Como a vitamina B12 melhora energia e mente
- maio 9, 2025
- 8:00 am

Vitamina B12: a importância para a energia e saúde mental
Sentir-se constantemente cansado, sem motivação ou com dificuldades de concentração não é apenas resultado de noites mal dormidas ou excesso de trabalho. Esses sintomas podem estar ligados à deficiência de vitamina B12. Essa vitamina é essencial para o bom funcionamento do corpo e da mente. No entanto, é frequentemente negligenciada. Neste artigo, vamos explorar a importância da B12 para sua energia e saúde mental. Também falaremos sobre os sinais de deficiência e como manter níveis adequados dessa vitamina vital.
O que é a vitamina B12?
A vitamina B12, também conhecida como cobalamina, pertence ao complexo B. Ela é solúvel em água e tem uma estrutura molecular complexa. Sua produção ocorre por microrganismos, como bactérias. Isso significa que o corpo não a produz naturalmente. Por isso, precisamos obtê-la através da dieta ou suplementação.
A B12 é fundamental para várias funções do corpo, como a produção de glóbulos vermelhos, o funcionamento do sistema nervoso e o metabolismo energético. Além disso, ela ajuda na síntese de DNA. Como o corpo não a produz, a ingestão de alimentos ricos em B12 ou a suplementação é necessária.
Fontes alimentares de vitamina B12
Os alimentos mais ricos em B12 são de origem animal. Alguns exemplos incluem:
Fígado bovino
Carnes vermelhas
Frango
Peixes (salmão, atum, sardinha)
Ovos
Leite e derivados (queijo, iogurte)
Vegetarianos e veganos têm um risco maior de deficiência de B12. Isso ocorre porque esses grupos não consomem alimentos que contenham a vitamina naturalmente. Por isso, a suplementação é importante para eles.
Por que a B12 é essencial para a energia?
A vitamina B12 é essencial para a produção de energia. Ela participa do metabolismo dos carboidratos, proteínas e gorduras. A B12 ajuda a transformar esses nutrientes em combustível para as células. Ela atua em reações do ciclo de Krebs, responsável pela geração de ATP, a principal fonte de energia celular.
Quando os níveis de B12 estão baixos, o corpo não consegue gerar energia suficiente. O resultado é a sensação de cansaço constante, fraqueza e falta de motivação. Além disso, a B12 é crucial para a produção de glóbulos vermelhos, que transportam oxigênio pelo corpo. Menos oxigênio nos tecidos causa mais fadiga.
A conexão entre vitamina B12 e saúde mental
A vitamina B12 tem um papel importante na saúde mental. Ela está envolvida na produção de neurotransmissores, como serotonina, dopamina e noradrenalina. Esses neurotransmissores são fundamentais para o humor, a memória e o comportamento emocional.
Quando há deficiência de B12, podem surgir sintomas como:
Depressão
Ansiedade
Irritabilidade
Dificuldade de concentração
Problemas de memória
Confusão mental
Se a deficiência for grave e prolongada, pode causar danos neurológicos irreversíveis, como demência. Isso acontece porque a B12 ajuda a manter a bainha de mielina, que protege os nervos. Sem essa proteção, os sinais elétricos nos nervos ficam comprometidos.
Pesquisas mostram que pessoas com depressão muitas vezes têm níveis baixos de B12. Em alguns casos, a suplementação pode melhorar o humor, especialmente quando combinada com tratamentos para depressão.
Leia mais: Cuidando da sua saúde mental: o guia completo
Quem está em risco de deficiência?
A deficiência de B12 é mais comum do que se imagina. Alguns grupos têm mais risco de desenvolver essa deficiência:
Idosos: Com a idade, o estômago produz menos ácido gástrico, o que dificulta a absorção de B12.
Vegetarianos e veganos: Eles não consomem alimentos de origem animal, que são as principais fontes de B12.
Pessoas com distúrbios gastrointestinais: Doenças como gastrite atrófica, doença celíaca ou síndrome do intestino irritável afetam a absorção de B12.
Usuários de medicamentos específicos: Medicamentos como metformina (para diabetes) e omeprazol (para refluxo) podem interferir na absorção de B12.
Gestantes e lactantes: Elas têm uma demanda maior por B12.
Pessoas que fizeram cirurgia bariátrica: Esse tipo de cirurgia reduz a área do intestino que absorve a vitamina.
