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Frio e infarto: por que os casos aumentam no inverno?

Frio e infarto: por que os casos aumentam no inverno?

O inverno e a saúde do coração

Você já ouviu dizer que os casos de infarto aumentam no frio? Essa associação é mais do que um senso comum: ela tem base científica. Estudos realizados em diversos países, incluindo o Brasil, mostram que o número de internações por infarto agudo do miocárdio costuma crescer durante os meses de inverno.

De acordo com um levantamento da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), as internações por infarto podem aumentar até 30% nos dias mais frios. A explicação está no modo como o corpo reage às baixas temperaturas.

Por que o frio aumenta o risco de infarto?

Quando a temperatura cai, o corpo precisa trabalhar mais para manter a temperatura interna estável. Isso provoca uma série de reações fisiológicas:

  • Vasoconstrição: os vasos sanguíneos se contraem para reduzir a perda de calor, o que eleva a pressão arterial.

  • Aumento da viscosidade do sangue: em temperaturas baixas, o sangue tende a ficar mais “grosso”, o que favorece a formação de coágulos.

  • Maior esforço do coração: o coração precisa bombear com mais força, aumentando o risco de sobrecarga em pessoas com doenças cardiovasculares.

Esses fatores somados aumentam o risco de eventos cardíacos, especialmente em indivíduos que já convivem com hipertensão, colesterol alto, diabetes ou que têm histórico de infarto.

Quem deve redobrar os cuidados

Os grupos mais vulneráveis durante o inverno são:

  • Idosos, especialmente os acima de 65 anos

  • Pessoas com doenças cardíacas já diagnosticadas

  • Portadores de hipertensão ou diabetes

  • Quem tem colesterol alto ou sedentarismo

  • Fumantes e ex-fumantes com histórico familiar de problemas cardiovasculares

Para essas pessoas, o frio representa um risco adicional  e não apenas um desconforto.

Como se proteger no inverno

Embora o clima não possa ser controlado, é possível adotar medidas que reduzem significativamente o risco de infarto nos dias frios:

  • Mantenha-se aquecido, inclusive durante o sono

  • Evite exposição repentina ao frio, como sair da cama direto para ambientes gelados

  • Redobre os cuidados com a medicação: tome corretamente os medicamentos para pressão, colesterol e coração

  • Evite esforços físicos intensos ao ar livre em horários frios, como nas primeiras horas da manhã

  • Tenha uma alimentação equilibrada e mantenha-se hidratado, mesmo sem sentir sede

  • Não interrompa os tratamentos de rotina  e procure seu médico se perceber qualquer alteração

O papel da Dose Certa no cuidado cardiovascular

Para quem faz uso de medicações contínuas para o coração, como losartana, atenolol ou sinvastatina, o frio pode ser um momento decisivo. Esquecer uma dose ou tomar o remédio fora do horário pode prejudicar o controle da pressão arterial e do colesterol, dois fatores diretamente ligados ao risco de infarto.

A Dose Certa organiza os tratamentos de forma prática, em uma box de medicamentos divididos por dia e horário, garantindo mais segurança e regularidade no uso. Uma solução que apoia o autocuidado e facilita a vida de quem já lida com muitos remédios.

Conclusão

O inverno exige atenção redobrada com o coração. Saber como o frio afeta o organismo e manter uma rotina de cuidados pode fazer toda a diferença, especialmente para quem já vive com fatores de risco. E lembrar que a prevenção começa com atitudes simples como manter a medicação em dia, cuidar da alimentação e proteger-se do frio.

Leia mais:

https://www.raiadosecerta.com.br/blog


Fontes:

  • Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)

  • Ministério da Saúde – Portal da Saúde

  • Instituto Nacional de Cardiologia (INC)

  • Journal of the American Heart Association, 2021

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Síndrome do intestino irritável: sinais e como conviver
Descubra os principais sinais da Síndrome do Intestino Irritável (SII) e aprenda estratégias eficazes para conviver melhor com essa condição. Dicas sobre alimentação, exercício e controle do estresse para melhorar a qualidade de vida.

