Como identificar e tratar a resistência à insulina
- maio 12, 2025
- 8:22 am

Como identificar e tratar a resistência à insulina
A resistência à insulina é uma condição de saúde silenciosa, mas bastante comum, que pode levar ao desenvolvimento de doenças mais graves, como o diabetes tipo 2, se não for tratada adequadamente. Muitas pessoas convivem com ela sem saber, o que torna essencial entender seus sinais, causas e as opções de tratamento. Neste artigo, vamos explicar como identificar e tratar a resistência à insulina de forma eficaz.
O que é resistência à insulina?
A insulina é um hormônio fundamental para o controle dos níveis de glicose (açúcar) no sangue. Ela permite que a glicose entre nas células do corpo, onde é utilizada como fonte de energia. Quando o corpo se torna resistente à insulina, as células não respondem adequadamente ao hormônio, o que leva a níveis mais elevados de glicose no sangue. Isso pode sobrecarregar o pâncreas, que acaba produzindo mais insulina para tentar compensar.
Com o tempo, a resistência à insulina pode evoluir para o diabetes tipo 2, que é uma condição crônica e progressiva. Porém, com mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, medicamentos, é possível controlar e até reverter a resistência à insulina.
Como identificar a resistência à insulina?
A resistência à insulina é muitas vezes chamada de “doença silenciosa”, pois pode não apresentar sintomas claros nos estágios iniciais. No entanto, existem alguns sinais e fatores de risco que podem indicar que você está desenvolvendo a condição. Aqui estão alguns dos sinais mais comuns:
Sinais e sintomas comuns:
Fadiga constante: Sentir-se cansado o tempo todo, mesmo após uma boa noite de sono, pode ser um sinal de que seu corpo não está utilizando a glicose de maneira eficiente.
Dificuldade para perder peso: Mesmo com dietas e exercícios, a perda de peso pode ser mais difícil quando há resistência à insulina, já que o corpo acumula mais gordura, especialmente na região abdominal.
Aumento de apetite e fome frequente: A resistência à insulina pode causar flutuações nos níveis de glicose, levando a picos de fome, especialmente por alimentos ricos em carboidratos.
Aumento da circunferência abdominal: A gordura abdominal é um dos principais indicadores de resistência à insulina. Pessoas com excesso de gordura na região da cintura têm maior risco de desenvolver a condição.
Escurecimento da pele: Algumas pessoas com resistência à insulina podem notar manchas escuras, chamadas de acantose nigricans, em áreas como pescoço, axilas e virilhas.
Fatores de risco:
Histórico familiar de diabetes: Se você tem parentes próximos com diabetes tipo 2, seu risco de desenvolver resistência à insulina aumenta.
Idade: A resistência à insulina é mais comum em pessoas com mais de 45 anos.
Excesso de peso e obesidade: O excesso de gordura corporal, especialmente na área abdominal, está fortemente ligado à resistência à insulina.
Sedentarismo: A falta de atividade física regular pode contribuir para a resistência à insulina.
Síndrome dos ovários policísticos (SOP): Mulheres com SOP têm maior risco de desenvolver resistência à insulina.
Leia mais: Sintomas iniciais de diabetes: o que você precisa saber
Como tratar a resistência à insulina?
O tratamento da resistência à insulina envolve uma combinação de mudanças no estilo de vida, alimentação e, em alguns casos, medicamentos. Abaixo estão as abordagens mais eficazes para controlar a condição:
1. Mudanças na alimentação
A alimentação tem um papel central no controle da resistência à insulina. Algumas dicas incluem:
Priorizar alimentos de baixo índice glicêmico: Alimentos como grãos integrais, legumes, verduras e frutas frescas ajudam a controlar os níveis de glicose no sangue.
Evitar carboidratos refinados: Pães brancos, arroz branco, doces e refrigerantes podem causar picos de glicose e insulina. Prefira fontes de carboidratos mais saudáveis.
Aumentar a ingestão de fibras: Alimentos ricos em fibras, como vegetais, leguminosas e aveia, ajudam a controlar os níveis de açúcar no sangue e melhoram a sensibilidade à insulina.
Incluir gorduras saudáveis: Abacate, azeite de oliva e peixes ricos em ômega-3 (como salmão e sardinha) ajudam a melhorar a função metabólica.
Controlar as porções: Comer em porções controladas pode ajudar a evitar o acúmulo de gordura abdominal, um fator que agrava a resistência à insulina.
2. Exercícios físicos
A prática regular de atividades físicas melhora a sensibilidade à insulina, permitindo que o corpo utilize a glicose de maneira mais eficiente. Algumas atividades recomendadas incluem:
Exercícios aeróbicos: Caminhadas, corridas, natação e ciclismo são ótimos para melhorar o metabolismo e reduzir a resistência à insulina.