Sintomas de deficiência de B12
A deficiência de B12 pode se desenvolver lentamente. Os sintomas podem ser leves no início, mas, se não tratados, podem piorar. Alguns dos sinais mais comuns incluem:
Cansaço persistente
Falta de ar ao fazer esforço
Palidez
Formigamento nas mãos ou pés
Dificuldade de concentração e memória
Mudanças de humor
Língua dolorida ou vermelha
Visão turva
Desequilíbrio
Se você sentir esses sintomas, é importante procurar ajuda médica, especialmente se estiver em algum grupo de risco.
Como diagnosticar a deficiência?
O diagnóstico da deficiência de B12 é feito por meio de exames de sangue. Valores abaixo de 200 pg/mL indicam deficiência. No entanto, sintomas podem aparecer mesmo com níveis próximos de 300 pg/mL. Além da dosagem de B12, o médico pode pedir exames complementares, como:
Ácido metilmalônico
Homocisteína
Hemograma completo
Esses exames ajudam a avaliar o impacto da deficiência na função neurológica e hematológica.
Tratamento e prevenção
O tratamento da deficiência de B12 depende da gravidade do caso. Para casos leves, a suplementação oral é suficiente. Em casos mais graves ou quando há dificuldade de absorção, pode ser necessário fazer injeções intramusculares.
A prevenção é feita com uma alimentação equilibrada. Alimentos ricos em B12, como carnes e laticínios, devem ser consumidos regularmente. Para vegetarianos e veganos, a suplementação ou alimentos fortificados é necessária.
É importante nunca se automedicar. Sempre consulte um médico antes de iniciar qualquer suplementação.
Conclusão
A vitamina B12 é essencial para o corpo e a mente. Ela ajuda na produção de energia e no funcionamento do sistema nervoso. Se seus níveis de B12 estiverem baixos, isso pode afetar sua saúde de várias formas, desde cansaço até problemas neurológicos graves. Se você sentir sintomas como cansaço extremo ou dificuldades de concentração, procure um médico. Avaliar seus níveis de B12 pode ser um passo importante para melhorar sua saúde e bem-estar.
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Morango do amor para diabéticos: pode ou não pode? Veja como consumir com segurança
- agosto 4, 2025
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Morango do amor é para todos? Como pessoas com diabetes podem aproveitar doces com moderação
O morango do amor voltou com tudo nas festas, feiras e redes sociais e não é à toa. A combinação do morango fresco com uma cobertura crocante e brilhante de açúcar desperta lembranças e desejos. Mas quem tem diabetes pode comer esse doce? A resposta é: sim, com planejamento e orientação nutricional.
Neste post, a Dose Certa mostra como é possível incluir o morango do amor (e outras guloseimas) com responsabilidade na rotina de quem vive com diabetes.
O que é o morango do amor?
Tradicional em festas juninas e feiras, o morango do amor é um doce feito com a fruta in natura coberta por uma calda de açúcar endurecida. Visualmente atrativo, ele costuma conter grandes quantidades de açúcar refinado e, por isso, pode representar um pico glicêmico para quem tem diabetes.
Açúcar e diabetes: atenção aos picos
Pessoas com diabetes precisam controlar os níveis de açúcar no sangue para evitar picos de glicemia, que, quando frequentes, podem trazer complicações a longo prazo. Alimentos como o morango do amor, que contêm alto índice glicêmico, devem ser consumidos com cautela mas não precisam ser proibidos.
Dá para incluir o morango do amor na dieta?
Sim! Com algumas estratégias, é possível consumir doces como o morango do amor com mais segurança. Veja algumas orientações que os nutricionistas costumam dar:
Planeje seu dia alimentar: se quiser comer um doce à tarde, tente equilibrar as outras refeições com alimentos de baixo índice glicêmico.
Prefira comer após uma refeição equilibrada: isso reduz o impacto do açúcar no sangue.
Acompanhe os níveis de glicemia: monitore sua resposta após consumir doces, principalmente se não estiver habituado.
Consuma com moderação: um morango do amor, de vez em quando, não compromete o tratamento quando há equilíbrio.
Há alternativas mais saudáveis?
Sim. É possível adaptar a receita do morango do amor com:
- Adoçantes culinários no lugar do açúcar refinado (como eritritol ou xilitol)
- Chocolate amargo derretido, que tem menos açúcar e mais antioxidantes
- Calda de frutas com baixo índice glicêmico, como framboesa ou amora
Essas versões podem ser boas alternativas para quem quer aproveitar o sabor com menos impacto glicêmico.