Síndrome do intestino irritável: sinais e como conviver

A Síndrome do Intestino Irritável (SII) é uma condição intestinal comum que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Caracteriza-se por sintomas como dor abdominal, distensão, diarreia e/ou constipação, e embora não seja uma doença grave, pode ter um grande impacto na qualidade de vida de quem a vive. Compreender os sinais dessa síndrome e adotar estratégias para conviver melhor com ela é fundamental para manter o equilíbrio e o bem-estar. Neste post, vamos explorar os principais sinais da SII e oferecer dicas valiosas para lidar com os sintomas no dia a dia.

Reconhecendo os sinais da Síndrome do Intestino Irritável

O primeiro passo para gerenciar a SII é reconhecer seus sinais. Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, mas os mais comuns incluem:

  • Dor abdominal: Geralmente ocorre após as refeições e pode melhorar após a evacuação.

  • Distensão abdominal: Sensação de inchaço e desconforto na região do estômago e intestino.

  • Alterações no ritmo intestinal: Pode se manifestar como diarreia frequente, constipação ou até episódios alternados entre esses dois problemas.

  • Mucosidade nas fezes: Algumas pessoas com SII notam que suas fezes podem apresentar uma aparência diferente, com mucosidade.

  • Cansaço excessivo e sensação de mal-estar: Embora não seja um sintoma físico direto da SII, muitas pessoas relatam sentir-se cansadas ou com baixo nível de energia devido ao desconforto contínuo.

É importante lembrar que a intensidade e frequência desses sintomas podem variar, sendo mais leves em alguns períodos e mais intensos em outros.

Como conviver melhor com a SII

Embora a SII não tenha cura definitiva, é possível adotar medidas que ajudam a minimizar os sintomas e a melhorar a qualidade de vida. Aqui estão algumas dicas práticas para conviver com a síndrome de forma mais equilibrada:

1. Adote uma alimentação balanceada

Alguns alimentos podem desencadear os sintomas da SII, como café, alimentos gordurosos, laticínios e certos tipos de carboidratos. Identificar e evitar esses alimentos pode ajudar a reduzir os episódios de desconforto. Uma alimentação rica em fibras (principalmente aquelas solúveis), como frutas, legumes e grãos integrais, pode ajudar a regular o trânsito intestinal. Para quem sofre com constipação, aumentar a ingestão de fibras é essencial. Já no caso da diarreia, a moderação é importante.

2. Mantenha-se hidratado

Beber bastante água durante o dia é crucial para quem tem SII, principalmente para evitar a desidratação, que pode ocorrer em episódios de diarreia. A água também auxilia no bom funcionamento do intestino, melhorando o trânsito intestinal.

3. Pratique atividades físicas regularmente

O exercício físico pode ser um grande aliado na melhoria dos sintomas da SII. Caminhadas leves, yoga ou atividades de baixo impacto ajudam a estimular o funcionamento intestinal, além de reduzir o estresse, que é um fator comum para a intensificação dos sintomas.

4. Gerencie o estresse

O estresse emocional pode piorar os sintomas da SII, causando crises mais intensas. Técnicas de relaxamento, como meditação, mindfulness ou até mesmo simples pausas durante o dia para respirar profundamente, podem ser muito eficazes para controlar a ansiedade e o estresse. Dedique tempo para cuidar de sua saúde mental!

5. Considere tratamentos médicos

Em alguns casos, os sintomas da SII podem ser controlados com medicamentos prescritos por um médico. Laxantes suaves para a constipação, antidiarreicos ou até remédios para aliviar a dor podem ser opções de tratamento. Além disso, alguns pacientes se beneficiam de probióticos, que ajudam a regular a flora intestinal e a reduzir sintomas como o inchaço.

O impacto psicológico da SII

É comum que pessoas com SII também lidem com dificuldades emocionais devido aos sintomas frequentes e imprevisíveis. O medo de ter uma crise durante o trabalho, em um evento social ou em viagem pode gerar ansiedade constante. Por isso, é importante procurar apoio psicológico, caso sinta que a condição está afetando sua saúde mental. Terapias como a psicoterapia cognitivo-comportamental (TCC) podem ajudar a lidar com a ansiedade e o estresse relacionados à SII.

