Como A Substância aborda o etarismo?
- junho 16, 2025
- 10:26 am
Qual é a raiz do etarismo no Brasil?
O etarismo, também conhecido como idadismo ou ageísmo, é a discriminação baseada na idade. Embora possa afetar pessoas de todas as faixas etárias, no Brasil, ele incide principalmente sobre os idosos. Esse preconceito está profundamente enraizado em nossa cultura, influenciando desde atitudes cotidianas até políticas públicas. Neste post, vamos explorar as origens desse estigma e como ele impacta a sociedade brasileira.
O que é etarismo?
O etarismo é o preconceito ou discriminação com base na idade, afetando tanto idosos quanto jovens em diferentes contextos sociais e profissionais. Ele se manifesta no mercado de trabalho, na mídia e até nos serviços de saúde, quando pessoas são excluídas ou desvalorizadas por serem consideradas “muito velhas” ou “muito jovens”.
Quais são as raízes do etarismo?
Quando abordamos a questão do etarismo, é essencial entender que existem raízes estagnadas na sociedade brasileira que se perpetuam através de estereótipos negativos e crenças equivocadas sobre o envelhecimento. Podemos considerar que as principais são: A valorização da juventude, a desvalorização da experiência e a correlação entre a idade avançada e fragilidade e ineficiência.
Como o etarismo se manifesta no Brasil?
No Brasil, o etarismo se manifesta de diversas formas, como:
- No mercado de trabalho: Pessoas acima de 50 anos enfrentam dificuldades para se recolocar, apesar de avanços como o Estatuto do Idoso .
- Na mídia: Representações estereotipadas de idosos como frágeis e dependentes reforçam a ideia de que a velhice é um período de declínio.
- No cotidiano: Frases como “você está velha demais para isso” ou “isso é coisa de gente velha” são exemplos de etarismo velado que desvalorizam a experiência e a autonomia dos mais velhos .
Quais são as consequências do etarismo?
O etarismo tem sérias consequências para a saúde e o bem-estar das pessoas afetadas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a discriminação por idade pode trazer sérias consequências para a saúde, o bem-estar e os direitos humanos. O etarismo pode apresentar-se de forma institucional, interpessoal ou autodirigido, de acordo com o Relatório Global sobre Etarismo, realizado pela OMS e pela Organização das Nações Unidas (ONU) .
A substância e a crítica ao etarismo
O filme A Substância (2024), dirigido por Coralie Fargeat e estrelado por Demi Moore, é uma obra que utiliza o gênero de horror corporal para abordar temas como o etarismo, a pressão estética e a busca incessante pela juventude. A trama segue Elisabeth Sparkle, uma atriz de 50 anos que, após ser demitida de seu programa de televisão devido à sua idade, recorre a um misterioso soro que promete rejuvenescer sua aparência. No entanto, esse soro cria uma versão mais jovem de si mesma, chamada Sue, com quem ela deve alternar a vida a cada sete dias, resultando em um conflito psicológico e físico intenso.
O etarismo como tema central
O filme faz uma crítica direta ao etarismo presente na indústria do entretenimento, especialmente em Hollywood, onde a juventude feminina é frequentemente valorizada em detrimento da experiência e da maturidade. Elisabeth, interpretada por Demi Moore, representa a pressão que muitas mulheres enfrentam para manter uma aparência jovem, mesmo que isso signifique sacrificar sua saúde mental e física. A personagem é demitida simplesmente por envelhecer, refletindo como a sociedade marginaliza as mulheres mais velhas, tornando-as invisíveis e descartáveis.
Essa realidade não se distancia do Brasil, já que um dos pontos mais críticos do etarismo se relaciona ao mercado de trabalho. Já que a medida que as pessoas envelhecem, as oportunidades de emprego vão se tornando escassas. Existe uma dificuldade enorme em ser recontratado após os 50 anos de idade. Trata-se de algo muito complexo, principalmente se pensarmos que no Brasil, por exemplo, a previdência estabelece que a idade mínima para se aposentar é de 65 anos, no caso dos homens, e de 62, no caso das mulheres.
No podcast ILPI em Foco, a psicóloga e gestora do Residencial de idosos São Gualter, Vanessa Coppia explica sobre a importância de impulsionar a pessoa idosa a desenvolver autonomia e independência e quais são os impactos que o preconceito pode trazer na vida diária dos idosos.
Ouça aqui: https://open.spotify.com/episode/2QpmRTCLXU3wnO3FlqN0xh?si=kFgtrA9ERwWbuSauzQNQsQ
Como combater o etarismo?
Combater o etarismo requer mudanças culturais e estruturais. Algumas ações incluem:
- Educação e conscientização: Promover o entendimento de que o envelhecimento é um processo natural e que a experiência dos mais velhos é valiosa.