A importância da orientação profissional
Cada organismo reage de forma diferente. Por isso, pessoas com diabetes devem consultar um nutricionista ou endocrinologista antes de incluir doces na dieta. A orientação profissional garante um plano alimentar personalizado e mais liberdade com segurança.
Conclusão
O morango do amor pode, sim, fazer parte da vida de quem tem diabetes desde que consumido com responsabilidade e dentro de um contexto alimentar equilibrado. O segredo está no acompanhamento, no planejamento e no cuidado contínuo com a saúde.
Leia também: Como a organização de medicamentos pode melhorar a adesão ao tratamento

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Quem toma glifage pode beber? Entenda os riscos
- agosto 4, 2025
- 8:46 am

Quem toma Glifage pode beber? Entenda a relação entre o medicamento e o álcool
Durante o tratamento com medicamentos para diabetes tipo 2, como o Glifage (cloridrato de metformina), muitas dúvidas surgem sobre o que pode ou não ser feito no dia a dia. Uma das mais comuns é: “posso beber se estiver tomando Glifage?”
Neste post, a Dose Certa explica como o álcool pode interagir com a metformina, os riscos envolvidos e o que os especialistas recomendam para que o tratamento seja eficaz e seguro.
O que é o Glifage?
O Glifage é um medicamento à base de metformina, indicado principalmente para o tratamento do diabetes tipo 2. Ele age reduzindo a produção de glicose pelo fígado, diminuindo a absorção intestinal de açúcar e melhorando a sensibilidade à insulina no organismo. Isso ajuda a manter os níveis de glicose no sangue dentro da faixa saudável.
Álcool e Glifage: o que pode acontecer?
Misturar álcool com Glifage pode ser perigoso. O principal risco dessa combinação é o desenvolvimento de acidose láctica, uma condição rara, mas grave, que ocorre quando há acúmulo de ácido lático no sangue. O álcool potencializa esse risco, especialmente em pessoas com problemas no fígado ou nos rins.
Além disso, tanto o álcool quanto a metformina podem reduzir os níveis de açúcar no sangue. Isso pode causar hipoglicemia, com sintomas como tontura, fraqueza, confusão mental, suor excessivo e até desmaios.
A longo prazo, o álcool pode prejudicar o tratamento?
Sim. O consumo frequente de bebidas alcoólicas pode prejudicar o controle da glicemia, dificultando a ação do Glifage e aumentando o risco de complicações do diabetes. O álcool também pode causar sobrecarga no fígado e nos rins, afetando a metabolização e eliminação do medicamento.
Para quem já tem histórico de doenças hepáticas, insuficiência renal ou consome grandes quantidades de álcool regularmente, o risco de efeitos adversos é ainda maior.
É proibido beber tomando Glifage?
Não há uma proibição absoluta, mas o consumo de álcool deve ser evitado ou, no mínimo, feito com muita cautela — e sempre com orientação médica. Cada pessoa responde de forma diferente ao medicamento, e a segurança do tratamento deve vir sempre em primeiro lugar.
Em geral, recomenda-se não consumir álcool em jejum ou em grandes quantidades. Também é importante ficar atento a qualquer sintoma estranho após a ingestão de bebida alcoólica durante o uso do Glifage.
Quantas horas depois de beber posso tomar Glifage?
O tempo de espera pode variar conforme a quantidade de álcool consumida, o estado de saúde do paciente e o horário habitual da medicação.
De forma geral, para quem consumiu uma quantidade moderada de álcool (por exemplo, uma taça de vinho ou uma lata de cerveja), é indicado aguardar de 12 a 24 horas antes de tomar o Glifage, especialmente se houver sinais de intoxicação alcoólica ou queda de glicose.
Se o consumo foi mais intenso ou frequente, o ideal é evitar completamente a combinação e conversar com o médico responsável.
Conclusão
Se você faz uso contínuo de Glifage, o mais seguro é evitar o consumo de álcool ou conversar com seu médico antes de beber. O risco de acidose láctica e hipoglicemia existe, e cada organismo reage de forma diferente. Por isso, manter um tratamento estável, seguro e bem orientado é fundamental para o controle do diabetes e sua saúde geral.