Conclusão

Viver com a Síndrome do Intestino Irritável pode ser desafiador, mas com as estratégias certas, é possível minimizar os sintomas e ter uma vida plena e equilibrada. Manter uma alimentação saudável, praticar exercícios, gerenciar o estresse e buscar apoio médico são passos fundamentais para conviver melhor com a SII. E, principalmente, lembre-se de que você não está sozinho e muitas pessoas enfrentam a mesma condição e, com o tempo, aprendem a controlar os sintomas de maneira eficaz.

Se você está lidando com a SII, busque apoio médico e experimente diferentes abordagens até encontrar o que funciona melhor para o seu corpo. Com paciência e cuidados adequados, é possível viver bem e com qualidade.

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Lisdexanfetamina: para que serve e quais são os efeitos
A lisdexanfetamina é usada no tratamento do TDAH e da compulsão alimentar. Saiba como funciona, quais os efeitos e os cuidados no uso.

Lisdexanfetamina: para que serve e quais são os efeitos

O que é lisdexanfetamina

A lisdexanfetamina é um medicamento de uso controlado, pertencente à classe dos psicoestimulantes. Ela é comercializada no Brasil sob nomes como Venvanse, e tem como princípio ativo uma substância que é convertida em dextroanfetamina no organismo.

Sua ação principal é atuar sobre neurotransmissores do cérebro, como dopamina e noradrenalina, ajudando a melhorar o foco, o controle da impulsividade e a regulação do comportamento.

Para que serve a lisdexanfetamina

No Brasil, a lisdexanfetamina é aprovada pela Anvisa para dois usos principais:

  • Tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) em crianças a partir de 6 anos, adolescentes e adultos

  • Tratamento da compulsão alimentar moderada a grave em adultos

No TDAH, o medicamento ajuda a reduzir sintomas como desatenção, hiperatividade e impulsividade. Já nos quadros de compulsão alimentar, o uso é indicado quando há episódios frequentes de ingestão exagerada de alimentos, com perda de controle e sofrimento associado.

Como age no organismo

A lisdexanfetamina é considerada um pró-fármaco, ou seja, ela só se torna ativa depois de metabolizada no organismo. Isso reduz o risco de abuso e oferece uma liberação mais gradual do princípio ativo.

O efeito terapêutico costuma aparecer dentro de 1 a 2 horas após a administração oral, com duração que pode chegar a 12 horas — por isso, o uso é geralmente feito uma vez ao dia, pela manhã.

Efeitos colaterais mais comuns

Como qualquer medicamento, a lisdexanfetamina pode causar efeitos adversos, que variam de pessoa para pessoa. Os mais frequentes são:

  • Diminuição do apetite

  • Dor de cabeça

  • Insônia ou dificuldade para dormir

  • Boca seca

  • Irritabilidade

  • Aumento da frequência cardíaca

  • Ansiedade leve

Esses efeitos devem ser monitorados, principalmente nas primeiras semanas de tratamento. Em caso de reações mais intensas, o médico pode ajustar a dose ou considerar outras opções terapêuticas.

Cuidados importantes no uso

Por ser um medicamento de ação no sistema nervoso central, a lisdexanfetamina deve ser usada somente com prescrição médica e acompanhamento contínuo.

Alguns cuidados essenciais incluem:

  • Não interromper o tratamento por conta própria

  • Comunicar ao médico qualquer efeito adverso persistente

  • Não compartilhar o medicamento com outras pessoas

  • Evitar o uso em horários próximos ao sono

  • Realizar avaliações periódicas, incluindo pressão arterial e frequência cardíaca

Além disso, a retenção da receita é obrigatória, já que se trata de um medicamento sujeito a controle especial (tarja preta), conforme normas da Anvisa.

Como a Dose Certa pode ajudar

Quem faz uso contínuo de medicamentos como a lisdexanfetamina pode se beneficiar da organização em box por dose e horário, oferecida pela Dose Certa. Isso evita esquecimentos e torna mais prático o acompanhamento diário, especialmente para quem precisa tomar outras medicações associadas.

Nosso serviço também contribui com o uso seguro, ajudando a garantir que o tratamento ocorra conforme prescrito, com mais autonomia e tranquilidade para o paciente e sua família.

Conclusão

A lisdexanfetamina é uma importante ferramenta no tratamento do TDAH e da compulsão alimentar, com eficácia comprovada e uso cada vez mais comum no Brasil. No entanto, seu uso exige acompanhamento profissional, responsabilidade e atenção aos efeitos.

