A importância do Dia do Orgulho Autista
- junho 16, 2025
- 10:44 am
Celebrar o Orgulho Autista é reconhecer a neurodiversidade
No dia 18 de junho, comemora-se o Dia Mundial do Orgulho Autista, uma data que vai além da conscientização: ela propõe uma mudança de perspectiva. Criado em 2005 pelo grupo britânico Aspies for Freedom, o movimento nasceu com o objetivo de desafiar o estigma e reforçar que o Transtorno do Espectro Autista (TEA) não é uma condição a ser “corrigida”, mas sim uma forma legítima de existir no mundo.
A ideia central do orgulho autista está na valorização da neurodiversidade, um conceito que reconhece que diferenças no funcionamento neurológico são parte natural da variação humana, assim como a diversidade genética ou cultural. O foco não está apenas em diagnóstico e tratamento, mas também em respeito, inclusão e acessibilidade.
O que é o TEA e por que ainda enfrentamos tantos desafios?
O Transtorno do Espectro Autista é uma condição do neurodesenvolvimento caracterizada por padrões específicos de comportamento, comunicação e interação social. O termo “espectro” reflete justamente a diversidade de manifestações: há pessoas autistas que precisam de apoio intensivo para atividades cotidianas, enquanto outras têm alta autonomia, mas ainda enfrentam desafios significativos em ambientes sociais ou sensoriais.
Estima-se que cerca de 1 em cada 100 pessoas no mundo esteja no espectro, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, o Censo 2022 passou a incluir perguntas relacionadas ao autismo pela primeira vez, o que reforça a necessidade urgente de dados mais precisos sobre a população autista no país.
Apesar de avanços importantes, o acesso ao diagnóstico ainda é desigual. Muitos autistas, especialmente meninas, pessoas negras e adultos, enfrentam barreiras tanto na identificação do transtorno quanto no acesso ao tratamento. Além disso, o preconceito e a desinformação ainda impactam negativamente a qualidade de vida dessas pessoas, gerando exclusão escolar, desemprego e falta de apoio nos serviços de saúde.
Direitos garantidos por lei e o que ainda falta
No Brasil, a Lei nº 12.764/2012, conhecida como Lei Berenice Piana, é um marco legal importante na defesa dos direitos das pessoas com TEA. Ela estabelece a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, garantindo o acesso à educação, saúde, diagnóstico precoce e inclusão no mercado de trabalho.
Porém, como apontam relatórios de entidades como o IBGE e o Instituto Alana, ainda há uma grande distância entre a legislação e a realidade. Um estudo de 2023 divulgado pelo Diário PcD, por exemplo, revelou que 8 em cada 10 profissionais autistas estão desempregados no Brasil. A dificuldade de inclusão vai desde a falta de formação das equipes até ambientes de trabalho inadequados para pessoas com sensibilidades sensoriais.
Outro ponto crítico é o subdiagnóstico em adultos. Muitas pessoas só descobrem que estão no espectro depois dos 30 ou 40 anos, geralmente após o diagnóstico de um filho. Isso reforça a importância da capacitação de profissionais de saúde e da ampliação de políticas públicas voltadas também para adultos autistas.
Como promover uma sociedade verdadeiramente inclusiva
Informar-se é o primeiro passo. A inclusão de pessoas autistas exige uma mudança cultural que começa com o reconhecimento de que o problema não está no indivíduo, mas em um ambiente que não considera suas necessidades.
Ambientes sensoriais adaptados, linguagem acessível, educação inclusiva e políticas públicas com participação ativa da comunidade autista são elementos-chave. Empresas, escolas, serviços de saúde e governos têm um papel fundamental na construção dessa mudança. Mas a transformação só será possível se houver engajamento social amplo, baseado em respeito, escuta e abertura para a diversidade.
Conclusão
Celebrar o Dia Mundial do Orgulho Autista é reconhecer que inclusão não se faz apenas com boas intenções, mas com informação, estrutura e respeito. É lembrar que pessoas autistas não precisam se adaptar a um mundo que as exclui, é o mundo que precisa ser redesenhado para acolher todas as formas de existência.
A Raia Dose Certa acredita que o acesso à saúde, à informação de qualidade e ao uso consciente de medicamentos são pilares para uma sociedade mais justa. Apoiar o orgulho autista é parte dessa missão: promover o cuidado com empatia, ciência e inclusão.
