplamente os riscos.

Como a vacinação ajuda na erradicação de doenças

A erradicação de doenças é um dos maiores objetivos da vacinação em larga escala. Isso já foi alcançado com sucesso em alguns casos, como a varíola, que foi erradicada mundialmente em 1980, graças à vacinação.

Outro exemplo importante é a poliomielite. Embora a poliomielite não tenha sido completamente erradicada, ela foi amplamente controlada, com a incidência global reduzida em mais de 99% desde o lançamento da campanha de vacinação. Em muitos países, a poliomielite já foi eliminada.

Vacinas também desempenham um papel vital no controle de doenças como o sarampo, a rubéola e a meningite. Com taxas altas de vacinação, podemos alcançar uma redução significativa na propagação desses vírus e até mesmo eliminá-los de algumas regiões.

Vacinas e a proteção contra novas ameaças

A vacinação não serve apenas para doenças conhecidas. Ela também é fundamental na luta contra novas ameaças, como foi o caso da pandemia de COVID-19. O desenvolvimento rápido de vacinas contra o coronavírus foi uma das maiores vitórias da ciência e da medicina nos últimos tempos.

As vacinas contra a COVID-19 não apenas reduziram o número de casos graves e mortes, como também ajudaram a diminuir a pressão sobre os sistemas de saúde ao redor do mundo.

Além disso, vacinas continuam sendo uma ferramenta essencial no combate a doenças emergentes. A gripe, por exemplo, está em constante mutação, e novas cepas do vírus surgem todos os anos. Vacinas sazonais, como a vacina contra a gripe, são essenciais para manter o controle dessas doenças.

Vacinação no Brasil: um panorama atual

O Brasil tem uma das maiores coberturas vacinais do mundo, com programas nacionais de imunização (PNI) que incluem vacinas para doenças como hepatite, tuberculose, tétano, sarampo, poliomielite, entre outras.

Contudo, nos últimos anos, o país tem enfrentado desafios relacionados à queda nas taxas de vacinação, especialmente devido à desinformação e à falta de conscientização sobre a importância de manter o calendário vacinal em dia. Isso aumenta o risco de surtos e prejudica a proteção coletiva.

É fundamental que os cidadãos, profissionais de saúde e governos trabalhem juntos para garantir que a população continue a receber a vacinação adequada e que novos grupos de pessoas sejam alcançados pelas campanhas de imunização.

Como se manter protegido: a importância de manter o calendário vacinal em dia

Manter o calendário vacinal atualizado é uma das formas mais simples e eficazes de se proteger contra doenças graves e contagiosas. Além disso, isso contribui para o bem-estar coletivo, ajudando a prevenir surtos e a proteger aqueles que não podem ser vacinados.

As vacinas são eficazes por longos períodos, mas algumas exigem reforços periódicos, como as vacinas contra o tétano e a febre amarela. Manter-se informado sobre as vacinas recomendadas para sua faixa etária e condições de saúde é essencial para garantir que você e sua família permaneçam protegidos.

Conclusão: vacine-se e proteja-se

A vacinação é um dos pilares da saúde pública moderna e tem salvado milhões de vidas ao redor do mundo. Em tempos de desinformação, é ainda mais importante confiar em fontes científicas confiáveis e combater os mitos que cercam as vacinas.

Vacinar-se é um ato de responsabilidade pessoal e coletiva. A cada vacina aplicada, você contribui para um futuro mais saudável e protegido para todos. Não espere — mantenha seu calendário vacinal em dia e ajude a promover a saúde e a segurança da sua comunidade.

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Dia Nacional do Diabetes: por que a prevenção importa
O Dia Nacional do Diabetes reforça a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do cuidado contínuo com a saúde. Entenda o que você pode fazer.

Dia Nacional do Diabetes: por que a prevenção importa

Dia Nacional do Diabetes: por que a prevenção importa

O Dia Nacional do Diabetes, celebrado em 26 de junho, é uma data dedicada à conscientização sobre uma das condições crônicas mais comuns no Brasil: o diabetes. Além de alertar para a importância do diagnóstico precoce, a data convida à reflexão sobre hábitos de vida, prevenção e acompanhamento contínuo.

Segundo o Ministério da Saúde, mais de 16 milhões de brasileiros vivem com a doença. E esse número pode ser ainda maior, já que muitos casos não são diagnosticados. Por isso, falar sobre o tema é essencial para ampliar o acesso à informação de qualidade e incentivar o cuidado com a saúde desde cedo.