- Políticas públicas inclusivas: Garantir que as leis e políticas públicas promovam a inclusão e a participação ativa de todas as idades na sociedade.
- Representação positiva na mídia: Mostrar idosos em diversas situações e papéis, desafiando estereótipos negativos.
Conclusão
O etarismo é um preconceito enraizado que afeta a sociedade brasileira de diversas maneiras. Reconhecer suas manifestações e consequências é o primeiro passo para promover uma sociedade mais justa e inclusiva para todas as idades.
Conheça mais sobre a Dose Certa
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Esqueci de tomar o remédio: posso dobrar a dose?
- outubro 27, 2025
- 9:44 am
“Será que posso tomar dois comprimidos agora para compensar?”
Neste post, vamos explicar por que dobrar a dose pode ser arriscado, o que fazer em cada situação e como o Dose Certa ajuda a evitar esse tipo de erro com organização e apoio.
Por que esquecemos de tomar medicamentos?
- Múltiplos horários
- Embalagens parecidas
- Falta de apoio
- Cansaço físico e mental
O que acontece quando você dobra a dose?
- Intoxicação
- Reações adversas
- Interações perigosas com outros medicamentos
- Alterações na pressão, glicemia ou batimentos cardíacos
- Agravamento de sintomas
O que fazer se você esquecer de tomar o remédio?
⏱ Se o atraso for de até 1 ou 2 horas:
- Tome a dose normalmente, assim que lembrar.
- Retome os horários habituais no dia seguinte.
⏱ Se o atraso for maior:
- Não dobre a dose.
- Pule a dose esquecida e siga com a próxima normalmente.
- Em caso de dúvida, consulte o médico ou farmacêutico.
⚠️ Atenção especial:
- Medicamentos para pressão, diabetes, coração e anticoagulantes exigem cuidado redobrado.
- Nunca compense com dose dupla sem orientação profissional.
Mitos e verdades sobre esquecer o remédio
❌ Mito: “Se esquecer, é só tomar dois depois.”
✅ Verdade: Dobrar a dose pode causar intoxicação e efeitos graves.
❌ Mito: “Se esquecer uma vez, o tratamento não funciona mais.”
✅ Verdade: Um esquecimento isolado não compromete o tratamento, mas precisa ser monitorado.
❌ Mito: “Só idosos esquecem de tomar remédio.”
✅ Verdade: Jovens, adultos e até profissionais da saúde também esquecem. É humano.
Impacto emocional: culpa, medo e insegurança
Muitas pessoas se sentem mal, tentam compensar com decisões arriscadas — como dobrar a dose — e acabam agravando o problema.
Você não está sozinho.
O esquecimento é comum e pode ser prevenido com apoio e organização.
Como a Dose Certa ajuda a evitar esse tipo de erro
Com ele, o paciente não precisa depender da memória ou correr riscos.
O que o serviço oferece:
- Separação antecipada dos medicamentos por dia e horário
- Identificação clara de cada dose, evitando confusão
- Organização visual que facilita o uso, mesmo em casos de polifarmácia
- Apoio para familiares e cuidadores, com acesso à rotina do paciente
- Redução do risco de esquecimentos e compensações perigosas
É uma solução prática, acessível e pensada para facilitar o cuidado.
Checklist prático: o que fazer se esquecer o remédio
✅ Nunca dobre a dose sem orientação médica
✅ Retome a rotina normalmente no dia seguinte
✅ Anote o esquecimento para informar ao médico na próxima consulta
✅ Use sistemas que organizem os medicamentos por dia e horário
✅ Compartilhe a responsabilidade com alguém de confiança
Quando procurar ajuda profissional?
- O medicamento for de uso contínuo e essencial (como insulina ou anticoagulantes)
- O esquecimento for frequente
- Houver sintomas após o erro (tontura, náusea, dor de cabeça, etc.)
- Você tiver dúvidas sobre como retomar o tratamento
Conclusão
Mas dobrar a dose por conta própria pode ser perigoso.
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Medicamentos em doenças raras: cuidados que salvam vidas
- outubro 23, 2025
- 8:00 am
O que são doenças raras e por que exigem atenção especial?
Principais riscos na gestão de medicamentos em doenças raras
- Erros de dose: muitos medicamentos têm margem terapêutica estreita — ou seja, uma pequena variação pode causar efeitos graves.
- Interações medicamentosas: pacientes com doenças raras costumam usar múltiplos remédios, aumentando o risco de interações perigosas.
- Esquecimento ou confusão: nomes complexos, horários variados e formas de administração diferentes dificultam o controle.
- Falta de orientação clara: nem sempre há profissionais especializados disponíveis para acompanhar o tratamento de perto.