Treinamento de força: Levantamento de pesos e exercícios de resistência também ajudam a aumentar a massa muscular, o que melhora a utilização da glicose pelas células.
A recomendação é praticar pelo menos 150 minutos de exercício moderado por semana.
3. Controle do peso
Manter um peso saudável é fundamental para o controle da resistência à insulina. Perder mesmo uma pequena quantidade de peso pode melhorar significativamente a sensibilidade à insulina. Concentre-se em uma alimentação balanceada e em exercícios físicos regulares para alcançar e manter um peso adequado.
4. Medicamentos
Em casos mais graves, ou quando as mudanças no estilo de vida não são suficientes, os médicos podem prescrever medicamentos para ajudar a controlar a resistência à insulina. O medicamento mais comum utilizado é a metformina, que ajuda a melhorar a resposta das células à insulina.
Além disso, em alguns casos, medicamentos para controle do colesterol e pressão arterial também podem ser necessários, já que a resistência à insulina está frequentemente associada a problemas cardiovasculares.
Prevenção da resistência à insulina
Embora a resistência à insulina possa ser uma condição hereditária, ela pode ser prevenida ou controlada com hábitos saudáveis. Aqui estão algumas dicas para prevenir a resistência à insulina:
Mantenha um peso saudável.
Pratique exercícios regularmente.
Adote uma alimentação balanceada, rica em alimentos integrais, frutas, vegetais e proteínas magras.
Evite o consumo excessivo de açúcar e carboidratos refinados.
Durma bem e gerencie o estresse, já que ambos afetam os níveis de glicose no sangue.
Conclusão
A resistência à insulina é uma condição séria, mas controlável. Ao identificar os sinais precoces e fazer mudanças no estilo de vida, você pode prevenir o avanço para o diabetes tipo 2 e melhorar sua saúde geral. Se você tem algum fator de risco ou está apresentando sintomas, é importante procurar um médico para realizar exames e iniciar um tratamento adequado.
A combinação de uma dieta balanceada, exercício regular e controle do peso é a chave para manter a resistência à insulina sob controle. Com a abordagem certa, é possível viver uma vida saudável e equilibrada, mesmo com essa condição.
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Entenda: o que são doenças crônicas?
- julho 15, 2025
- 8:00 am

O que define uma doença crônica
Doenças crônicas são condições de saúde que persistem por longos períodos, geralmente por mais de três meses, e que requerem cuidado contínuo. Diferente de doenças agudas, que costumam ter início e fim definidos, as crônicas não têm cura na maioria dos casos, mas podem ser controladas com o tratamento adequado.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), essas doenças são responsáveis por cerca de 74% das mortes no mundo. Entre as mais comuns estão hipertensão, diabetes, doenças cardíacas, doenças respiratórias crônicas, doenças reumáticas, obesidade e algumas condições neurológicas.
Quais são os principais tipos
As doenças crônicas podem afetar diferentes sistemas do corpo. Veja alguns exemplos frequentes:
Hipertensão arterial
Diabetes tipo 1 e tipo 2
Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)
Asma
Insuficiência cardíaca
Doenças reumáticas, como artrite reumatoide
Doença renal crônica
Depressão e transtornos de ansiedade
Câncer (em algumas formas de evolução prolongada)
Essas condições têm causas multifatoriais, que podem incluir predisposição genética, estilo de vida, alimentação inadequada, sedentarismo, tabagismo e exposição ambiental.
Por que é importante falar sobre isso
Mesmo sendo tão comuns, muitas doenças crônicas ainda são negligenciadas ou mal compreendidas. Por serem silenciosas no início, algumas só são diagnosticadas tardiamente, quando já há complicações.
Além disso, o cuidado com essas condições exige acompanhamento constante, uso correto de medicamentos, mudanças no estilo de vida e, muitas vezes, o suporte de uma equipe multiprofissional.
Falar sobre doenças crônicas é uma forma de promover o autocuidado, combater a desinformação e incentivar o diagnóstico precoce que faz toda a diferença na qualidade de vida.
O papel do tratamento contínuo
Controlar uma doença crônica não é apenas tomar o remédio quando há sintomas. É manter uma rotina de cuidado estruturada e regular.
Isso inclui:
Uso correto dos medicamentos, nas doses e horários certos
Consultas periódicas com médicos e outros profissionais de saúde
Adaptação da alimentação e prática de atividade física
Monitoramento de exames e sinais de alerta
Apoio psicológico, quando necessário
Sem esse acompanhamento, o risco de complicações aumenta — como no caso da hipertensão, que pode levar a infartos ou AVCs, ou do diabetes mal controlado, que pode causar problemas nos rins, visão e circulação.