Quando bem conduzido, o tratamento pode promover mudanças significativas na qualidade de vida de adultos e crianças.

Leia mais:

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Fontes:

  • Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) – Bulário eletrônico

  • FDA – Food and Drug Administration, EUA

  • Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA)

  • Manual MSD – Lisdexanfetamina

  • Revista Brasileira de Psiquiatria, 2022

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Quem toma memantina pode beber? Entenda os riscos
Descubra se quem toma sertralina pode beber, os riscos dessa combinação e o que especialistas recomendam para um tratamento seguro e eficaz.

Quem toma memantina pode beber? Entenda os riscos

Quem toma memantina pode beber? Entenda a relação entre o medicamento e o álcool

Durante o uso de medicamentos neurológicos, como a memantina, é comum surgirem dúvidas sobre o que pode ou não ser feito no dia a dia. Uma das perguntas mais frequentes é: “quem está tomando memantina pode beber?”

Neste post, a Dose Certa explica como o álcool interage com a memantina, quais os riscos envolvidos e o que dizem os especialistas sobre essa combinação.

O que é a memantina?

A memantina é um medicamento indicado principalmente no tratamento da doença de Alzheimer em estágio moderado a grave. Ela atua no sistema nervoso central como um antagonista dos receptores NMDA (N-metil-D-aspartato), ajudando a regular a atividade do glutamato, uma substância envolvida em funções cognitivas como memória, aprendizado e atenção.

Seu uso visa reduzir os sintomas cognitivos e comportamentais, melhorando a qualidade de vida dos pacientes e ajudando no controle da progressão da doença.

Álcool e memantina: o que pode acontecer?

O álcool também atua no sistema nervoso central, e seu uso combinado com a memantina pode provocar efeitos adversos como:

  • Sonolência excessiva

  • Tontura

  • Confusão mental

  • Queda da pressão arterial

  • Alterações no equilíbrio e na coordenação

  • Risco aumentado de quedas, especialmente em idosos

Além disso, o álcool pode potencializar os efeitos sedativos da memantina, interferindo na capacidade de concentração e julgamento, o que é especialmente preocupante em pacientes com comprometimento cognitivo.

O álcool pode prejudicar o tratamento com memantina?

Sim. O uso frequente de bebidas alcoólicas pode atrapalhar os efeitos terapêuticos da memantina, reduzindo sua eficácia e até agravando os sintomas da demência.

Outro ponto importante é que o álcool também pode afetar o fígado, que é responsável por metabolizar muitos medicamentos, podendo alterar a forma como a memantina age no organismo, ainda que sua metabolização principal seja renal.

Além disso, pacientes com Alzheimer podem ter mais sensibilidade aos efeitos do álcool, tornando a combinação ainda mais arriscada.

É proibido beber tomando memantina?

Embora não haja uma proibição expressa nas bulas, a maioria dos profissionais de saúde desaconselha o uso de álcool durante o tratamento com memantina, especialmente em pacientes idosos e com algum grau de comprometimento cognitivo.

O ideal é conversar com o médico responsável para entender se há alguma flexibilidade no seu caso, considerando o quadro clínico, o estágio da doença e outros medicamentos em uso.

Quantas horas depois de beber posso tomar memantina?

Não existe um intervalo padrão definido. O tempo necessário para o álcool ser eliminado do organismo depende de fatores como:

  • A quantidade ingerida

  • A velocidade do metabolismo

  • A função renal do paciente (fator importante para quem usa memantina)

Em geral, para um consumo leve e ocasional, pode-se considerar um intervalo de 12 a 24 horas entre o uso do álcool e a medicação. No entanto, essa estimativa é apenas um parâmetro genérico. A recomendação sempre deve vir do médico assistente.

Conclusão

Se você ou alguém próximo está em tratamento com memantina, o mais seguro é evitar o consumo de álcool. Essa combinação pode reduzir a eficácia do tratamento, aumentar os riscos de efeitos colaterais e comprometer a saúde, especialmente em idosos.

Quando o assunto é saúde cognitiva, todo cuidado conta. Em caso de dúvidas, converse sempre com seu médico ou farmacêutico.