O que é o diabetes e quais os tipos mais comuns

O diabetes é caracterizado pelo aumento da glicose no sangue, causado por falhas na produção ou no uso da insulina — hormônio responsável por controlar os níveis de açúcar. Os tipos mais comuns são:

Diabetes tipo 1: geralmente diagnosticado na infância ou adolescência, ocorre quando o pâncreas para de produzir insulina.

Diabetes tipo 2: mais frequente em adultos, está associado a fatores como alimentação inadequada, sedentarismo e excesso de peso.

Diabetes gestacional: aparece durante a gravidez e exige acompanhamento médico cuidadoso para evitar riscos à mãe e ao bebê.

Em todos os casos, o controle glicêmico é essencial para evitar complicações a longo prazo, como problemas cardiovasculares, renais, oculares e neurológicos.

A importância do diagnóstico precoce

Muitas pessoas convivem com o diabetes sem saber. Os sinais iniciais podem passar despercebidos, como cansaço frequente, sede excessiva, vontade constante de urinar e perda de peso sem motivo aparente.

Quando o diagnóstico é feito logo no início, é possível controlar a doença com mais facilidade e reduzir o risco de complicações. Por isso, manter os exames em dia e estar atento aos sintomas é fundamental.

Como prevenir o diabetes tipo 2

O diabetes tipo 2 é o mais comum e, em muitos casos, pode ser prevenido com mudanças no estilo de vida. Alimentação equilibrada, prática regular de atividade física e manutenção do peso saudável são os principais aliados da prevenção.

Outros cuidados importantes incluem controlar a pressão arterial, evitar o consumo excessivo de açúcar e gordura, parar de fumar e reduzir o consumo de bebidas alcoólicas.

Além disso, o acompanhamento médico regular e a realização de exames laboratoriais são essenciais para quem tem histórico familiar ou fatores de risco.

O tratamento vai além do medicamento

Para quem já recebeu o diagnóstico, o tratamento pode envolver o uso de medicamentos orais ou insulina, além de mudanças no estilo de vida. Seguir as orientações médicas e manter uma rotina de cuidados é o que garante qualidade de vida.

Organizar os horários dos remédios, entender como cada dose age no corpo e manter a regularidade no uso são pontos-chave para o sucesso do tratamento. A falta de adesão pode comprometer os resultados e levar a descompensações.

Nesse sentido, o serviço oferecido pela Dose Certa é um apoio importante. Com os medicamentos organizados por dia e horário, o paciente ganha praticidade, segurança e tranquilidade no dia a dia.

Conclusão

O Dia Nacional do Diabetes é mais do que uma data no calendário. É um momento de conscientização e ação, que reforça a importância do diagnóstico precoce, da prevenção e do cuidado contínuo.

Com o apoio certo, é possível conviver com o diabetes de forma equilibrada, sem abrir mão da qualidade de vida. E a Dose Certa está ao seu lado para tornar esse cuidado mais simples, organizado e seguro.

Leia também: Deficiência de vitaminas pode indicar diabetes?

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Doença de Crohn: o que é, sintomas e cuidados
A Doença de Crohn é uma inflamação crônica do intestino. Saiba como ela se manifesta, quais os sintomas e o que pode ajudar no controle da condição.

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Com temperaturas mais baixas, Saúde alerta para cuidados contra os vírus respiratórios

A chegada dos meses mais frios traz consigo um aumento significativo nos casos de infecções respiratórias. Gripes, resfriados, rinovírus, bronquiolite e até complicações por influenza e Covid-19 tendem a se intensificar nesse período. Com ambientes mais fechados e o ar seco, a transmissão desses vírus se torna mais fácil e rápida.

Por isso, o Ministério da Saúde e profissionais da área reforçam a importância de medidas preventivas que protejam principalmente grupos mais vulneráveis, como idosos, crianças, gestantes e pessoas com doenças crônicas.

Por que os vírus respiratórios se espalham mais no frio?

Durante o outono e o inverno, há algumas condições que favorecem a circulação dos vírus:

  • Ambientes fechados e com pouca ventilação: o frio faz com que as pessoas permaneçam mais tempo em locais fechados, facilitando a transmissão por gotículas no ar.

  • Ar mais seco: vias aéreas ressecadas ficam mais suscetíveis a infecções.

  • Queda na imunidade: o organismo pode ficar mais vulnerável às infecções virais, especialmente se houver alimentação inadequada, estresse ou sono irregular.

Além disso, estudos como os publicados pelo Journal of Virology apontam que vírus como o influenza e o SARS-CoV-2 sobrevivem por mais tempo em temperaturas mais baixas, o que aumenta o risco de contágio.