- Descontinuidade no tratamento: atrasos na entrega ou falta de estoque podem interromper o uso e comprometer a saúde.
Como a Dose Certa ajuda nesses casos?
- Organização personalizada: cada medicamento é separado por dose, dia e horário, evitando confusões.
- Alertas e lembretes: o paciente ou cuidador recebe notificações para não esquecer nenhuma dose.
- Redução de erros humanos: com o sistema automatizado, diminui-se o risco de troca de medicamentos ou doses erradas.
- Acompanhamento remoto: profissionais podem monitorar o uso e ajustar o tratamento conforme necessário.
- Tranquilidade emocional: saber que tudo está sob controle traz alívio para quem cuida e para quem é cuidado.
Mitos e verdades sobre medicamentos em doenças raras
✅ Verdade: Com apoio de tecnologia e orientação adequada, cuidadores e familiares podem administrar com segurança.
✅ Verdade: Mesmo pacientes experientes podem cometer erros, especialmente em momentos de estresse ou cansaço.
✅ Verdade: Muitos exigem controle rigoroso e podem causar efeitos graves se usados incorretamente.
Checklist prático: como garantir segurança no uso de medicamentos raros
✅ Use organizadores ou serviços como a Dose Certa para separar as doses
✅ Mantenha contato regular com o médico ou farmacêutico
✅ Verifique sempre a validade e o modo de conservação dos remédios
✅ Evite mudanças no tratamento sem orientação profissional
✅ Informe qualquer reação adversa imediatamente
Impacto emocional: o peso invisível do cuidado
Conclusão: cuidado especializado começa com organização
Fontes confiáveis
- Ministério da Saúde – Política Nacional de Atenção às Doenças Raras
- Sociedade Brasileira de Genética Médica
- Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS)
- Rare Diseases International – Guidelines for Medication Management
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Betina: segurança e praticidade no uso do medicamento
- outubro 22, 2025
- 10:11 am
O que é o Betina e para que ele é indicado?
- Tratamento de infecções bacterianas
- Alívio de sintomas inflamatórios
- Uso tópico ou oral, conforme prescrição
Como usar o Betina com segurança
- Siga rigorosamente os horários indicados
- Nunca interrompa o tratamento por conta própria
- Evite misturar com outros medicamentos sem orientação
Mitos e verdades sobre o Betina
Verdade: O uso deve ser sempre orientado por um profissional de saúde.
Verdade: Isso pode causar efeitos adversos. O ideal é seguir a orientação médica.
Checklist prático para o uso do Betina
✅ Armazene em local adequado
✅ Use conforme a dose prescrita
✅ Consulte a bula sempre que tiver dúvidas
✅ Utilize a Dose Certa para organizar seus medicamentos
Impacto emocional de quem depende de medicamentos
- Embalagens personalizadas com horários
- Alertas e lembretes
- Suporte humanizado
Por que a Dose Certa é a melhor escolha para quem usa Betina
- Redução de riscos de interação medicamentosa
- Mais autonomia para o paciente
- Apoio contínuo para familiares e cuidadores
Conclusão
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Farmacogenética: como o DNA influencia o efeito dos remédios
- outubro 21, 2025
- 10:28 am
O que é farmacogenética e por que ela importa?
- Se um remédio será eficaz para o paciente.
- Se há risco de efeitos adversos graves.
- Qual a dose ideal para aquele organismo.
Como o DNA interfere na ação dos medicamentos?
- Metabolizadores rápidos: eliminam o medicamento muito rápido, o que pode reduzir sua eficácia.
- Metabolizadores lentos: acumulam o medicamento no organismo, aumentando o risco de efeitos colaterais.
Medicamentos que já são ajustados com base genética
- Antidepressivos: para evitar efeitos adversos e melhorar a resposta terapêutica.
- Anticoagulantes: como a varfarina, que exige ajuste fino de dose.
- Quimioterápicos: para reduzir toxicidade e aumentar eficácia.
- Analgésicos: como a codeína, que pode ser ineficaz ou perigosa dependendo do perfil genético.
Mitos e verdades sobre farmacogenética
✅ Verdade: Pode ser útil até para medicamentos comuns, como analgésicos e antibióticos.
✅ Verdade: Os testes estão se tornando mais acessíveis e já são oferecidos em alguns planos de saúde.
✅ Verdade: É uma ferramenta que ajuda o médico a tomar decisões mais seguras e eficazes.
Checklist prático: quando considerar um teste farmacogenético
✅ Uso de múltiplos remédios (polifarmácia)
✅ Tratamentos que não estão funcionando como esperado
✅ Prescrição de medicamentos com alto risco de efeitos colaterais
✅ Doenças crônicas que exigem uso contínuo de remédios



