Suplementação na menopausa: o que diz a ciência
- junho 23, 2025
- 10:28 am

Suplementação ajuda a aliviar sintomas da menopausa e manter a saúde
A menopausa é uma fase natural da vida da mulher, marcada por transformações físicas e emocionais. As mudanças hormonais que ocorrem nesse período podem causar sintomas como ondas de calor, alterações no humor, insônia e perda de massa óssea. Nesse contexto, a suplementação tem se mostrado uma aliada importante para aliviar desconfortos e manter o equilíbrio da saúde a longo prazo.
Mas é importante entender: suplementar não é sobre “tomar qualquer coisa”. É uma decisão que deve ser orientada, baseada em evidências científicas e nas necessidades reais do organismo.
Quais suplementos podem ajudar na menopausa?
Diversos nutrientes são estudados por seus efeitos benéficos durante a menopausa. Veja os principais:
Cálcio e vitamina D
A queda na produção de estrogênio aumenta o risco de perda de densidade óssea. O consumo adequado de cálcio, aliado à vitamina D, é essencial para manter a saúde dos ossos e prevenir a osteoporose. Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), a suplementação pode ser indicada quando a ingestão pela alimentação não é suficiente.
Magnésio
Esse mineral tem papel importante na regulação do humor, na qualidade do sono e na saúde cardiovascular. Estudos mostram que o magnésio pode ajudar a reduzir episódios de insônia e ansiedade, comuns nessa fase.
Ômega-3
Com propriedades anti-inflamatórias, o ômega-3 é associado à melhora do humor e à redução de sintomas depressivos em mulheres na pós-menopausa. Uma revisão publicada no Climacteric Journal (2020) apontou que a suplementação pode ter efeito positivo sobre sintomas vasomotores (como ondas de calor) e saúde emocional.
Vitaminas do complexo B
Essenciais para o funcionamento do sistema nervoso, as vitaminas B6, B9 (ácido fólico) e B12 podem contribuir para o equilíbrio emocional e prevenção de alterações cognitivas.
Isoflavonas de soja
As isoflavonas são compostos naturais com ação semelhante ao estrogênio. Embora não sejam recomendadas para todos os casos, há estudos — como os publicados pelo Journal of Women’s Health — que apontam redução nos sintomas como fogachos e suores noturnos, especialmente em mulheres que não fazem reposição hormonal.
Suplementos são sempre necessários?
Nem sempre. A suplementação só é indicada quando há deficiência nutricional, aumento das necessidades ou dificuldades em manter uma dieta equilibrada. Um exame de sangue e uma avaliação profissional são indispensáveis antes de iniciar qualquer uso.
A automedicação, mesmo com produtos naturais ou “vitaminas”, pode mascarar sintomas, causar interações medicamentosas ou sobrecarregar o organismo.
Cuidados ao escolher suplementos
Prefira produtos com registro na Anvisa.
Avalie a dose diária recomendada e evite fórmulas com concentrações excessivas.
Busque orientação profissional: ginecologista, endocrinologista ou nutricionista.
Lembre-se de que suplementos não substituem alimentação equilibrada, sono adequado e atividade física.
Conclusão
A menopausa pode ser vivida com mais conforto e bem-estar e, nesse caminho, a suplementação nutricional pode ser uma aliada importante. Mas é fundamental que essa escolha seja consciente, segura e individualizada. A Raia Dose Certa acredita que o cuidado com a saúde começa com informação de qualidade e decisões orientadas.
Se você está passando por essa fase, procure apoio profissional e conte com a nossa equipe para cuidar do que é essencial: sua saúde em todas as etapas da vida.

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Quem toma losartana pode beber? Entenda os riscos
- junho 23, 2025
- 5:24 pm