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Síndrome do intestino irritável: sinais e como conviver
- julho 28, 2025
- 8:00 am

A Síndrome do Intestino Irritável (SII) é uma condição intestinal comum que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Caracteriza-se por sintomas como dor abdominal, distensão, diarreia e/ou constipação, e embora não seja uma doença grave, pode ter um grande impacto na qualidade de vida de quem a vive. Compreender os sinais dessa síndrome e adotar estratégias para conviver melhor com ela é fundamental para manter o equilíbrio e o bem-estar. Neste post, vamos explorar os principais sinais da SII e oferecer dicas valiosas para lidar com os sintomas no dia a dia.
Reconhecendo os sinais da Síndrome do Intestino Irritável
O primeiro passo para gerenciar a SII é reconhecer seus sinais. Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, mas os mais comuns incluem:
Dor abdominal: Geralmente ocorre após as refeições e pode melhorar após a evacuação.
Distensão abdominal: Sensação de inchaço e desconforto na região do estômago e intestino.
Alterações no ritmo intestinal: Pode se manifestar como diarreia frequente, constipação ou até episódios alternados entre esses dois problemas.
Mucosidade nas fezes: Algumas pessoas com SII notam que suas fezes podem apresentar uma aparência diferente, com mucosidade.
Cansaço excessivo e sensação de mal-estar: Embora não seja um sintoma físico direto da SII, muitas pessoas relatam sentir-se cansadas ou com baixo nível de energia devido ao desconforto contínuo.
É importante lembrar que a intensidade e frequência desses sintomas podem variar, sendo mais leves em alguns períodos e mais intensos em outros.
Como conviver melhor com a SII
Embora a SII não tenha cura definitiva, é possível adotar medidas que ajudam a minimizar os sintomas e a melhorar a qualidade de vida. Aqui estão algumas dicas práticas para conviver com a síndrome de forma mais equilibrada:
1. Adote uma alimentação balanceada
Alguns alimentos podem desencadear os sintomas da SII, como café, alimentos gordurosos, laticínios e certos tipos de carboidratos. Identificar e evitar esses alimentos pode ajudar a reduzir os episódios de desconforto. Uma alimentação rica em fibras (principalmente aquelas solúveis), como frutas, legumes e grãos integrais, pode ajudar a regular o trânsito intestinal. Para quem sofre com constipação, aumentar a ingestão de fibras é essencial. Já no caso da diarreia, a moderação é importante.
2. Mantenha-se hidratado
Beber bastante água durante o dia é crucial para quem tem SII, principalmente para evitar a desidratação, que pode ocorrer em episódios de diarreia. A água também auxilia no bom funcionamento do intestino, melhorando o trânsito intestinal.
3. Pratique atividades físicas regularmente
O exercício físico pode ser um grande aliado na melhoria dos sintomas da SII. Caminhadas leves, yoga ou atividades de baixo impacto ajudam a estimular o funcionamento intestinal, além de reduzir o estresse, que é um fator comum para a intensificação dos sintomas.
4. Gerencie o estresse
O estresse emocional pode piorar os sintomas da SII, causando crises mais intensas. Técnicas de relaxamento, como meditação, mindfulness ou até mesmo simples pausas durante o dia para respirar profundamente, podem ser muito eficazes para controlar a ansiedade e o estresse. Dedique tempo para cuidar de sua saúde mental!
5. Considere tratamentos médicos
Em alguns casos, os sintomas da SII podem ser controlados com medicamentos prescritos por um médico. Laxantes suaves para a constipação, antidiarreicos ou até remédios para aliviar a dor podem ser opções de tratamento. Além disso, alguns pacientes se beneficiam de probióticos, que ajudam a regular a flora intestinal e a reduzir sintomas como o inchaço.
O impacto psicológico da SII
É comum que pessoas com SII também lidem com dificuldades emocionais devido aos sintomas frequentes e imprevisíveis. O medo de ter uma crise durante o trabalho, em um evento social ou em viagem pode gerar ansiedade constante. Por isso, é importante procurar apoio psicológico, caso sinta que a condição está afetando sua saúde mental. Terapias como a psicoterapia cognitivo-comportamental (TCC) podem ajudar a lidar com a ansiedade e o estresse relacionados à SII.