Como a Dose Certa pode ajudar
Para quem convive com uma doença crônica, organizar o uso dos medicamentos é um desafio diário. A Dose Certa facilita essa rotina com caixinhas personalizadas, separando os comprimidos por dia e horário, o que reduz esquecimentos, trocas e falhas no tratamento.
Além disso, o serviço acompanha as datas de renovação e entrega, garantindo que o cuidado continue sem interrupções. Isso é especialmente importante para pacientes que usam muitos medicamentos ou contam com a ajuda de cuidadores.
Conclusão
As doenças crônicas fazem parte da vida de milhões de brasileiros, mas com o cuidado certo, é possível conviver com qualidade, segurança e autonomia. Entender essas condições é o primeiro passo para assumir o protagonismo no cuidado com a saúde.
Com informação confiável, apoio profissional e organização, o tratamento contínuo se torna mais leve e viver bem se torna possível.
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Coartem Baby: novo tratamento infantil contra malária
- julho 11, 2025
- 4:44 pm

Um avanço histórico no combate à malária infantil
A malária continua sendo uma das principais causas de morte em crianças menores de cinco anos em regiões endêmicas. Estima-se que, só em 2022, a doença tenha sido responsável por cerca de 600 mil mortes no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Em um passo importante para mudar esse cenário, a farmacêutica Novartis anunciou, em julho de 2025, a aprovação do Coartem Baby pelas autoridades regulatórias da Suíça. Trata-se do primeiro tratamento antimalárico aprovado especificamente para bebês com peso inferior a 4,5 kg — um grupo até então desassistido pelas terapias disponíveis.
O que é o Coartem Baby
O Coartem Baby é uma nova formulação do medicamento Coartem, já utilizado há anos no tratamento da malária causada pelo Plasmodium falciparum. A combinação dos princípios ativos artemeter e lumefantrina continua presente, mas a formulação foi adaptada para atender com segurança e eficácia recém-nascidos e lactentes de baixo peso.
Esse público é especialmente vulnerável não apenas à infecção pela malária, mas também aos efeitos adversos de medicamentos inadequados ou mal dosados, o que torna essa aprovação um marco na saúde pediátrica.
Por que essa aprovação é tão relevante
Até agora, não havia nenhum medicamento com aprovação regulatória específica para tratar malária em crianças com menos de 4,5 kg, o que representava um grande desafio para médicos e famílias em áreas de alta transmissão da doença.
A nova formulação preenche essa lacuna terapêutica e pode salvar milhares de vidas, sobretudo na África Subsaariana, onde a malária é endêmica e a maioria dos casos graves ocorre em crianças pequenas.
O que vem a seguir
A aprovação na Suíça representa o primeiro passo para a liberação global do Coartem Baby. Segundo a Novartis, o próximo foco é garantir a homologação emergencial do medicamento em pelo menos oito países africanos que participaram dos estudos clínicos de fase III: Burkina Faso, Costa do Marfim, Quênia, Malaui, Moçambique, Nigéria, Tanzânia e Uganda.
A empresa também se comprometeu a oferecer o tratamento em regime predominantemente não lucrativo, facilitando o acesso em regiões de maior vulnerabilidade.
E o Brasil?
Embora o medicamento ainda não tenha sido aprovado pela Anvisa, o Coartem Baby representa uma inovação importante que pode, no futuro, ser incorporada ao tratamento de malária no Brasil, especialmente nas regiões da Amazônia Legal, onde a doença ainda tem alta incidência.
O país já adota estratégias eficazes de combate à malária por meio do SUS, com testagem rápida e tratamento gratuito. A chegada de uma formulação segura para lactentes de baixo peso poderá ampliar ainda mais o alcance dessas políticas públicas.
Conclusão
A aprovação do Coartem Baby representa um avanço real na luta contra a malária e uma resposta concreta para proteger os bebês mais vulneráveis. É também um lembrete de como a ciência, quando voltada à equidade, pode salvar vidas e transformar o acesso à saúde em regiões de maior risco.
A expectativa agora é de que o medicamento chegue a quem mais precisa, de forma rápida e acessível.
Leia mais:
https://www.raiadosecerta.com.br/blog
Fontes:
Conselho Federal de Farmácia (CFF) – cff.org.br
Novartis – Comunicado oficial à imprensa (Julho 2025)
Organização Mundial da Saúde (OMS) – World Malaria Report, 2023
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Para que serve um colágeno hidrolisado?