Quem toma losartana pode beber? Entenda a relação entre o medicamento e o álcool
Durante o tratamento com medicamentos para pressão arterial, como a losartana, é comum surgirem dúvidas sobre o que pode ou não ser feito. Uma das mais frequentes é: “posso beber se estiver tomando losartana?”
Neste post, a Dose Certa esclarece como o álcool interage com esse medicamento, quais os riscos envolvidos e o que os especialistas recomendam para manter o tratamento eficaz e seguro.
O que é a losartana?
A losartana é um medicamento indicado principalmente para o tratamento da hipertensão arterial (pressão alta). Também pode ser utilizada em casos de insuficiência cardíaca e proteção renal em pacientes com diabetes. Seu objetivo é relaxar os vasos sanguíneos, facilitando a circulação do sangue e ajudando a manter a pressão sob controle.
Álcool e losartana: o que pode acontecer?
O álcool também tem a capacidade de reduzir a pressão arterial de forma temporária. Quando combinado à losartana, que possui o mesmo efeito, essa ação pode ser intensificada, o que aumenta o risco de queda de pressão, tontura, fraqueza, desmaios e alterações na frequência cardíaca.
Ou seja, a combinação entre losartana e álcool pode potencializar os efeitos do medicamento de forma imprevisível, comprometendo a estabilidade do tratamento e colocando o paciente em risco.
A longo prazo, o álcool pode prejudicar o tratamento?
Sim. O consumo frequente de álcool pode interferir na eficácia da losartana, dificultando o controle da pressão. Também pode sobrecarregar o fígado e os rins, órgãos que participam do metabolismo e da eliminação do medicamento. Além disso, o álcool pode aumentar o risco de complicações cardiovasculares, principalmente em pessoas com histórico de pressão alta, arritmias ou outros problemas cardíacos.
É proibido beber tomando losartana?
Não há uma regra universal que proíba completamente o consumo de álcool durante o uso de losartana. No entanto, o consumo deve ser feito com muita moderação e apenas com a autorização do médico responsável.
Para algumas pessoas, mesmo pequenas quantidades de álcool podem interferir no tratamento. Por isso, é fundamental avisar o médico sobre o consumo de bebidas alcoólicas, evitar o álcool nas primeiras semanas de uso ou durante ajustes de dose, e observar possíveis reações ao combinar os dois. Nunca beba em excesso enquanto estiver em tratamento contínuo.
Quantas horas depois de beber posso tomar losartana?
O tempo de espera ideal pode variar de acordo com a quantidade de álcool consumida, a condição de saúde da pessoa e o horário habitual da medicação.
De forma geral, para consumo leve de álcool, recomenda-se aguardar pelo menos 12 a 24 horas antes de tomar a losartana. Em casos de consumo maior ou frequente, o ideal é evitar completamente a combinação e discutir a situação com o médico.
Como a losartana é um medicamento de uso contínuo, manter o ritmo do tratamento é essencial para controlar a pressão arterial com eficácia.
Leia também: Quem toma remédio controlado pode beber? Descubra aqui!
Conclusão
Se você toma losartana, o ideal é evitar o consumo de álcool ou conversar com seu médico antes de beber. Cada organismo responde de maneira diferente, e o mais importante é garantir que o tratamento seja feito com segurança, sem interferências que comprometam sua saúde.

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Tuberculose: adesão ao tratamento é essencial para cura
- junho 18, 2025
- 8:00 am

A tuberculose é uma doença infecciosa que, embora tenha cura, ainda representa um desafio significativo para a saúde pública no Brasil e no mundo. A adesão completa ao tratamento é fundamental para a eliminação da doença e para evitar complicações como a resistência aos medicamentos.
A importância da adesão ao tratamento
O tratamento da tuberculose é longo, geralmente durando seis meses, e requer o uso contínuo de medicamentos. Interromper o tratamento antes do tempo recomendado pode levar à recaída da doença e ao desenvolvimento de cepas resistentes, tornando o tratamento mais difícil e prolongado.
No Brasil, apesar do tratamento gratuito oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a taxa de abandono do tratamento é preocupante. Em 2021, apenas 65% das pessoas diagnosticadas com tuberculose completaram o tratamento, número abaixo da meta da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 85% de adesão. Além disso, a taxa de abandono foi de 12,1%, conforme dados do Ministério da Saúde.
Fatores que influenciam a adesão ao tratamento
Diversos fatores podem contribuir para o abandono do tratamento da tuberculose:
Duração prolongada do tratamento: O período de seis meses pode ser desafiador para muitos pacientes.
Efeitos colaterais dos medicamentos: Náuseas, cansaço e outros sintomas podem desmotivar os pacientes.
Fatores socioeconômicos: Dificuldades financeiras e falta de acesso a serviços de saúde podem impedir a continuidade do tratamento.
Estigma social: O preconceito relacionado à doença pode levar ao isolamento e ao abandono do tratamento.
Estratégias para melhorar a adesão
Para aumentar a taxa de adesão ao tratamento da tuberculose, é essencial implementar estratégias eficazes, como:
Apoio contínuo ao paciente: Profissionais de saúde devem acompanhar regularmente os pacientes, oferecendo suporte emocional e esclarecendo dúvidas.
Educação em saúde: Informar a população sobre a importância do tratamento completo e os riscos do abandono.
Acesso facilitado aos medicamentos: Garantir que os pacientes tenham fácil acesso aos medicamentos necessários para o tratamento.
Redução do estigma: Promover campanhas de conscientização para combater o preconceito relacionado à tuberculose.
Leia também: Como controlar o açúcar no sangue com exercícios?
Conclusão
A adesão completa ao tratamento da tuberculose é crucial para a cura e para a prevenção de complicações graves. É responsabilidade de todos — profissionais de saúde, pacientes e sociedade — trabalhar juntos para garantir que cada pessoa diagnosticada tenha acesso ao tratamento adequado e suporte necessário para completá-lo com sucesso.
Se você ou alguém que você conhece apresenta sintomas como tosse persistente, febre e suores noturnos, procure uma unidade de saúde. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para vencer a tuberculose.