Conclusão
Viver com a Síndrome do Intestino Irritável pode ser desafiador, mas com as estratégias certas, é possível minimizar os sintomas e ter uma vida plena e equilibrada. Manter uma alimentação saudável, praticar exercícios, gerenciar o estresse e buscar apoio médico são passos fundamentais para conviver melhor com a SII. E, principalmente, lembre-se de que você não está sozinho e muitas pessoas enfrentam a mesma condição e, com o tempo, aprendem a controlar os sintomas de maneira eficaz.
Se você está lidando com a SII, busque apoio médico e experimente diferentes abordagens até encontrar o que funciona melhor para o seu corpo. Com paciência e cuidados adequados, é possível viver bem e com qualidade.
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Lisdexanfetamina: para que serve e quais são os efeitos
- julho 23, 2025
- 8:00 am

O que é lisdexanfetamina
A lisdexanfetamina é um medicamento de uso controlado, pertencente à classe dos psicoestimulantes. Ela é comercializada no Brasil sob nomes como Venvanse, e tem como princípio ativo uma substância que é convertida em dextroanfetamina no organismo.
Sua ação principal é atuar sobre neurotransmissores do cérebro, como dopamina e noradrenalina, ajudando a melhorar o foco, o controle da impulsividade e a regulação do comportamento.
Para que serve a lisdexanfetamina
No Brasil, a lisdexanfetamina é aprovada pela Anvisa para dois usos principais:
Tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) em crianças a partir de 6 anos, adolescentes e adultos
Tratamento da compulsão alimentar moderada a grave em adultos
No TDAH, o medicamento ajuda a reduzir sintomas como desatenção, hiperatividade e impulsividade. Já nos quadros de compulsão alimentar, o uso é indicado quando há episódios frequentes de ingestão exagerada de alimentos, com perda de controle e sofrimento associado.
Como age no organismo
A lisdexanfetamina é considerada um pró-fármaco, ou seja, ela só se torna ativa depois de metabolizada no organismo. Isso reduz o risco de abuso e oferece uma liberação mais gradual do princípio ativo.
O efeito terapêutico costuma aparecer dentro de 1 a 2 horas após a administração oral, com duração que pode chegar a 12 horas — por isso, o uso é geralmente feito uma vez ao dia, pela manhã.
Efeitos colaterais mais comuns
Como qualquer medicamento, a lisdexanfetamina pode causar efeitos adversos, que variam de pessoa para pessoa. Os mais frequentes são:
Diminuição do apetite
Dor de cabeça
Insônia ou dificuldade para dormir
Boca seca
Irritabilidade
Aumento da frequência cardíaca
Ansiedade leve
Esses efeitos devem ser monitorados, principalmente nas primeiras semanas de tratamento. Em caso de reações mais intensas, o médico pode ajustar a dose ou considerar outras opções terapêuticas.
Cuidados importantes no uso
Por ser um medicamento de ação no sistema nervoso central, a lisdexanfetamina deve ser usada somente com prescrição médica e acompanhamento contínuo.
Alguns cuidados essenciais incluem:
Não interromper o tratamento por conta própria
Comunicar ao médico qualquer efeito adverso persistente
Não compartilhar o medicamento com outras pessoas
Evitar o uso em horários próximos ao sono
Realizar avaliações periódicas, incluindo pressão arterial e frequência cardíaca
Além disso, a retenção da receita é obrigatória, já que se trata de um medicamento sujeito a controle especial (tarja preta), conforme normas da Anvisa.
Como a Dose Certa pode ajudar
Quem faz uso contínuo de medicamentos como a lisdexanfetamina pode se beneficiar da organização em box por dose e horário, oferecida pela Dose Certa. Isso evita esquecimentos e torna mais prático o acompanhamento diário, especialmente para quem precisa tomar outras medicações associadas.
Nosso serviço também contribui com o uso seguro, ajudando a garantir que o tratamento ocorra conforme prescrito, com mais autonomia e tranquilidade para o paciente e sua família.
Conclusão
A lisdexanfetamina é uma importante ferramenta no tratamento do TDAH e da compulsão alimentar, com eficácia comprovada e uso cada vez mais comum no Brasil. No entanto, seu uso exige acompanhamento profissional, responsabilidade e atenção aos efeitos.
Quando bem conduzido, o tratamento pode promover mudanças significativas na qualidade de vida de adultos e crianças.
Leia mais:
https://www.raiadosecerta.com.br/blog
Fontes:
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) – Bulário eletrônico
FDA – Food and Drug Administration, EUA
Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA)
Manual MSD – Lisdexanfetamina
Revista Brasileira de Psiquiatria, 2022