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O papel do sono na regulação da glicemia
Dormir bem é essencial para o controle da glicemia. Entenda como a qualidade do sono afeta o metabolismo e contribui para o equilíbrio do açúcar no sangue.

O papel do sono na regulação da glicemia

Sono e glicemia: qual é a relação?

Quando falamos em controle glicêmico, o primeiro pensamento costuma ser a alimentação ou o uso de medicamentos. Mas há um fator muitas vezes negligenciado que tem um impacto profundo no metabolismo: o sono.

Dormir mal, seja por poucas horas, sono fragmentado ou insônia crônica pode desregular a produção de insulina, o hormônio responsável por controlar a quantidade de glicose no sangue. Com o tempo, esse desequilíbrio aumenta o risco de resistência à insulina, pré-diabetes e diabetes tipo 2.

Dormir bem, por outro lado, ajuda o corpo a funcionar em equilíbrio, favorecendo não apenas o controle glicêmico, mas também o sistema imunológico, a memória, o humor e a saúde cardiovascular.

O que a ciência diz sobre isso

Estudos têm demonstrado que a privação de sono está diretamente associada à alteração da sensibilidade à insulina. Segundo a Harvard Medical School (2022), adultos que dormem menos de seis horas por noite apresentam maior risco de desenvolver diabetes tipo 2, mesmo quando seguem uma alimentação saudável.

Outro estudo, publicado no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, mostrou que apenas uma semana de sono ruim já é suficiente para causar alterações significativas no metabolismo da glicose, mesmo em pessoas sem diagnóstico prévio.

Ou seja, noites mal dormidas não apenas aumentam a glicemia momentaneamente, como também favorecem um quadro metabólico de longo prazo que exige atenção.

Por que o sono afeta o metabolismo

Durante o sono, o corpo realiza uma série de processos que são fundamentais para o equilíbrio hormonal. Entre eles, destacam-se:

  • Regulação da insulina e da glicose

  • Liberação controlada de cortisol (hormônio do estresse)

  • Redução da inflamação sistêmica

  • Controle da fome e da saciedade por meio dos hormônios grelina e leptina

Quando o sono é interrompido ou insuficiente, esses processos são afetados. O corpo interpreta a falta de sono como um estado de alerta, liberando mais cortisol, o que aumenta a glicemia e estimula o apetite, especialmente por alimentos ricos em açúcar e gordura.

Dicas para melhorar o sono e cuidar da glicemia

Pequenas mudanças de hábito podem melhorar significativamente a qualidade do sono e, por consequência, o equilíbrio glicêmico:

  • Tente dormir e acordar sempre nos mesmos horários

  • Evite o uso de telas (celular, TV, computador) pelo menos 1 hora antes de dormir

  • Reduza o consumo de cafeína e álcool à noite

  • Pratique atividade física regularmente, mas não muito próximo da hora de dormir

  • Mantenha o ambiente escuro, silencioso e com temperatura agradável

  • Se possível, busque acompanhamento profissional em casos de insônia persistente

Lembre-se: dormir bem não é um luxo, é parte essencial do cuidado com a saúde.

Como a Dose Certa ajuda no controle do tratamento

Para quem vive com diabetes ou pré-diabetes, o controle da glicemia vai além da alimentação. Ele envolve a organização rigorosa do tratamento, e é aí que a Dose Certa faz a diferença.

Com os medicamentos organizados por dia e horário, em caixinhas personalizadas, a Dose Certa reduz o risco de esquecimentos e facilita o acompanhamento do tratamento, inclusive por cuidadores ou familiares. Isso traz mais segurança, constância e tranquilidade na rotina.

Aliar uma boa noite de sono à adesão correta ao tratamento é uma forma eficaz de viver com mais qualidade.

Conclusão

O sono é um regulador natural do organismo e tem um papel direto no controle da glicemia. Ignorar esse fator é deixar de cuidar de uma peça fundamental do metabolismo.

Com informação, rotina organizada e atenção aos sinais do corpo, é possível conquistar noites mais tranquilas e um dia a dia com mais equilíbrio. A saúde começa pelo que fazemos sempre, e dormir bem é uma das escolhas mais poderosas que podemos fazer.

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