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Poluição doméstica: o risco invisível à saúde global
- junho 16, 2025
- 11:40 am

Você sabia que mais de 2,6 bilhões de pessoas em todo o mundo ainda cozinham com combustíveis poluentes, como madeira, carvão ou esterco? Essa prática, comum em muitas regiões, resulta em poluição do ar dentro de casa, afetando diretamente a saúde de milhões de indivíduos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 3,8 milhões de mortes anuais estão associadas à poluição doméstica do ar, principalmente em países de baixa e média renda.
O impacto da poluição doméstica na saúde
A exposição contínua à poluição do ar em ambientes internos pode causar uma série de problemas de saúde, incluindo:
Doenças respiratórias crônicas: Como asma e bronquite.
Doenças cardiovasculares: Aumento do risco de infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
Infecções respiratórias agudas: Particularmente perigosas para crianças pequenas e idosos.
Câncer de pulmão: Associado à exposição prolongada a substâncias cancerígenas presentes na fumaça.
Além disso, a poluição doméstica do ar contribui significativamente para a carga global de doenças, especialmente em regiões onde o acesso a tecnologias de cozinha mais limpas é limitado.
Desafios enfrentados pelas populações afetadas
Muitas famílias em áreas rurais e urbanas periféricas dependem de combustíveis sólidos devido à falta de acesso a fontes de energia mais limpas e acessíveis. Essa dependência é exacerbada pela pobreza energética, que impede a adoção de tecnologias mais seguras e eficientes. Consequentemente, essas populações enfrentam riscos elevados à saúde e qualidade de vida comprometida.
Caminhos possíveis para enfrentar a poluição do ar dentro de casa
Reduzir os impactos da poluição doméstica exige mais do que soluções tecnológicas: requer uma combinação de políticas públicas eficazes, acesso equitativo a recursos e transformação cultural. A substituição de combustíveis sólidos por fontes mais limpas é, sem dúvida, central nesse processo, mas para que isso aconteça de forma ampla e sustentável, são necessárias ações articuladas em diferentes frentes.
1. Acesso a tecnologias de cozinha limpa como direito básico
Diversos estudos apontam que o uso de fogões a lenha, carvão ou esterco contribui diretamente para a liberação de partículas ultrafinas, monóxido de carbono e hidrocarbonetos tóxicos no ambiente doméstico. A substituição por fogões a gás ou elétricos — quando a infraestrutura local permite — reduz significativamente a emissão de poluentes e o risco de doenças respiratórias.
Entretanto, apenas ofertar a tecnologia não basta: é preciso garantir acesso contínuo à energia limpa, especialmente em áreas rurais e periferias urbanas, onde a eletricidade é instável ou cara demais. A transição energética precisa ser pensada como política de saúde pública, e não apenas como uma questão de infraestrutura.
2. Educação comunitária com foco em saúde ambiental
Campanhas de conscientização eficazes não devem apenas informar, mas também dialogar com os contextos locais. Em muitas comunidades, o uso de lenha ou carvão está enraizado em tradições culturais ou em limitações econômicas. Por isso, a educação em saúde ambiental precisa levar em conta esses fatores e envolver lideranças locais, agentes comunitários de saúde e mulheres que, muitas vezes, são as mais expostas à poluição do ar doméstica devido ao papel central que ocupam nas atividades de cozinha e cuidado.
3. Fortalecimento das políticas públicas e cooperação internacional
Organizações como a OMS, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e a Aliança para Fogões Limpos têm atuado em parceria com governos para desenvolver políticas integradas de mitigação da poluição do ar em ambientes internos. No Brasil, o desafio é incluir essa pauta com mais força nas agendas de saúde pública, habitação e meio ambiente.
Incentivos fiscais, subsídios para aquisição de equipamentos e programas de capacitação técnica são medidas que têm mostrado bons resultados em outros países e que podem ser adaptadas à realidade brasileira, com foco na equidade e na redução de desigualdades ambientais.
Conclusão
A poluição doméstica do ar é um problema de saúde pública significativo que afeta bilhões de pessoas em todo o mundo. É fundamental que haja um esforço conjunto para promover a transição para fontes de energia mais limpas, melhorar a conscientização e implementar políticas eficazes que protejam a saúde das populações mais vulneráveis. Na Raia Dose Certa, estamos comprometidos em apoiar iniciativas que promovam a saúde e o bem-estar de todos.