Principais sintomas a observar

Embora os sintomas variem de acordo com o vírus, os sinais mais comuns das infecções respiratórias incluem:

  • Congestão e coriza

  • Tosse (seca ou com catarro)

  • Dor de garganta

  • Febre

  • Cansaço e dores no corpo

  • Em casos mais graves, dificuldade para respirar

Em crianças e idosos, os sintomas podem evoluir mais rapidamente. Por isso, é importante ficar atento e buscar atendimento médico ao primeiro sinal de agravamento.

Como se proteger no outono e no inverno?

A boa notícia é que, com algumas medidas simples, é possível reduzir significativamente o risco de infecção:

  • Mantenha ambientes bem ventilados, mesmo nos dias frios.

  • Lave as mãos com frequência, especialmente após tossir, espirrar ou sair de locais públicos.

  • Evite aglomerações, especialmente em ambientes fechados.

  • Use máscara em caso de sintomas respiratórios ou em locais de risco.

  • Hidrate-se bem e evite exposição prolongada ao ar seco.

  • Mantenha a vacinação em dia, incluindo gripe e Covid-19.

Segundo o Ministério da Saúde (2024), a vacinação é uma das estratégias mais eficazes na prevenção de complicações respiratórias — e as campanhas de imunização ganham reforço durante o outono.

Alimentação, suplementação e autocuidado

Cuidar da imunidade é essencial para enfrentar o frio com mais segurança. A alimentação equilibrada, rica em frutas, verduras e fontes de vitamina C, D e zinco, fortalece o sistema imunológico.

Em alguns casos, a suplementação pode ser recomendada, especialmente para pessoas com deficiência nutricional ou baixa exposição ao sol. Sempre com orientação profissional.

Além disso, manter uma rotina de sono adequada, controlar o estresse e praticar atividade física também contribuem para a proteção natural do corpo.

Conclusão

O frio pode até ser inevitável, mas as infecções não precisam ser. Com atitudes simples e cuidados consistentes, é possível passar pelos dias mais gelados com mais saúde e menos riscos.

A Raia Dose Certa está ao seu lado com informação confiável, suporte para vacinação e orientação sobre o uso consciente de medicamentos. Em todas as estações, cuidar da saúde é sempre a melhor escolha.

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Quem toma losartana pode beber? Entenda os riscos
Losartana e álcool podem interagir no organismo. Saiba se quem faz uso do medicamento pode consumir bebidas alcoólicas com segurança.

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Quem toma losartana pode beber? Entenda a relação entre o medicamento e o álcool

Durante o tratamento com medicamentos para pressão arterial, como a losartana, é comum surgirem dúvidas sobre o que pode ou não ser feito. Uma das mais frequentes é: “posso beber se estiver tomando losartana?”

Neste post, a Dose Certa esclarece como o álcool interage com esse medicamento, quais os riscos envolvidos e o que os especialistas recomendam para manter o tratamento eficaz e seguro.

O que é a losartana?

A losartana é um medicamento indicado principalmente para o tratamento da hipertensão arterial (pressão alta). Também pode ser utilizada em casos de insuficiência cardíaca e proteção renal em pacientes com diabetes. Seu objetivo é relaxar os vasos sanguíneos, facilitando a circulação do sangue e ajudando a manter a pressão sob controle.

Álcool e losartana: o que pode acontecer?

O álcool também tem a capacidade de reduzir a pressão arterial de forma temporária. Quando combinado à losartana, que possui o mesmo efeito, essa ação pode ser intensificada, o que aumenta o risco de queda de pressão, tontura, fraqueza, desmaios e alterações na frequência cardíaca.

Ou seja, a combinação entre losartana e álcool pode potencializar os efeitos do medicamento de forma imprevisível, comprometendo a estabilidade do tratamento e colocando o paciente em risco.

A longo prazo, o álcool pode prejudicar o tratamento?

Sim. O consumo frequente de álcool pode interferir na eficácia da losartana, dificultando o controle da pressão. Também pode sobrecarregar o fígado e os rins, órgãos que participam do metabolismo e da eliminação do medicamento. Além disso, o álcool pode aumentar o risco de complicações cardiovasculares, principalmente em pessoas com histórico de pressão alta, arritmias ou outros problemas cardíacos.

É proibido beber tomando losartana?

Não há uma regra universal que proíba completamente o consumo de álcool durante o uso de losartana. No entanto, o consumo deve ser feito com muita moderação e apenas com a autorização do médico responsável.

Para algumas pessoas, mesmo pequenas quantidades de álcool podem interferir no tratamento. Por isso, é fundamental avisar o médico sobre o consumo de bebidas alcoólicas, evitar o álcool nas primeiras semanas de uso ou durante ajustes de dose, e observar possíveis reações ao combinar os dois. Nunca beba em excesso enquanto estiver em tratamento contínuo.