- julho 10, 2025
- 8:00 am

O colágeno é uma proteína essencial para o nosso corpo. Ele está presente na pele, nos ossos, nas articulações, nos músculos e em diversos tecidos que garantem estrutura, firmeza e elasticidade. Com o passar dos anos, o organismo reduz naturalmente sua produção, o que pode levar a sinais de envelhecimento, perda de massa magra e desconfortos articulares. É nesse contexto que o colágeno hidrolisado entra em cena como uma forma prática de reposição.
Mas será que ele realmente funciona? Para quem é indicado? E qual o papel da alimentação nessa história? A seguir, você entende os usos e os limites desse suplemento.
O que é colágeno hidrolisado?
O colágeno hidrolisado é a forma processada do colágeno, quebrada em partículas menores chamadas peptídeos, o que facilita sua absorção pelo organismo. Ele pode ser extraído de fontes bovinas, marinhas ou suínas e, quando consumido corretamente, atua como matéria-prima para estimular a produção natural de colágeno no corpo.
Esse suplemento é frequentemente encontrado em pó, cápsulas ou gomas, e pode ser consumido com água, sucos ou em receitas do dia a dia.
Quais são os benefícios do colágeno hidrolisado?
O uso regular do colágeno hidrolisado está associado a diferentes benefícios, especialmente após os 30 anos, quando a produção natural da proteína começa a cair. Estudos indicam que a suplementação pode contribuir para:
Melhora da elasticidade e firmeza da pele
Redução da flacidez e aparecimento de rugas
Fortalecimento de unhas e cabelos
Saúde das articulações, com alívio de dores e prevenção de desgaste
Manutenção da massa magra, especialmente em pessoas com prática regular de atividade física ou em processo de envelhecimento
De acordo com um estudo publicado no Journal of Clinical Nutrition (2021), a suplementação com colágeno hidrolisado por 12 semanas demonstrou melhora significativa na hidratação da pele e na elasticidade em mulheres entre 35 e 55 anos.
Suplementar ou não?
Embora o colágeno hidrolisado possa trazer benefícios, ele não substitui uma alimentação equilibrada nem atua de forma isolada. A absorção e o aproveitamento da substância pelo organismo dependem da presença de outros nutrientes, como:
Vitamina C, essencial para a síntese de colágeno (encontrada em frutas como acerola, laranja e kiwi)
Zinco e selênio, minerais que atuam na proteção celular
Proteínas de boa qualidade, presentes em ovos, carnes magras, leguminosas e laticínios
A suplementação pode ser indicada para pessoas com sinais visíveis de envelhecimento, atletas, pacientes com doenças articulares ou pessoas em dietas restritivas. No entanto, é importante buscar orientação médica ou nutricional antes de iniciar o uso.
Existe contraindicação?
Em geral, o colágeno hidrolisado é bem tolerado. Mas algumas pessoas podem apresentar desconfortos gastrointestinais ou reações leves, especialmente se o produto tiver aditivos, corantes ou adoçantes artificiais.
Quem tem histórico de alergias alimentares ou faz uso de medicações contínuas deve consultar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer suplementação.
Como a Dose Certa apoia o cuidado com a saúde
Cuidar da pele, das articulações e da qualidade de vida passa também pelo uso correto de medicamentos e suplementos. A Dose Certa organiza os produtos de acordo com dias e horários, facilitando a rotina de quem precisa manter constância no tratamento e ajudando a evitar esquecimentos ou confusões, especialmente entre idosos ou cuidadores.
Além disso, ao garantir o uso correto, o sistema de organização contribui para que os efeitos de cada tratamento sejam mais seguros e efetivos.
Conclusão
O colágeno hidrolisado pode ser um aliado importante no cuidado com o corpo, especialmente a partir dos 30 anos. Ele auxilia na saúde da pele, das articulações e na manutenção da vitalidade — mas seu efeito depende de fatores como alimentação, hidratação e constância no uso.
Com orientação adequada e apoio no dia a dia, é possível integrar a suplementação à rotina de forma prática e eficiente. Um cuidado que, assim como a Dose Certa, leva em conta o que o corpo precisa para envelhecer com mais saúde e autonomia.
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Benefícios da dieta mediterrânea adaptada
- julho 8, 2025
- 8:00 am

A dieta mediterrânea é amplamente reconhecida como um dos padrões alimentares mais saudáveis do mundo. Inspirada nos hábitos tradicionais de países como Grécia e Itália, ela tem sido estudada há décadas por sua relação com a longevidade e a prevenção de doenças crônicas. A boa notícia é que esse estilo alimentar também pode ser adotado no Brasil, com ingredientes acessíveis e adaptações simples à nossa cultura alimentar.