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Esqueci de tomar o remédio: posso dobrar a dose?
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“Será que posso tomar dois comprimidos agora para compensar?”
Neste post, vamos explicar por que dobrar a dose pode ser arriscado, o que fazer em cada situação e como o Dose Certa ajuda a evitar esse tipo de erro com organização e apoio.
Por que esquecemos de tomar medicamentos?
- Múltiplos horários
- Embalagens parecidas
- Falta de apoio
- Cansaço físico e mental
O que acontece quando você dobra a dose?
- Intoxicação
- Reações adversas
- Interações perigosas com outros medicamentos
- Alterações na pressão, glicemia ou batimentos cardíacos
- Agravamento de sintomas
O que fazer se você esquecer de tomar o remédio?
⏱ Se o atraso for de até 1 ou 2 horas:
- Tome a dose normalmente, assim que lembrar.
- Retome os horários habituais no dia seguinte.
⏱ Se o atraso for maior:
- Não dobre a dose.
- Pule a dose esquecida e siga com a próxima normalmente.
- Em caso de dúvida, consulte o médico ou farmacêutico.
⚠️ Atenção especial:
- Medicamentos para pressão, diabetes, coração e anticoagulantes exigem cuidado redobrado.
- Nunca compense com dose dupla sem orientação profissional.
Mitos e verdades sobre esquecer o remédio
❌ Mito: “Se esquecer, é só tomar dois depois.”
✅ Verdade: Dobrar a dose pode causar intoxicação e efeitos graves.
❌ Mito: “Se esquecer uma vez, o tratamento não funciona mais.”
✅ Verdade: Um esquecimento isolado não compromete o tratamento, mas precisa ser monitorado.
❌ Mito: “Só idosos esquecem de tomar remédio.”
✅ Verdade: Jovens, adultos e até profissionais da saúde também esquecem. É humano.
Impacto emocional: culpa, medo e insegurança
Muitas pessoas se sentem mal, tentam compensar com decisões arriscadas — como dobrar a dose — e acabam agravando o problema.
Você não está sozinho.
O esquecimento é comum e pode ser prevenido com apoio e organização.
Como a Dose Certa ajuda a evitar esse tipo de erro
Com ele, o paciente não precisa depender da memória ou correr riscos.
O que o serviço oferece:
- Separação antecipada dos medicamentos por dia e horário
- Identificação clara de cada dose, evitando confusão
- Organização visual que facilita o uso, mesmo em casos de polifarmácia
- Apoio para familiares e cuidadores, com acesso à rotina do paciente
- Redução do risco de esquecimentos e compensações perigosas
É uma solução prática, acessível e pensada para facilitar o cuidado.
Checklist prático: o que fazer se esquecer o remédio
✅ Nunca dobre a dose sem orientação médica
✅ Retome a rotina normalmente no dia seguinte
✅ Anote o esquecimento para informar ao médico na próxima consulta
✅ Use sistemas que organizem os medicamentos por dia e horário
✅ Compartilhe a responsabilidade com alguém de confiança
Quando procurar ajuda profissional?
- O medicamento for de uso contínuo e essencial (como insulina ou anticoagulantes)
- O esquecimento for frequente
- Houver sintomas após o erro (tontura, náusea, dor de cabeça, etc.)
- Você tiver dúvidas sobre como retomar o tratamento
Conclusão
Mas dobrar a dose por conta própria pode ser perigoso.
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Medicamentos em doenças raras: cuidados que salvam vidas
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- 8:00 am
O que são doenças raras e por que exigem atenção especial?
Principais riscos na gestão de medicamentos em doenças raras
- Erros de dose: muitos medicamentos têm margem terapêutica estreita — ou seja, uma pequena variação pode causar efeitos graves.
- Interações medicamentosas: pacientes com doenças raras costumam usar múltiplos remédios, aumentando o risco de interações perigosas.
- Esquecimento ou confusão: nomes complexos, horários variados e formas de administração diferentes dificultam o controle.
- Falta de orientação clara: nem sempre há profissionais especializados disponíveis para acompanhar o tratamento de perto.
- Descontinuidade no tratamento: atrasos na entrega ou falta de estoque podem interromper o uso e comprometer a saúde.
Como a Dose Certa ajuda nesses casos?
- Organização personalizada: cada medicamento é separado por dose, dia e horário, evitando confusões.
- Alertas e lembretes: o paciente ou cuidador recebe notificações para não esquecer nenhuma dose.