Quantas horas depois de beber posso tomar losartana?

O tempo de espera ideal pode variar de acordo com a quantidade de álcool consumida, a condição de saúde da pessoa e o horário habitual da medicação.

De forma geral, para consumo leve de álcool, recomenda-se aguardar pelo menos 12 a 24 horas antes de tomar a losartana. Em casos de consumo maior ou frequente, o ideal é evitar completamente a combinação e discutir a situação com o médico.

Como a losartana é um medicamento de uso contínuo, manter o ritmo do tratamento é essencial para controlar a pressão arterial com eficácia.

Leia também: Quem toma remédio controlado pode beber? Descubra aqui!

Conclusão

Se você toma losartana, o ideal é evitar o consumo de álcool ou conversar com seu médico antes de beber. Cada organismo responde de maneira diferente, e o mais importante é garantir que o tratamento seja feito com segurança, sem interferências que comprometam sua saúde.

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Suplementação na menopausa: o que diz a ciência
Entenda como a suplementação pode aliviar sintomas da menopausa e contribuir para saúde óssea, hormonal e emocional nessa fase da vida.

Suplementação na menopausa: o que diz a ciência

Suplementação ajuda a aliviar sintomas da menopausa e manter a saúde

A menopausa é uma fase natural da vida da mulher, marcada por transformações físicas e emocionais. As mudanças hormonais que ocorrem nesse período podem causar sintomas como ondas de calor, alterações no humor, insônia e perda de massa óssea. Nesse contexto, a suplementação tem se mostrado uma aliada importante para aliviar desconfortos e manter o equilíbrio da saúde a longo prazo.

Mas é importante entender: suplementar não é sobre “tomar qualquer coisa”. É uma decisão que deve ser orientada, baseada em evidências científicas e nas necessidades reais do organismo.

Quais suplementos podem ajudar na menopausa?

Diversos nutrientes são estudados por seus efeitos benéficos durante a menopausa. Veja os principais:

Cálcio e vitamina D
A queda na produção de estrogênio aumenta o risco de perda de densidade óssea. O consumo adequado de cálcio, aliado à vitamina D, é essencial para manter a saúde dos ossos e prevenir a osteoporose. Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), a suplementação pode ser indicada quando a ingestão pela alimentação não é suficiente.

Magnésio
Esse mineral tem papel importante na regulação do humor, na qualidade do sono e na saúde cardiovascular. Estudos mostram que o magnésio pode ajudar a reduzir episódios de insônia e ansiedade, comuns nessa fase.

Ômega-3
Com propriedades anti-inflamatórias, o ômega-3 é associado à melhora do humor e à redução de sintomas depressivos em mulheres na pós-menopausa. Uma revisão publicada no Climacteric Journal (2020) apontou que a suplementação pode ter efeito positivo sobre sintomas vasomotores (como ondas de calor) e saúde emocional.

Vitaminas do complexo B
Essenciais para o funcionamento do sistema nervoso, as vitaminas B6, B9 (ácido fólico) e B12 podem contribuir para o equilíbrio emocional e prevenção de alterações cognitivas.

Isoflavonas de soja
As isoflavonas são compostos naturais com ação semelhante ao estrogênio. Embora não sejam recomendadas para todos os casos, há estudos — como os publicados pelo Journal of Women’s Health — que apontam redução nos sintomas como fogachos e suores noturnos, especialmente em mulheres que não fazem reposição hormonal.

Suplementos são sempre necessários?

Nem sempre. A suplementação só é indicada quando há deficiência nutricional, aumento das necessidades ou dificuldades em manter uma dieta equilibrada. Um exame de sangue e uma avaliação profissional são indispensáveis antes de iniciar qualquer uso.

A automedicação, mesmo com produtos naturais ou “vitaminas”, pode mascarar sintomas, causar interações medicamentosas ou sobrecarregar o organismo.

Cuidados ao escolher suplementos

  • Prefira produtos com registro na Anvisa.

  • Avalie a dose diária recomendada e evite fórmulas com concentrações excessivas.

  • Busque orientação profissional: ginecologista, endocrinologista ou nutricionista.

  • Lembre-se de que suplementos não substituem alimentação equilibrada, sono adequado e atividade física.

Conclusão

A menopausa pode ser vivida com mais conforto e bem-estar e, nesse caminho, a suplementação nutricional pode ser uma aliada importante. Mas é fundamental que essa escolha seja consciente, segura e individualizada. A Raia Dose Certa acredita que o cuidado com a saúde começa com informação de qualidade e decisões orientadas.

Se você está passando por essa fase, procure apoio profissional e conte com a nossa equipe para cuidar do que é essencial: sua saúde em todas as etapas da vida.

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