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A importância do Dia do Orgulho Autista
- junho 16, 2025
- 10:44 am

Celebrar o Orgulho Autista é reconhecer a neurodiversidade
No dia 18 de junho, comemora-se o Dia Mundial do Orgulho Autista, uma data que vai além da conscientização: ela propõe uma mudança de perspectiva. Criado em 2005 pelo grupo britânico Aspies for Freedom, o movimento nasceu com o objetivo de desafiar o estigma e reforçar que o Transtorno do Espectro Autista (TEA) não é uma condição a ser “corrigida”, mas sim uma forma legítima de existir no mundo.
A ideia central do orgulho autista está na valorização da neurodiversidade, um conceito que reconhece que diferenças no funcionamento neurológico são parte natural da variação humana, assim como a diversidade genética ou cultural. O foco não está apenas em diagnóstico e tratamento, mas também em respeito, inclusão e acessibilidade.
O que é o TEA e por que ainda enfrentamos tantos desafios?
O Transtorno do Espectro Autista é uma condição do neurodesenvolvimento caracterizada por padrões específicos de comportamento, comunicação e interação social. O termo “espectro” reflete justamente a diversidade de manifestações: há pessoas autistas que precisam de apoio intensivo para atividades cotidianas, enquanto outras têm alta autonomia, mas ainda enfrentam desafios significativos em ambientes sociais ou sensoriais.
Estima-se que cerca de 1 em cada 100 pessoas no mundo esteja no espectro, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, o Censo 2022 passou a incluir perguntas relacionadas ao autismo pela primeira vez, o que reforça a necessidade urgente de dados mais precisos sobre a população autista no país.
Apesar de avanços importantes, o acesso ao diagnóstico ainda é desigual. Muitos autistas, especialmente meninas, pessoas negras e adultos, enfrentam barreiras tanto na identificação do transtorno quanto no acesso ao tratamento. Além disso, o preconceito e a desinformação ainda impactam negativamente a qualidade de vida dessas pessoas, gerando exclusão escolar, desemprego e falta de apoio nos serviços de saúde.
Direitos garantidos por lei e o que ainda falta
No Brasil, a Lei nº 12.764/2012, conhecida como Lei Berenice Piana, é um marco legal importante na defesa dos direitos das pessoas com TEA. Ela estabelece a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, garantindo o acesso à educação, saúde, diagnóstico precoce e inclusão no mercado de trabalho.
Porém, como apontam relatórios de entidades como o IBGE e o Instituto Alana, ainda há uma grande distância entre a legislação e a realidade. Um estudo de 2023 divulgado pelo Diário PcD, por exemplo, revelou que 8 em cada 10 profissionais autistas estão desempregados no Brasil. A dificuldade de inclusão vai desde a falta de formação das equipes até ambientes de trabalho inadequados para pessoas com sensibilidades sensoriais.
Outro ponto crítico é o subdiagnóstico em adultos. Muitas pessoas só descobrem que estão no espectro depois dos 30 ou 40 anos, geralmente após o diagnóstico de um filho. Isso reforça a importância da capacitação de profissionais de saúde e da ampliação de políticas públicas voltadas também para adultos autistas.
Como promover uma sociedade verdadeiramente inclusiva
Informar-se é o primeiro passo. A inclusão de pessoas autistas exige uma mudança cultural que começa com o reconhecimento de que o problema não está no indivíduo, mas em um ambiente que não considera suas necessidades.
Ambientes sensoriais adaptados, linguagem acessível, educação inclusiva e políticas públicas com participação ativa da comunidade autista são elementos-chave. Empresas, escolas, serviços de saúde e governos têm um papel fundamental na construção dessa mudança. Mas a transformação só será possível se houver engajamento social amplo, baseado em respeito, escuta e abertura para a diversidade.
Conclusão
Celebrar o Dia Mundial do Orgulho Autista é reconhecer que inclusão não se faz apenas com boas intenções, mas com informação, estrutura e respeito. É lembrar que pessoas autistas não precisam se adaptar a um mundo que as exclui, é o mundo que precisa ser redesenhado para acolher todas as formas de existência.
A Raia Dose Certa acredita que o acesso à saúde, à informação de qualidade e ao uso consciente de medicamentos são pilares para uma sociedade mais justa. Apoiar o orgulho autista é parte dessa missão: promover o cuidado com empatia, ciência e inclusão.

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