- Redução de erros humanos: com o sistema automatizado, diminui-se o risco de troca de medicamentos ou doses erradas.
- Acompanhamento remoto: profissionais podem monitorar o uso e ajustar o tratamento conforme necessário.
- Tranquilidade emocional: saber que tudo está sob controle traz alívio para quem cuida e para quem é cuidado.
Mitos e verdades sobre medicamentos em doenças raras
✅ Verdade: Com apoio de tecnologia e orientação adequada, cuidadores e familiares podem administrar com segurança.
✅ Verdade: Mesmo pacientes experientes podem cometer erros, especialmente em momentos de estresse ou cansaço.
✅ Verdade: Muitos exigem controle rigoroso e podem causar efeitos graves se usados incorretamente.
Checklist prático: como garantir segurança no uso de medicamentos raros
✅ Use organizadores ou serviços como a Dose Certa para separar as doses
✅ Mantenha contato regular com o médico ou farmacêutico
✅ Verifique sempre a validade e o modo de conservação dos remédios
✅ Evite mudanças no tratamento sem orientação profissional
✅ Informe qualquer reação adversa imediatamente
Impacto emocional: o peso invisível do cuidado
Conclusão: cuidado especializado começa com organização
Fontes confiáveis
- Ministério da Saúde – Política Nacional de Atenção às Doenças Raras
- Sociedade Brasileira de Genética Médica
- Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS)
- Rare Diseases International – Guidelines for Medication Management
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Betina: segurança e praticidade no uso do medicamento
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- 10:11 am
O que é o Betina e para que ele é indicado?
- Tratamento de infecções bacterianas
- Alívio de sintomas inflamatórios
- Uso tópico ou oral, conforme prescrição
Como usar o Betina com segurança
- Siga rigorosamente os horários indicados
- Nunca interrompa o tratamento por conta própria
- Evite misturar com outros medicamentos sem orientação
Mitos e verdades sobre o Betina
Verdade: O uso deve ser sempre orientado por um profissional de saúde.
Verdade: Isso pode causar efeitos adversos. O ideal é seguir a orientação médica.
Checklist prático para o uso do Betina
✅ Armazene em local adequado
✅ Use conforme a dose prescrita
✅ Consulte a bula sempre que tiver dúvidas
✅ Utilize a Dose Certa para organizar seus medicamentos
Impacto emocional de quem depende de medicamentos
- Embalagens personalizadas com horários
- Alertas e lembretes
- Suporte humanizado
Por que a Dose Certa é a melhor escolha para quem usa Betina
- Redução de riscos de interação medicamentosa
- Mais autonomia para o paciente
- Apoio contínuo para familiares e cuidadores
Conclusão
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Farmacogenética: como o DNA influencia o efeito dos remédios
- outubro 21, 2025
- 10:28 am
O que é farmacogenética e por que ela importa?
- Se um remédio será eficaz para o paciente.
- Se há risco de efeitos adversos graves.
- Qual a dose ideal para aquele organismo.
Como o DNA interfere na ação dos medicamentos?
- Metabolizadores rápidos: eliminam o medicamento muito rápido, o que pode reduzir sua eficácia.
- Metabolizadores lentos: acumulam o medicamento no organismo, aumentando o risco de efeitos colaterais.
Medicamentos que já são ajustados com base genética
- Antidepressivos: para evitar efeitos adversos e melhorar a resposta terapêutica.
- Anticoagulantes: como a varfarina, que exige ajuste fino de dose.
- Quimioterápicos: para reduzir toxicidade e aumentar eficácia.
- Analgésicos: como a codeína, que pode ser ineficaz ou perigosa dependendo do perfil genético.
Mitos e verdades sobre farmacogenética
✅ Verdade: Pode ser útil até para medicamentos comuns, como analgésicos e antibióticos.
✅ Verdade: Os testes estão se tornando mais acessíveis e já são oferecidos em alguns planos de saúde.
✅ Verdade: É uma ferramenta que ajuda o médico a tomar decisões mais seguras e eficazes.
Checklist prático: quando considerar um teste farmacogenético
✅ Uso de múltiplos remédios (polifarmácia)
✅ Tratamentos que não estão funcionando como esperado
✅ Prescrição de medicamentos com alto risco de efeitos colaterais
✅ Doenças crônicas que exigem uso contínuo de remédios