O que é a dieta mediterrânea
A dieta mediterrânea não é uma dieta no sentido restritivo da palavra. Trata-se de um padrão alimentar baseado em alimentos frescos, naturais e pouco processados. Os pilares dessa alimentação incluem:
Frutas, verduras e legumes variados todos os dias
Grãos integrais, como arroz integral e aveia
Leguminosas, como feijão, lentilha e grão-de-bico
Azeite de oliva como principal fonte de gordura
Peixes e frutos do mar com frequência
Consumo moderado de laticínios e carnes brancas
Baixo consumo de carne vermelha e alimentos ultraprocessados
Valorização do preparo caseiro e do comer com atenção
Além da composição nutricional, a dieta mediterrânea também envolve aspectos sociais e culturais importantes, como o ato de comer em grupo e o uso de ingredientes locais e sazonais.
Por que ela faz tão bem
Diversos estudos científicos apontam que a dieta mediterrânea está associada a uma série de benefícios para a saúde. Segundo a Harvard T.H. Chan School of Public Health (2023), esse padrão alimentar contribui para:
Redução do risco de doenças cardiovasculares
Prevenção de diabetes tipo 2 e síndrome metabólica
Menor incidência de alguns tipos de câncer, como o colorretal
Proteção contra o declínio cognitivo e doenças neurodegenerativas
Melhora na saúde intestinal e redução de inflamações
Esses efeitos se devem à presença de antioxidantes, fibras, gorduras saudáveis (como o ômega-3), vitaminas e compostos bioativos presentes nos alimentos típicos dessa dieta.
Como adaptar a dieta mediterrânea ao Brasil
Adotar a dieta mediterrânea no Brasil é possível e mais fácil do que parece. Muitos dos ingredientes recomendados já fazem parte da cultura alimentar brasileira, ou possuem equivalentes locais. Veja como adaptar:
Azeite de oliva: está disponível em boa parte do país e pode ser usado com moderação no preparo ou finalização de pratos.
Feijão: elemento central da alimentação brasileira, é uma excelente fonte de proteína vegetal e substitui o grão-de-bico sem perder os benefícios.
Peixes acessíveis: sardinha, tilápia e pescada são opções ricas em ômega-3, com preço mais baixo que salmão ou atum.
Frutas e verduras regionais: manga, banana, couve, abobrinha, quiabo e outras podem substituir os ingredientes mediterrâneos com excelentes resultados.
Castanhas brasileiras: como castanha-do-pará e castanha de caju, ricas em gorduras boas e antioxidantes, substituem as nozes e amêndoas.
Ervas e temperos frescos: alho, cebola, salsinha, coentro, manjericão e orégano intensificam o sabor e trazem benefícios para a digestão e imunidade.
Mais do que seguir um cardápio europeu, a proposta é aplicar os mesmos princípios com alimentos acessíveis, frescos e culturalmente adequados ao nosso cotidiano.
Alimentação saudável no dia a dia
Adotar a dieta mediterrânea adaptada pode ser uma estratégia simples e eficaz para melhorar a saúde sem abrir mão do sabor ou da tradição. Algumas orientações práticas incluem:
Preferir preparações caseiras, sempre que possível
Reduzir o consumo de produtos industrializados, embutidos e refrigerantes
Variar as fontes de proteína ao longo da semana
Fazer das frutas e vegetais a base do prato
Evitar frituras e dar preferência a métodos como cozimento a vapor, assado ou grelhado
Comer com calma e atenção, valorizando o momento da refeição
O papel da Dose Certa no cuidado diário
Uma alimentação equilibrada contribui diretamente para a eficácia dos tratamentos de saúde, especialmente quando combinada com o uso correto de medicamentos. A Dose Certa oferece soluções que ajudam idosos e cuidadores a manterem o tratamento em dia, com organização por horários e dias da semana, facilitando a adesão e evitando erros comuns.
Cuidar da saúde é um conjunto de escolhas e a alimentação é uma das mais importantes. Unir práticas alimentares saudáveis com um sistema seguro de organização de medicamentos é um passo essencial para viver melhor por mais tempo.
Conclusão
A dieta mediterrânea, quando adaptada à realidade brasileira, é uma ferramenta poderosa de promoção da saúde. Com alimentos regionais e escolhas conscientes, ela pode ser integrada à rotina de forma prática, saborosa e sustentável.
Mais do que um modelo alimentar, trata-se de um convite a comer com equilíbrio, variedade e prazer. Uma escolha que faz bem para o corpo, a mente e o coração — e que combina muito bem com o cuidado oferecido pela Dose Certa.
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